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Vida, mar que navego

Trago no peito um oceano de ondas quebradas
salpicado por silvos de gaivotas embaciadas
por um céu-nevoeiro que se instalou no meu leito

As minhas mãos erguidas são como velas
Que se debatem frente ao vento, caravelas
Que avançam destemidas num mar desfeito

A mim já só me salva um novo mundo
Uma ténue brisa a roçar um céu fecundo
Uma terra de alvura oponente da clausura

Só paro quando vencer estas tormentas
Ó grande pélago apenas me acrescentas
com essa assaz voracidade mais bravura !

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quinta-feira, agosto 2, 2012 - 06:18

Poesia :

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David Lobo Cordeiro

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