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Venda-me
Venda-me
Venda-me os olhos para a luz do dia
Venda-me para que eu te veja com mãos de escutar
Venda-me com mãos que não matem
Com mãos que sufoquem
Com mãos que me agitem o desespero
Liberta-me
Desata-me o corpo e ata-me
Amarra-me aos teus pensamentos
Arrasta-me por nus momentos
De encontro às esquinas dos teus sentidos
Larga-me
No chão dos teus labirintos
Desamparadamente
E descaradamente
Atreve-te na minha carne
Consome enquanto arde
Enquanto é morna
Enquanto é sobra
Enquanto é gente
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segunda-feira, fevereiro 25, 2008 - 22:01
Poesia :
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TrabisDeMentia
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Comentários
Venda-me
Venda-me para que seja livre de sentir enquanto Eu ainda sou...
Venda-me, lei-o e inspiro.
Suspiro,
Ema
Trabis,
"Atreve-te na minha carne
Consome enquanto arde
Enquanto é morna
Enquanto é sobra
Enquanto é gente"
Profundo e realista
Muito bom
Bjo.
PaTaz
Venda-me
Teu poema me deixou mudo, sem palavras pra sequer dizer o quanto me tocou. Ainda bem que posso escrever mesmo que mudo. Creio que a venda me veio a boca
Lndíssimo!
Mas por onde e que você anda? Diz que não entras a muito tempo,
espero que voltes logo pra nos presentear com mais poemas.
com um abraço,
Paulo/Lyric
Trabis....
Terrivemente lindo!!!!
Gostei de verdade!
Abraço****
Venda-me,
Venda-me, ata-me...
consuma-me....
As palavras falam por sí...incrível poema.
Sucesso!!!
Re: Venda-me
Desamparadamente
GOSTO :-)
Re: Venda-me
Querido poeta
Que maravilha este teu poema
precisam estar atados enquanto
respiram o ar do amor que alucina
beijinhos no coração
Re: Venda-me
Muito bom Trabis :)
Abraços.