CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Veredictos
Como assim
Não…não sabia o que querias.
Dói-me os ossos…
E mais…
Escova de mim a caspa do infortúnio que me deste ao desamor.
Meia-noite.
Estavas a tossir…
Ouvia-te aos quartos de hora coralina titubeante de tubérculo na língua…
Eu não disse nada.
Esqueço-te aos cacos vestida de cedro fanado por entre ironias de cancro.
Baloiça nas gordas jornalísticas o que não me és primeira página na cadeira monocórdica.
Roubo-te os dedos a gear estalactites, já nem te amo em palavra.
Que redunde desvastante por asilo de impostura o ressono protector que te pulha o tossir a pedir o meus cuidados.
Estás-me em cinza…
Sepulcrário rotineiro de ímpias dedicações adornadas de perfídia.
Como assim…
Não me sabias o gelo?
Eu fumo-te na cara os campos de batalha que quis para não morreres.
Ouviste-me os abandonos?
Comemoraste nas tuas preces os meus dias condenados a fumar horas sozinho.
Dói-me os ossos…
Deste ficar de pé a velar tua mão estendida para nunca dizer adeus.
Nos meus antros vazios há tamanhas solidões ao redor dos acusados onde só te encontro culpa...não me morras.
Não morras.
Prometo-te correrias nos verdes dignos da serra em respires de amor puro.
A verdade é que não tenho ninguém a quem sentir a falta ou raiva de me faltares.
Se morte fosse um corpo espancava-a até morrer.
Tenha perdões no meu espírito por te dar á inexistência minhas culpas em dor…
É tão difícil a ausência que não suporto a mágoa de viver sem teu amor.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2364 leituras
other contents of Lapis-Lazuli
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Veredictos | 0 | 2.364 | 11/18/2010 - 15:41 | Português | |
Prosas/Outros | A ultima vez no mundo | 0 | 2.434 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Prosas/Outros | Os filhos de Emilia Batalha | 0 | 2.658 | 11/18/2010 - 22:56 | Português | |
Fotos/ - | 2672 | 0 | 5.424 | 11/23/2010 - 23:51 | Português | |
Fotos/ - | 3516 | 0 | 4.247 | 11/23/2010 - 23:55 | Português | |
Fotos/ - | 3518 | 0 | 3.946 | 11/23/2010 - 23:55 | Português | |
Poesia/Aforismo | Todo o mundo que tenho | 2 | 2.404 | 03/09/2011 - 07:23 | Português | |
Poesia/Meditação | Autoretrato sem dó menor | 3 | 3.713 | 03/28/2011 - 22:34 | Português | |
Poesia/Aforismo | Dos passos que fazem eco | 1 | 2.089 | 06/21/2011 - 21:06 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Ermo Corpo Desabitado | 0 | 2.615 | 08/29/2011 - 10:04 | Português | |
Poesia/Aforismo | Editorial | 0 | 2.427 | 08/29/2011 - 10:08 | Português | |
Poesia/Aforismo | Palma Porque sim...Minha Senhora da Solidão | 0 | 2.268 | 08/29/2011 - 10:13 | Português | |
Poesia/Aforismo | Intento | 0 | 1.978 | 09/05/2011 - 15:52 | Português | |
Poesia/Meditação | Vazio | 3 | 2.408 | 09/16/2011 - 10:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | Tundra | 0 | 2.369 | 09/20/2011 - 15:36 | Português | |
Poesia/Aforismo | De olhos fechados | 3 | 2.791 | 09/20/2011 - 21:11 | Português | |
Poesia/Meditação | Fumo | 0 | 2.350 | 09/23/2011 - 11:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | Segundo Reza a Morte | 0 | 2.463 | 10/04/2011 - 16:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | veludo | 3 | 2.566 | 05/15/2013 - 16:34 | Português | |
Poesia/Geral | Boca Do Inferno | 0 | 5.558 | 07/04/2013 - 21:44 | Português | |
Poesia/Aforismo | salgo :33 Isaías sonha que aos fala aos camones | 0 | 2.003 | 06/20/2014 - 14:41 | inglês | |
Poesia/Aforismo | Era só isto que eu queria dizer | 1 | 2.407 | 02/27/2018 - 09:22 | inglês | |
Poesia/Aforismo | In Vapore Sano | 4 | 2.765 | 03/13/2018 - 20:32 | inglês | |
Fotos/ - | 3517 | 1 | 3.632 | 03/13/2018 - 20:32 | Português |
Add comment