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Um Corpo na Castidade

Tantos amores,
Tantos calores,
Tantos ardores.

Nada além de desilusão.
Nada além de fadigação.

Um corpo cansado,
Um corpo desatinado,
Onde não resta esperança,
Onde não resta aliança.

De um dia entregar-se,
De um dia desenfrear-se,
A quem possa prender,
A quem possa preencher.

Pois não acreditara,
Pois não mais esperara,
Que exista doação,
Que exista atração,
Que possa superar,
Que possa amar.

Não há começo,
Não há fim,
O que há:
Apenas,
Um corpo,
Entregue,
A castidade.

Não daquelas,
Onde clérigos se escondem,
Mas daquelas,
Onde a liberdade responde.

Não há como nessa complexidade,
Não há como nessa banalidade,
Acreditar, que exista alguém:
Para amar, entrelaçar, acreditar.

MARTINS, S. M.

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sexta-feira, julho 1, 2011 - 01:32

Poesia :

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unapoetisa

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