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Um Cheiro a Terra na Suavidade do Alecrim do Monte
Renovo-me sempre
Quando me perco
Nos caminhos da incerteza
A morte que cai por terra
Desfaz-se em pedaços
E a luz que anda a monte
Traz paisagens
De um mundo triste
E a solidão chora!
Chora pela terra agreste
Que a viu nascer
Antes do tempo
Eu quero um sorriso nu
Onde a desgraça se perde
Em avenidas estreitas
Quero a livre vontade dos povos
Saciada em ti
E a voz canta !
Canta nos rios
Que ficaram perdidos
Na terra de ninguém
O sonho é colorido!
Na face rosada
Há um rosto magro
E plantado na tez
A suavidade do alecrim do monte
E a boca sorri !
Em lábios fartos
Deitam-se os dias calmos
E cobrem-se da cor da paz
Busco-a inteira
Na esperança de cair
Por sobre a terra
Uma flor do monte
Que se abre a nós
E a nudez é plena!
Tem no olhar a plenitude
Volúpia escondida
Sobre o mar
Quero penetrar-lhe
Sem saber quem sou
Límpida da cor das águas
Plantarei nas ondas
Cascatas guardadas nos meus olhos
E o corpo é um ritual!
Dança sempre
Na esperança de ter
Um mundo a sorrir
E ele sorri sem parar
Busca-me um corpo nu
Um cheiro a terra
E um rio que se esquece
De dançar no mar
Dolores Marques
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Poesia :
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Comentários
Re: Um Cheiro a Terra na Suavidade do Alecrim do Monte
Que ficaram perdidos
Um beijimho para si,e os meus parabéns
gosto da sua escrita. 8-)
Re: Um Cheiro a Terra na Suavidade do Alecrim do Monte
A voz canta, a boca sorri.
Belas imagens, abraçadas em forma de poema.
Gostei.
bjs
Re: Um Cheiro a Terra na Suavidade do Alecrim do Monte
Fiquei fascinada neste cheiro poetico de pura poesia.
Beijos