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Vive um povo
Um povo vive
Nos olhares distantes
Na música forte
Nos passos firmes.
Ainda que se tornem retirantes
No forró, tertúlia
Dançam na tristeza, alegria
E cantam seus versos em repentes.
Vive um povo, no mesmo chão,
distantes das riquezas da nação
Fugindo das promessas
E chegando à miséria em favelas.
AjAraújo, o poeta escreve em Fevereiro de 1977, após período no interior do Ceará (Sertão do Cariri), no projeto Rondon.
Fala sobre os contrastes dos nordestinos
que obrigados a deixar o sertão em busca
de melhores oportunidades no sudeste,
acabam vivendo em condições subhumanas nas favelas.
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Vive um povo, no mesmo
Vive um povo, no mesmo chão,
distantes das riquezas da nação
Fugindo das promessas
E chegando à miséria em favelas.