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VENDAVAL DE SILÊNCIO NOS TEUS OLHOS
Quando te entristeço,
fica em mim uma solidão imensa.
Sinto-me a morrer
no vendaval de silêncio nos teus olhos.
A luz que iluminava os nossos beijos
fica dispersa pelo bosque de uma discussão
que não fomos capazes de conter.
Viver torna-se num mecanismo desalinhado
com os astros cercados de atrito num ninho de amor
que esqueci de ocupar em ti.
Quando te entristeço,
empolgam-se distâncias nas minhas mãos
que ao sentirem a tua tristeza ficam mortas.
O meu tacto nada mais sente
a não ser os espinhos que em mim eclodem
pela ausência do meu carinho em ti.
Os meus braços ficam amarrados à escuridão
da dor que te causo.
O meu corpo transforma-se num casulo de saudade.
Ganhar ou perder é um vazio vertical,
um abismo horizontal nos meus sonhos.
Quando te entristeço,
arrasto a minha alma por prados
cujo verde de outrora era o teu sorriso.
Agora são um cinzento ferido
pelas palavras que não soube dizer-te.
A poesia onde és musa e flor
continua a ser um sol em mim,
um sol que deixou de arder com o gelo que te criei.
Quando te entristeço,
a minha tristeza é um poço onde a tua alegria se afoga.
Os meus passos ficam devaneios sem rumo.
A noite fica uma rua deserta,
assente sobre a lua que chora as tuas lágrimas,
vertidas pela desculpa que em mim ficou amordaçada.
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