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Vieste no silêncio
Vieste no silêncio das palavras que nunca dissemos
e na quietude dos gestos que nunca trocámos,
vieste sem aviso prévio nem qualquer notificação,
vieste simplesmente e balançaste o meu coração,
vieste e falámos daquilo que sempre escondemos,
vieste e falámos daqulio que sempre evitámos.
Vieste no silêncio de um fim de tarde invernal
e na fria quietude do vento que cortava o espaço,
vieste sem que estivesse à espera da tua chegada,
vieste simplesmente de forma breve e inesperada,
vieste e falaste do que para ti nunca foi banal,
vieste e falaste se medo nem sinal de embaraço.
Vieste no silêncio dos dias que passavam quietos
e agiste na quietude dos meus dias cinzentos,
vieste e panhaste-me desprevenida e sem defesa,
vieste e surpreendeste-me com a tua franqueza,
vieste e deixaste-me cheia de sentimentos incertos,
vieste e sem pedir licença invadiste-me os pensamentos.
(Publicado na Antologia Poética Vozes da Alma I - Pensata)
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Comentários
Re: Vieste no silêncio
leninha,
E tu vieste trazer boa poesia e a alegria de uma linda amizade à minha vida.
Beijinhos na alma
Nanda
Re: Vieste no silêncio
Vieste deleitar-nos com boa poesia
Foi no silêncio que o amor supreendeu, no assentar das poeiras do ser
gostei
bjos
Re: Vieste no silêncio
vieste e sem pedir licença invadiste-me os pensamentos.
LINDÍSSIMO SEU POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: Vieste no silêncio
Ótimo poema.
Um abrsço,
REF
Re: Vieste no silêncio
Nesta vinda do amor,derixa a todos a poeia, como forma de gratidão. Lindo poema!