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Acordei
ACORDEI
Era uma manhã de sol claro e as borboletas brincavam nos jardins. Crianças corriam e seus risos eram ouvidos ao longe.
Casais caminhavam de mãos dadas pelo parque.
Nas ruas, o trânsito fluía normalmente, as faixas de pedestres respeitadas, os motoristas se acenavam com simpatia.
Nos edifícios, os funcionários cuidavam de seu trabalho com responsabilidade e ânimo.
Nas escolas, os professores ensinavam tudo que sabiam e os alunos ouviam com atenção.
As penitenciárias não mais existiam, pois não havia presidiários para ocupá-las, todos os seres humanos possuíam uma casa digna para morar, e as famílias tinham comida em sua mesa.
Chovia no sertão nordestino, fazendo brotar o alimento da terra fértil. Lares não eram mais alagados pela enxurrada e não existiam mais jaulas em circos, tampouco em zoológicos.
Os homens não mais agrediam suas esposas, não mais a traiam e nem eram traídos.
Crianças não eram abusadas, nem espancadas, apenas educadas e acarinhadas.
Os portões não tinham cadeados, janelas ficavam abertas em dias quentes, vizinhos se cumprimentavam e amigos se abraçavam.
Nas fábricas, as chaminés não jorravam fumaça, os carros não mais poluíam e os rios tinham água límpida. Todas as ruas e bairros possuíam rede de esgoto e energia elétrica e a rede de saúde atendia a todos que chegassem.
Pensei, estarei tendo visões?
Estou doente, delirando talvez?
Minha dúvida pouco durou, acordei. Sentei-me na cama e suspirei. Nossa, que sonho bom!
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