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Valha-me Deus!
Valha-me Deus,
dos encantos dessa virgem,
nos meus sonhos és constante,
meus grilhões tem tua origem.
Valha-me Deus,
dessa fonte de estultícia,
me deitando sobre os olhos,
toda espécie de malícias.
Valha-me Deus,
dessa musa sedutora,
que me impôs tão grande fardo,
nos limites da loucura.
Valha-me Deus,
desse anjo decaído,
me induzindo rumo a árvore,
de um fruto proibido.
Valha-me Deus,
do regaço desse recanto,
de joelhos sobre o pranto,
jaz meu coração envolto.
obra registrada na fundação biblioteca nacional e pertencente ao livro "as borboletas não choram".
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Poesia :
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Comentários
Re: Valha-me Deus!
Cleber,
Valha-me Deus...são os encantos que fazem perder a cabeça, ainda por cima fruto proibido, é sempre o mais apetecido.
bjo :-)
Re: Valha-me Deus!
LINDO POEMA, BELEZA!
MarneDulinski
Re: Valha-me Deus!
Cleber,
Um anjo decaído que não podemos ficar sem.
Muito bom poema.
Um abraço,
REF