CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vai-te, Ó Gigante
Quando saíste, e, contigo, a luz levaste
Cruel castigo, me ditaste
Por ele eu me fadigo
Mendigo…
Mergulhado na escuridão,
Desolado
Vida pálida; branco papel
Borrão,
Cutelo.
Ó martelo, que me massacras alma, e coração,
Porque, de mim, não tens compaixão?
Oh pavor…
Horror
Imensidão latente
Sufocante desventura
Morte prematura
Permanente,
Como tu me atormentas, imensamente, e me sufocas, o coração…
Se voltasses, e me olhasses
Se visses o tremor, de meu lábio; de minha mão…
O temor, de minha alma, que não mais encontra a calma…
Também tu tremerias
E, se não fora por amor,
Por compaixão,
Decerto, à minha cabeceira pernoitarias
Ó mar tempestuoso, onde me lancei, e me afogo
Te rogo
Não deixes que parta a sereia, que, fugitiva, passiva, me deixa à deriva
Pois ela tem a minha alma cativa
Adamastor…
Afugenta o vampiro,
Esse morcego, sinistro,
Que me consome o sossego
Vai-te solidão
Devassidão!
Monstro impiedoso
Ditador de injustiça, gritante
Estupor,
Que, por minh`alma, disseminas a dor.
Tu és ditoso, ignorante!
Vai-te, tu, ó Gigante Adamastor, pois, que a meu âmago atormentas
Tu, és horror, que não ministro
Vai-te, ó horrenda expectativa, promissiva, passiva
Se, apenas, de ilusão tu me alimentas…
apsferreira
Mulher bonita é difícil viver sem ti...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 603 leituras
Add comment
other contents of apsferreira
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | ... | 5 | 1.727 | 12/23/2009 - 02:18 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aconchego | 4 | 859 | 12/22/2009 - 13:52 | Português | |
Poesia/Aforismo | Poeta, moribundo. | 7 | 954 | 12/20/2009 - 19:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Enganos... | 6 | 1.573 | 12/20/2009 - 02:55 | Português | |
Poesia/Amor | Obsessão | 3 | 2.103 | 12/18/2009 - 23:16 | Português | |
Poesia/Meditação | Incoerência | 2 | 929 | 12/18/2009 - 23:09 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Adeus dos Lírios | 5 | 880 | 12/18/2009 - 13:06 | Português | |
Poesia/Aforismo | Poesia pr` à Vida | 4 | 890 | 12/15/2009 - 11:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Lágrima | 4 | 910 | 12/15/2009 - 02:21 | Português | |
Poesia/Tristeza | Mãe... | 3 | 886 | 12/14/2009 - 12:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Declaração de Amor | 4 | 1.316 | 12/13/2009 - 22:13 | Português | |
Poesia/Soneto | Prostração | 6 | 986 | 12/12/2009 - 01:52 | Português | |
Poesia/Soneto | Meu Crédulo Coração | 5 | 1.114 | 12/12/2009 - 01:39 | Português | |
Poesia/Meditação | A Filha das Ondas do Mar | 5 | 894 | 12/12/2009 - 01:26 | Português | |
Poesia/Dedicado | Esperança | 3 | 717 | 12/09/2009 - 17:33 | Português | |
Poesia/Dedicado | Botão de rosa | 5 | 927 | 12/09/2009 - 03:13 | Português | |
Poesia/Meditação | Amor é Liberdade | 5 | 942 | 12/08/2009 - 01:12 | Português | |
Poesia/Paixão | Vem, meu amor... | 4 | 1.010 | 12/06/2009 - 23:24 | Português | |
Poesia/Dedicado | Euforia (Saudade) | 6 | 1.013 | 12/06/2009 - 22:14 | Português | |
Poesia/Aforismo | Que faço, agora? | 1 | 708 | 12/05/2009 - 00:26 | Português | |
Poesia/Aforismo | Homem chora...? | 5 | 776 | 12/02/2009 - 01:46 | Português | |
Poesia/Amor | A Rajada | 4 | 1.036 | 12/01/2009 - 02:03 | Português | |
Poesia/Paixão | Paixão | 4 | 653 | 11/29/2009 - 21:03 | Português | |
Poesia/Aforismo | Que faço da saudade? | 5 | 1.204 | 11/29/2009 - 00:37 | Português | |
Poesia/Aforismo | O encanto, que eu canto. | 5 | 1.113 | 11/27/2009 - 04:12 | Português |
Comentários
Re: Vai-te, Ó Gigante
Sente-se o desespero nas palavras e a dor nas entrelinhas amigo :-( mas MARAVILHOSO no seu 'todo'.
Adorei Albano!
beijos meu amigo e um bom fim de semana cheio de paz...
Re: Vai-te, Ó Gigante
Belíssimo poema, forte e muito intenso.
Abraço
Nuno
Re: Vai-te, Ó Gigante
Ó mar tempestuoso, onde me lancei, e me afogo
Te rogo
Não deixes que parta a sereia, que, fugitiva, passiva, me deixa à deriva
Pois ela tem a minha alma cativa...
Valente, um estilo que não te conhecia!!!
Soberbo!!!
:-)
Re: Vai-te, Ó Adamastor
Querido Albano,
Este é dos teus o que mais gostei, ao mesmo tempo que ele eleva a alma em aflição revela a serenidade de um puro coração.
Quando saíste e, contigo, a luz levaste
Cruel castigo, me ditaste
Se voltasses, e me olhasses
Se visses o tremor, de meu lábio; de minha mão…
O temor, de minha alma, que não mais encontra a calma…
Também tu tremerias
E, se não fora por amor,
Por compaixão,
Decerto, à minha cabeceira pernoitarias.
Lindo.
Beijos no coração
Cecilia Iacona