CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Uma nau sem rumo
UMA NAU SEM RUMO
Sobre decidirmos cada um seguir seu rumo...
Quando o mar do peito
Está tão revolto,
Por mais que eu fixe
O meu olhar na linha
Triste do horizonte,
O meu coração
É o sol que se põe
Enquanto essas nuvens
Rumo às trevas sangram
O calor de um riso.
Quando o mar do peito
Está tão revolto
E mal se vê a triste
Linha do horizonte,
De mais nada adianta
Eu sangrar as mãos
Tentando impedir
Que as velas se rasguem,
Se é o gelido vento
Minha solidão.
Quando o mar do peito
Assim tão revolto
Que as estrelas caem
Da noite encerrada
Em olhos fechados,
Para confundirem-se
Com o sal das águas,
Não passa o horizonte
De mais um sorriso
Que me dói... Invertido.
Quando o mar do peito
Está tão revolto,
Sem sorrisos, sem
Estrelas no céu,
A mente se torna
Uma nau sem rumo.
Abril de 2017
Olinda – Pernambuco – Brasil
Autor: Adolfo J. de Lima.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3426 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte II | 0 | 850 | 07/05/2011 - 18:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | "A beleza está nos olhos de quem vê" Parte III | 0 | 1.341 | 07/05/2011 - 18:58 | Português | |
Poesia/Geral | "Cristo crucificado!" | 0 | 852 | 05/28/2011 - 01:47 | Português | |
Poesia/Soneto | "Deus está morto!" | 5 | 3.592 | 11/13/2021 - 12:35 | Português | |
Poesia/Intervenção | "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." | 2 | 4.327 | 11/15/2012 - 19:58 | Português | |
Poesia/Amor | "Vendido!" | 0 | 1.100 | 10/26/2012 - 12:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | (Des)Crenças | 0 | 1.244 | 05/30/2012 - 17:53 | Português | |
Poesia/Amizade | (Des)culpa | 0 | 1.369 | 09/03/2011 - 21:22 | Português | |
Poesia/Soneto | 003 | 4 | 1.618 | 12/16/2011 - 11:14 | Português | |
Poesia/Geral | 17 | 0 | 1.437 | 11/17/2012 - 07:49 | Português | |
Anúncios/Outros - Oferece-se | 17 | 0 | 4.354 | 11/17/2012 - 07:52 | Português | |
Poesia/Desilusão | 18 - Uísque | 2 | 3.759 | 03/18/2018 - 20:28 | Português | |
Poesia/Soneto | 25 de dezembro II | 1 | 744 | 05/03/2012 - 22:44 | Português | |
Poesia/Soneto | A Bailarina | 4 | 1.775 | 09/30/2012 - 22:37 | Português | |
Poesia/Erótico | A Barbara Sá e Natália Melo | 2 | 985 | 01/28/2013 - 20:09 | Português | |
Poesia/Soneto | A dúvida | 5 | 763 | 05/29/2012 - 23:42 | Português | |
Poesia/Soneto | A dúvida (continuação) | 1 | 754 | 05/20/2012 - 21:56 | Português | |
Poesia/Soneto | A Existencialidade das crises ou crises existenciais | 0 | 950 | 11/26/2012 - 23:37 | Português | |
Poesia/Soneto | A flor deixada na lápide de Augusto dos Anjos | 1 | 2.142 | 10/17/2012 - 02:40 | Português | |
Poesia/Soneto | À Gentileza (por Timidez) | 2 | 1.022 | 12/20/2011 - 21:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | A Jorge Humberto | 2 | 1.592 | 06/08/2012 - 20:10 | Português | |
Poesia/Paixão | À Lua | 0 | 1.493 | 05/17/2011 - 01:18 | Português | |
Poesia/Dedicado | À luz | 4 | 1.064 | 06/14/2012 - 22:58 | Português | |
Poesia/Soneto | À luz de minhas manhãs | 0 | 1.063 | 12/06/2011 - 00:31 | Português | |
Poesia/Soneto | À mãe minha que eu tanto amo... | 2 | 1.062 | 11/19/2011 - 04:53 | Português |
Comentários
Por mais que eu fixe o horizonte
com meus olhos tão fechados,
Sempre de olho!
Eu não me daria o luxo de fechar os olhos nesses momentos... Eu não me perdoaria o luxo.