CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vultos
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos
E sim, chegaste tão tu
Tão somente virgem e inalterável
E eu, fiquei a ouvir-te
Sentada no morro que me sufocava
Reorganizando-me
E concentrando-me
Nesse sonambulismo grotesco
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente
Galguei muros, e imbui-me de foros novos
Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio
Por fim assomaste-te o inverso da única certeza
Que há em nós
Militantes de uma guerra há tanto tempo esquecida
Mas eu não me evadi
Queria saber de ti
Entrar no teu círculo
Saber-te na tua fantástica viagem
Aos confins de um mundo
Que já foi teu
E que agora me queres doar
Sem dívidas a cobrar
Confundi as cores dos teus olhos
E não atingi a tua verdade
Aquela que rolava pela tua face rubra
De ódio contido onde os vultos se escondem
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1896 leituras
Add comment
other contents of ÔNIX
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Fotos/Rostos | Véus | 1 | 2.482 | 08/01/2010 - 03:34 | Português |
![]() |
Fotos/Rostos | Perfil | 2 | 1.761 | 08/01/2010 - 03:33 | Português |
![]() |
Fotos/Corpos | Rita | 1 | 1.933 | 08/01/2010 - 03:27 | Português |
![]() |
Fotos/Corpos | Rita | 1 | 2.049 | 08/01/2010 - 03:27 | Português |
Prosas/Outros | Dimensões I - Amor | 1 | 2.204 | 07/22/2010 - 23:21 | Português | |
Poesia/Meditação | Até que me oiçam...sonho | 5 | 1.405 | 07/22/2010 - 14:48 | Português | |
Poesia/Meditação | Luminescência | 8 | 2.069 | 07/22/2010 - 14:47 | Português | |
Prosas/Outros | As palavras que sempre te direi... | 4 | 3.144 | 07/19/2010 - 17:11 | Português | |
Prosas/Romance | Também gostava de me ser assim...no ir | 2 | 3.806 | 07/14/2010 - 12:23 | Português | |
Poesia/Meditação | Nem Terra, Nem Céu e Nem Nada | 3 | 1.431 | 07/10/2010 - 13:24 | Português | |
Poesia/Meditação | Uivos famintos dos sem terra, sem pão | 0 | 2.337 | 07/07/2010 - 16:40 | Português | |
Poesia/Meditação | Testemunhos | 3 | 2.166 | 07/04/2010 - 13:28 | Português | |
Poesia/Amor | E eu, Amor, beijo-te | 3 | 1.415 | 07/02/2010 - 15:19 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada, é Nada | 2 | 1.023 | 06/18/2010 - 23:05 | Português | |
Poesia/Dedicado | Morrer É Ponto Certeiro (ao José Saramago) | 1 | 1.855 | 06/18/2010 - 19:50 | Português | |
Poesia/Meditação | Só Mínguas de Sonhos | 3 | 1.025 | 06/16/2010 - 17:36 | Português | |
Poesia/Amor | E Nos Tomaremos Meio por Meio | 2 | 1.413 | 06/09/2010 - 09:58 | Português | |
Poesia/Meditação | Loucos, São Todos os Loucos | 4 | 1.103 | 06/09/2010 - 09:54 | Português | |
Poesia/Meditação | Estreitando Laços | 2 | 1.378 | 06/08/2010 - 23:44 | Português | |
Poesia/Meditação | É Urgente | 3 | 1.747 | 06/08/2010 - 22:07 | Português | |
Prosas/Outros | Dormi mal, tenho os olhos a doer, e como te disse, estou uma "merda" hoje | 4 | 2.657 | 06/02/2010 - 17:28 | Português | |
Prosas/Cartas | Gosto da sensação do toque e de saber que não estou só | 5 | 2.824 | 06/02/2010 - 17:22 | Português | |
Prosas/Romance | Momentos especiais saídos do fundo das memórias | 0 | 2.099 | 06/02/2010 - 17:10 | Português | |
Prosas/Romance | Becos Sem Saída | 1 | 1.291 | 05/15/2010 - 05:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Imenso, Imensamente, Adequadamente | 0 | 1.068 | 05/15/2010 - 03:39 | Português |
Comentários
Re: Vultos
"Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio"
Gostei muito de ler o poema.
:-)
Re: Vultos
Assegurei-me que te sacudirias
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos...
E sim, chegaste tão tu...
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente...
Galguei muros...
Mas eu não me evadi...
Aos confins de um mundo
Que já foi teu...
E não atingi a tua verdade...
Vultos se em sombra mas!!!
O encontro da alma ainda em procura de uma metade que não foi inteira!!!
Adorei este poema Ônix!!!
:-)
Re: Vultos
Há tempos não lia o sentimento que sua poesia escreve em mim.
Abraços,
Alcantra
Re: Vultos
Nas palavras se tropeça, nas essências se erra. A percepção engana, a razão atordoa e nem sempre analisa bem...chegar à verdade do outro pode ser mais arduo que escalar Anapurna. E no entanto, não tentar é recusar experimentar.
Mesmo que a verdade no fim não seja mais que um vulto distante ou um fantasma de ódio.
Re: Vultos
Querida poeta,
Creio que estes versos como que resumem todo o poema. A ilusão criada pelos nossos olhos, o mundo a cair no vazio, e a conclusão final, a lição. Para ler e viajar...
Beijinhos,
Clarisse