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Uma noite na morte

O amor jamais dançará com a distância
E sim
Na harmonia escura calçada em lágrimas notívagas
Mesmo assim gestos na maquilagem
Sussurram na face uma delicada e suave polidez

Um sorriso que enche o vazio e o solitário,
Uma imagem baleada sangra uma memória
Beijos de flores de infinitas cores
Secam e encontram o espírito na escuridão

Qual escolha fomenta desejos e nostalgias?

Ela escolheu sem pensar seu toque,
Sua palavra e sua mundana eufratiana tristeza

Nesta terra planta-se alguma forma de ver na vida
As dores que um corpo ou essência pode causar

As lembranças saltam em jardins da história

Quantas vezes o choro espera a tempestade
E quantas vezes mais a ânsia aguardará calmamente a chuva passar
Que da varanda as mãos lutam contra as grades dos pingos

As escadas trazem torneadas pernas

Be blue
Be blue now

Estuda-se roupas
E roupas descobrem perfeitos corpos na odisséia da sensualidade

O feitiço é lançado e a magia habita com prazer a saudade
Quando houve o salto da liberdade de dois amantes
Um diamante se partiu

Na cama só o quarto pode explicar

Que mesmo com o coração machucado
Ela botou borboletas vivas voando em nossa cama.

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quarta-feira, outubro 28, 2009 - 22:29

Poesia :

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Alcantra

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Uma noite na morte

Alcantara!

Uma noite na morte
Na cama só o quarto pode explicar

Que mesmo com o coração machucado
Ela botou borboletas vivas voando em nossa cama.
Gostei
MarneDulinski

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Uma noite na morte

Belo poema!

Parabéns,
Grande abraço,
REF

imagem de Anita

Re: Uma noite na morte

Espero que seja em jardins da história que sua poesia permaneça, para que outras pessoas possam ter o prazer de ler tão belos versos.

imagem de jopeman

Re: Uma noite na morte

Que grande escrito
Adorei
Abraço

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