CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vício torturante do coração
Quero apenas alçar os voos mais altos
Mesmo sabendo que não tenho asas
E que o sol escaldante pode derreter a cera
Fazendo com que eu caia no mar imenso
Dessa solidão que atormenta minha caminhada.
Ouço o vento soprar mansamente
Uma brisa que assovia uma canção bem triste
Enquanto meus pés pisam as folhas
Que caíram na madrugada fria
De forma que só as estrelas puderam ver.
Há em mim um medo terrível do amanhecer
Da dor que posso causar a alguém
Que não evitará de olhar em meus olhos
Sentindo um calor alcançar o coração
Na esperança de viver um grande amor.
Ah! Se soubesses a distância
Em que meus sonhos estão no horizonte
Saberia que não pode haver esperança
Para o raio do sol a brilhar
Em meio as árvores das campinas.
O vício torturante do coração
Que não soube acreditar na fagulha
Do amor que começava a arder
Mas que foi sufocado pela angústia
De uma vontade louca de esquecer.
Não adianta chorar pelos cantos
Nem sangrar o coração com torturas
Pois a linha do horizonte é distante
Imperceptível ao olhar atormentado
De uma mente que divaga o tempo todo.
Não vejo mais aquela luz
Que brilhava no caminho tão reluzente
Em seu lugar há uma sombra
E na escuridão silenciosa e assustadora
Só vejo o vulto do espectro desse amor.
Da boca não sai nem uma palavra mais
Que possa esclarecer alguma coisa
Apenas a tormenta dos fantasmas
Rondam a minha imaginação
Esperando esse novo amanhecer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1686 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Coração | 3 | 2.077 | 09/02/2009 - 14:30 | Português | |
Poesia/Aforismo | Preciso | 3 | 2.430 | 09/02/2009 - 08:19 | Português | |
Poesia/Meditação | Parasitas Sociais | 1 | 2.075 | 08/30/2009 - 12:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | Nenhum de nós | 3 | 1.321 | 08/29/2009 - 09:01 | Português | |
Poesia/Geral | Que o Inferno vá para o Inferno | 2 | 2.449 | 08/28/2009 - 03:54 | Português | |
Prosas/Contos | Nem Santo, Nem Demônio | 1 | 1.488 | 08/26/2009 - 16:13 | Português | |
Poesia/Geral | A Negação do Ser | 2 | 1.682 | 08/26/2009 - 12:19 | Português | |
Poesia/Amizade | Seguindo Adiante | 4 | 2.271 | 08/26/2009 - 12:17 | Português | |
Poesia/Aforismo | Um Verso de Amor | 2 | 2.083 | 08/26/2009 - 03:22 | Português | |
Poesia/Amor | Uma Carta de Amor | 1 | 1.747 | 08/26/2009 - 03:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Às Margens do Rio Paraguai | 8 | 1.953 | 08/26/2009 - 03:17 | Português | |
Poesia/Tristeza | Outra Noite | 4 | 2.751 | 08/24/2009 - 21:04 | Português | |
Poesia/Amor | O Éden é Você | 6 | 3.763 | 08/21/2009 - 22:36 | Português | |
Poesia/Meditação | O Que é o Amor? | 7 | 3.482 | 08/20/2009 - 02:06 | Português | |
Poesia/Desilusão | Quando o Coração Não Tem a Resposta | 4 | 3.349 | 08/19/2009 - 01:29 | Português | |
Poesia/Tristeza | A Solidão Que Me Assusta | 6 | 568 | 08/18/2009 - 22:22 | Português | |
Poesia/Tristeza | Seriam os dias tão solitários assim | 4 | 947 | 08/18/2009 - 22:18 | Português | |
Poesia/Canção | A Canção do Amor Eterno | 4 | 5.168 | 08/18/2009 - 22:15 | Português | |
Poesia/Desilusão | Feche a porta ao sair | 5 | 901 | 08/16/2009 - 16:31 | Português | |
Poesia/Amor | Por Te Amar Tanto Assim | 3 | 878 | 08/15/2009 - 18:34 | Português | |
Poesia/Amor | Amor... Não de Palavras | 3 | 622 | 08/14/2009 - 19:55 | Português | |
Poesia/Paixão | Destino ou Devaneios? | 4 | 983 | 08/14/2009 - 18:31 | Português | |
Poesia/Desilusão | Nada é como era antes... | 5 | 1.694 | 08/13/2009 - 02:39 | Português | |
Poesia/Meditação | E agora, animal? | 3 | 2.433 | 08/12/2009 - 11:47 | Português | |
Poesia/Amor | O Vale de Ossos Secos | 1 | 1.471 | 08/11/2009 - 23:15 | Português |
Add comment