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XX

Teço minha colcha,
Dos retalhos que restou.
Ouço Gardel, vivo à Maysa
Sorvo o último amargo café.
Curvo-me ao tempo e Clarice
De olhos ternos, tristemente acenou.
De repente, o casulo me acolhe estrangeira.
Eu que sempre vivi no fio da navalha, assim, sem fronteira.
Paro. Frente ao espelho- não reflito - irrefletida estou.

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quarta-feira, outubro 14, 2009 - 14:38

Poesia :

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gladysgimenez

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Comentários

imagem de FlaviaAssaife

Re: XX

Gladys,

Um meditar sentido, profundo, refletido em seu próprio irrefletir...

Gostei.

imagem de gladysgimenez

Re: XX

FlaviaAssaife, obrigada pela visita. Espero-te sempre!! Abrassss

imagem de Mefistus

Re: XX

gladysgimenez;
Um café na presença da voz embargada de Gardel, certamente num Buenos Aires afastado.
O som de um tango, o amargo do pranto
Numa goticula de café

E o casulo te acolhe
E ali te protege
O pior passou?

beijos

imagem de gladysgimenez

Re: XX

Mefistus

Com certeza!! Buenos Aires e GArdel se misturam perfeitamente com um café!! Obrigada pelas belas palavras!! Abrasssss

imagem de MarneDulinski

Re: XX

gladysgimenez!
XX
Lindi, gostei!
MarneDulinski

imagem de gladysgimenez

Re: XX

Obrigada MArne por teres me visitado e apreciado meu poema. Abrass

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