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VELHAS CARCAÇAS
Velhas carcaças
Ó velhas carcaças, que andais a fazer?
Desimpeçai – me o caminho, deixai – me crescer.
Carcaças seremos mas vais precisar delas,
Quando a tua memória precisar de janelas,
Para veres o horizonte da tua sabedoria,
Que fica ainda muito longe como a noite do dia.
Que tendes que me sirva para o meu viver?
Temos a sabedoria de carcaças que serve para o teu saber,
Não é bom que desprezes os conhecimentos que temos,
Ensinamentos são precisos desde que nascemos,
Pois ninguém nasce ensinado, tens muito que aprender,
Desde o teu engatinhar até ao teu morrer.
A juventude não é eterna, em carcaça podes não acabar,
Sê humilde no teu eu e nas vitórias que vais ganhar,
Nas derrotas que vais ter ganha forças para vencer,
Sozinho nada se ganha, esta certeza podes ter,
Vais precisar das velhas carcaças como dos teus dois braços,
Assim como da certeza dos teus próprios passos.
Peço desculpa, pela minha juventude e pela minha inexperiência,
Pois a minha arrogância é fruto da minha vivência,
Carcaças sois certamente, pois a idade não mente,
Tendes a sabedoria duma vida velha que o tempo consente,
Por isso, eu quero ser vosso discípulo se podeis considerar,
Para que chegue também a carcaça para vos representar.
Tavira, 26 de Junho de 2009 - Estêvão
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Comentários
POEMA
Obrigado Sofia pelo comentário e aproveito para te desjar UM NATAL E UM ANO NOVO COM MUITA SAÙDE e que vás apreciando os meus poemas durante muitos anos.
Um abraço caloroso
Estêvão