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Ver ao longe
Não olho lá longe
Com medo de não ver
Medito como monge
E faço algo, escrever
Lá fora o frio é intenção
Assim no quente me encontro
Neste karma de incenso
Rezo as vidas passadas um reencontro
Debaixo das mantas quase coberta
Pouco resta de fora, a melancolia
Queria compreender ser desperta
Mas o dia as vezes noite se via
No espelho do meu quarto
Via-se com vaidade
Cheio de raios, aprecio o acto
E na busca dessa verdade
Deparo com a chuva e o escuro
Não vejo ao perto sem luz
Agora não vejo é obscuro
E enterro a cabeça como avestruz
Na esperança que lá fora
O mundo brilhe de sol
Lanço preces sem demora
Quero sair mas enrolada no lençol
Vou tão longe, fico onde estou
Sei que os ouvidos vão sofrer
Pois os outros que gritam
Acabam por querer
Sabendo da sua razão
Faço o papel da coitadinha
Mas a verdade é que o coração
Sente a verdade na doentinha
Não passa de uma mão
Cheia de nada e nada
Sem ela perco o coração
Sem o todo não sou nada
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Poesia :
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