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Uma noite na morte
O amor jamais dançará com a distância
E sim
Na harmonia escura calçada em lágrimas notívagas
Mesmo assim gestos na maquilagem
Sussurram na face uma delicada e suave polidez
Um sorriso que enche o vazio e o solitário,
Uma imagem baleada sangra uma memória
Beijos de flores de infinitas cores
Secam e encontram o espírito na escuridão
Qual escolha fomenta desejos e nostalgias?
Ela escolheu sem pensar seu toque,
Sua palavra e sua mundana eufratiana tristeza
Nesta terra planta-se alguma forma de ver na vida
As dores que um corpo ou essência pode causar
As lembranças saltam em jardins da história
Quantas vezes o choro espera a tempestade
E quantas vezes mais a ânsia aguardará calmamente a chuva passar
Que da varanda as mãos lutam contra as grades dos pingos
As escadas trazem torneadas pernas
Be blue
Be blue now
Estuda-se roupas
E roupas descobrem perfeitos corpos na odisséia da sensualidade
O feitiço é lançado e a magia habita com prazer a saudade
Quando houve o salto da liberdade de dois amantes
Um diamante se partiu
Na cama só o quarto pode explicar
Que mesmo com o coração machucado
Ela botou borboletas vivas voando em nossa cama.
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Poesia :
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Comentários
Re: Uma noite na morte
Alcantara!
Uma noite na morte
Na cama só o quarto pode explicar
Que mesmo com o coração machucado
Ela botou borboletas vivas voando em nossa cama.
Gostei
MarneDulinski
Re: Uma noite na morte
Belo poema!
Parabéns,
Grande abraço,
REF
Re: Uma noite na morte
Espero que seja em jardins da história que sua poesia permaneça, para que outras pessoas possam ter o prazer de ler tão belos versos.
Re: Uma noite na morte
Que grande escrito
Adorei
Abraço