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“O sete do setenta e um”
O
sete do setenta e um morava na Hillmorton road: No topo do palácio; virado para as trazeiras, para o parque de estacionamento: Particular e muito vivo: Para residentes e não residentes; “Que nas ruas, tinha que se desembolsar; que as bolsas do estado, estavam a ficar vazias. Pois que, para se poder passear num parque relvado, com árvores alinhadas: ‘De: Qual muralha chega primeiro ao céu’. Tinha que se arranjar estacionamento e de preferencia: ‘Sem pagar’.
A janela, era a parede e o quarto: Um estrelado: Para o silêncio do parque; feito de gravilha calçado; aquando, o Homem desmaia e chora como animal fustrado. Na janela: Uma flor; rára: Desabrochando num véu de seda por vaso...
O sete do setenta e um, encara o Noroeste, “caindo para o meio”, com o por do sol mesmo ali ao lado, donde se vêm os tentáculos do crepúsculo apagar as luzes de toda a plateia; que, o espectáculo pode começar; logo que a gravilha do parque, não se precípite e comece a aplaudir; que, uma pedra ou outra: Não aguente o peso sem reclamar; que, ali, no parque de estacionamento, os olhos nem vêm o que pisar; que aquela barreira de seda é a fronteira que os cega, empalados na impotência que os derruba... “Dança com eles uma féra que vai e volta ao parque, para estacionar; que, aquela flor rára, continua na janela, de labios carnudos, semi-abertos; ainda com o fôlego do beijo ardente, como, um conflito etérno... “ Depois da democracia e do faxismo cioso, de promover a ordem; aonde não precisa ‘animalizar-se’ para seduzir a flor que: Fica triste, na sua nudez, sem pétalas; mas, com tesouros na imaginação; para protejer do vento a planta da sucessão à superfície da terra: No seio de uma aliança para selar entre o Homem e o aquecimento global; o ponto mais próximo do futuro; desconfiado, onde se consciliam os velhos ditados e as professias de onde foram tirados.
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