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Ver ao longe

Não olho lá longe
Com medo de não ver
Medito como monge
E faço algo, escrever

Lá fora o frio é intenção
Assim no quente me encontro
Neste karma de incenso
Rezo as vidas passadas um reencontro

Debaixo das mantas quase coberta
Pouco resta de fora, a melancolia
Queria compreender ser desperta
Mas o dia as vezes noite se via

No espelho do meu quarto
Via-se com vaidade
Cheio de raios, aprecio o acto
E na busca dessa verdade

Deparo com a chuva e o escuro
Não vejo ao perto sem luz
Agora não vejo é obscuro
E enterro a cabeça como avestruz

Na esperança que lá fora
O mundo brilhe de sol
Lanço preces sem demora
Quero sair mas enrolada no lençol

Vou tão longe, fico onde estou
Sei que os ouvidos vão sofrer
Pois os outros que gritam
Acabam por querer

Sabendo da sua razão
Faço o papel da coitadinha
Mas a verdade é que o coração
Sente a verdade na doentinha

Não passa de uma mão
Cheia de nada e nada
Sem ela perco o coração
Sem o todo não sou nada
 

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segunda-feira, janeiro 17, 2011 - 21:15

Poesia :

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lila

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