CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Uma luz branca
Se a vida é a sucessão
De dias e de noites
Que seja ela em progressão
Temporizada
Por um relógio de sol
Erguido no pátio interior
De um templo de contemplação.
Onde cada hora lhe comporte
A luz serena da razão
E que mais nítidas lhe torne
As turvas imagens da visão.
Este que aqui se apresenta aos caídos,
trás o sabor da terra na boca
e a vontade do vento presa nos pés.
É este estágio supremo
Que suspende o tempo
Sem o parar
Onde se atinge o equilíbrio
Sem atentar
Ao que, de real
Uma mentira tem de verdade
Descoberta
Por uma encoberta realidade.
Este que aqui se apresenta aos caídos,
mata a sede nas poças de chuva
e a fome nas pedras das encostas, viradas ao mar.
Seja a vida esta progressão
Temporizada
De dias e de noites iguais
Até ao juízo final, onde a morte
É a sucessão, anteriormente
Anunciada.
E da vida então vivida
Que se proceda no fim, à mutação
Quando a alma abandona o corpo
E se dê a comunhão
Do ser e do tempo já expirado
Com o restante universo
À luz de uma luz sempre branca.
Nuno Marques
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1680 leituras
Add comment
other contents of nunomarques
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | O último dia da minha vida | 4 | 501 | 05/15/2010 - 00:54 | Português | |
Poesia/Geral | Paragens | 5 | 426 | 05/17/2010 - 22:04 | Português | |
Poesia/Aforismo | Vigília | 2 | 370 | 07/06/2010 - 12:42 | Português | |
Poesia/Dedicado | Rainbowsky (Desafio poético) | 5 | 415 | 08/31/2010 - 23:55 | Português | |
Poesia/Aforismo | Ópio, teu corpo | 2 | 446 | 09/10/2010 - 02:49 | Português | |
Poesia/Aforismo | Sou apenas o espaço que ocupo no tempo | 3 | 419 | 09/11/2010 - 00:56 | Português | |
Poesia/Aforismo | Imaginação | 3 | 1.062 | 09/27/2010 - 18:17 | Português | |
Fotos/ - | 3051 | 0 | 1.618 | 11/23/2010 - 23:53 | Português | |
Fotos/ - | 3052 | 0 | 1.526 | 11/23/2010 - 23:53 | Português | |
Fotos/ - | 3118 | 0 | 1.457 | 11/23/2010 - 23:54 | Português | |
Poesia/Desilusão | É natal, e há sinos a tocar lá fora. | 2 | 2.912 | 12/21/2010 - 16:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Ponto de partida | 2 | 1.072 | 12/22/2010 - 21:34 | Português | |
Poesia/Meditação | Uma luz branca | 4 | 1.680 | 01/08/2011 - 23:54 | Português | |
Poesia/Tristeza | A fresta | 2 | 749 | 01/17/2011 - 11:56 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 0 | 1.142 | 01/25/2011 - 21:42 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 931 | 01/26/2011 - 14:49 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 1.447 | 01/26/2011 - 14:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Desordem de Chronos | 3 | 1.483 | 02/20/2011 - 19:07 | Português | |
Poesia/Aforismo | O abismo (Do ser) | 5 | 831 | 02/24/2011 - 15:23 | Português | |
Poesia/Geral | Poema Suspenso | 2 | 927 | 02/28/2011 - 00:52 | Português | |
Poesia/Geral | Depois de todo este silêncio que gritei | 4 | 1.288 | 04/12/2011 - 01:24 | Português | |
Poesia/Geral | Navios fantasma | 0 | 1.144 | 05/13/2011 - 18:37 | Português | |
Poesia/Amor | Ondas de impacto | 2 | 1.380 | 07/08/2011 - 02:48 | Português | |
Poesia/Geral | O complicado é pensar sobre... | 2 | 1.238 | 09/01/2011 - 10:23 | Português | |
Poesia/Geral | Hoje, espero mais um pouco | 3 | 1.411 | 10/15/2011 - 16:04 | Português |
Comentários
Uma luz branca/Nuno
Nuno,
Poema encantador, de uma beleza rara .A tua sensibilidade profunda de grande poeta cristalizou-se na excelência desse poema.
Adorei!!
Beijo
Suzete.
,
A luz...
Olá amigo!
Uma luz sempre branca que não poderia ter outro fim senão a beleza deste poema.
Este que aqui se apresenta aos caídos,
mata a sede nas poças de chuva
e a fome nas pedras das encostas, viradas ao mar.
Mais um poema para juntar à galeria daqueles que merecem ser lidos, relidos e apreciados.
Um abraço
rainbowsky
Soberba
Soberba a contrução.
A quietude de uma meditação, afecta aos tempos que passa, num relógio errante e divagante na alma do poeta.
O inrtercalar do devaneio com a ansia de querer a bom porto chegar!
Gostei bastante!
Soberba
Soberba a contrução.
A quietude de uma meditação, afecta aos tempos que passa, num relógio errante e divagante na alma do poeta.
O inrtercalar do devaneio com a ansia de querer a bom porto chegar!
Gostei bastante!