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Assexuado
Desencaixou a carne do sémen. Era um desejo desenxabido que se escondia, que prendia os rebordos soltos da pele apodrecida.
Sentiu-se livre. Frugal, mas liberto para calcorrear a estrada. E se tinha cascalho debaixo dos pés.
Poeira e desejo de decompor um homem inexacto. Miúdo com pessoa madura dentro. Feliz por ter que desbravar. Desamparada a aspiração de retalhar a tristeza que apunhalava o canto esquerdo do coração.
Era uma doçura, que sabia mal.
Viu a mãe, que lhe deu um carolo violento, e prometeu que o queria a trabalhar se não desmanchasse tardes de desejos reprimidos. Abandonou-se, para reencontrar o brilho autonómico que estava perto de lhe tombar dos olhos, e cair na terra assexuada.
Andou, desandou, e o homem sem sair. Pelo meio, umas quantas fémeas que não reportaram nada de importante. Brotaram, em desconsolo, sedes de rios de sangue.
A família já eram raízes de árvores necrófagas, que desencrustavam da terra assexuada, procurando alimentar-se de carnes desavindas.
A madrugada serviu para cantarolar um desejo de eternidade que nunca chegará.
E o rio corre, prometendo enxaquecas.
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