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Uma geração que não pensa

Mesmo o homem que afunda no silêncio
Carrega o eco do mundo nos ossos.
Pois o barro de que foi feito não é só seu,
Mas também da lama
Pisada por tantos outros pés.

A indiferença dos outros
É uma doença
Que se alastra pela alma do tempo.
E se ele — o triste — não vigia,
Torna-se espelho daquilo que odeia.

Uma geração que não pensa
Cava buracos onde o futuro tropeça.
E o homem triste, mesmo cansado,
Sabe que o chão também é seu.

Ele se importa porque,
No fundo, ainda sangra verdade.
A tristeza é o preço
De quem não se cegou por completo.

A mácula do mundo não é uma mancha na pele,
Mas um incêndio nas entranhas.
E até quem desistiu de correr
Sente o calor do fogo.

Porque a beleza ainda sussurra,
Mesmo quando o grito é surdo.
E o homem triste, ferido de lucidez,
Não pode ignorar
O que fere tudo que é sagrado.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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segunda-feira, maio 26, 2025 - 18:42

Poesia :

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Odairjsilva

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Comentários

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Muito atual

.
.
.
.
Infelizmente é uma nova era
De confusão e tristeza, essa era da tecnologia, onde os sentidos estão sendo trocados sem nenhuma percepção.

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É uma grande verdade.

É uma grande verdade. Precisamos alertar sobre a importância da leitura.

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