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UMA CARTA
Uma carta
Um amigo escreveu uma carta antes de morrer,
Não vai ser lida, o outro morreu antes de a ler.
A carta guardava um grande segredo, nunca foi violada,
Porque a carta nunca mais foi encontrada.
Eu sei o que a carta de tão importante continha,
Porque a vi escrever, linha após linha.
O seu segredo vai morrer também comigo,
Porque segredo me foi pedido pelo meu amigo.
Se alguém esta carta vier a encontrar,
E esse alguém optar pela sua divulgação,
Vai cometer uma vil e grande traição.
Estou convencido que, quem a carta encontrou,
Leu só para si e o seu segredo não revelou,
Pois ela ameaçava de morte quem a desvendasse,
E pedia severamente que se calasse.
O tempo foi andando sem regresso,
E ao tempo, com muito fervor eu lhe peço,
Que me envie essa carta pela força do vento,
Para que não cause noutras mãos qualquer lamento,
E o seu segredo pelo fogo por mim seja calado,
Para que mais ninguém pelo segredo seja magoado.
Uma noite sonhei que a carta estava no meu correio,
Sem fazer ideia como ela para aqui veio.
Ao acordar fui ver se o sonho era realidade,
Fiquei pasmado, lá estava a carta, o sonho era verdade.
Abri, reli e da carta saiu uma voz que dizia:
Estás a sonhar, isto não passa duma fantasia,
Da tua mente que delira e está doente,
E ela te atraiçoa e te mente.
Sonhei que tinha acordado, estava sonhando,
Levantei – me, saí à rua e fui andando,
Pois, não me importei, os sonhos sempre acontecem,
Tantas e tantas fantasias eles nos tecem.
Não sei o que me deu para esta história escrever,
É apenas ficção do que pode acontecer.
Tavira, 20 de Julho de 2009- Estêvão
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