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Borboleta Vermelha
Ele era um pouco estranho.
Viajava de um lado para o outro sem nunca saber bem o que ia fazer a cada um dos sítios que visitava. Nem quando partia ou chegava.
Transportava pouca coisa com ele. Uma pasta e uma escova de dentes, alguma roupa e documento de identificação.
Não se lembrava quando tudo tinha começado e, secretamente, ansiava por que tudo terminasse e finalmente pudesse ter um lugar onde descansar.
Não é que não gostasse de viajar, de conhecer. Mas sentia que se tinha perdido na viagem e com isso a noção pela qual o fazia.
Viu muitas coisas, conheceu muita gente. Umas boas, outras nem tanto.
Mas de todas as viagens, de todas as coisas e pessoas, ficou-lhe sempre o gosto amargo do vazio que nada, nem ninguém, conseguia preencher.
Até que um dia, sem querer, sem precisar de viajar, veio até ele uma borboleta vermelha.
Adormeceu com o roçar das suas asas.
Quando acordou ela tinha partido mas ele ainda sentia na pele da mão a leveza daquela borboleta, ainda se lembrava do suave ruído das suas asas e do seu toque.
Então fez-se clara a sua memória, lembrou-se como tudo tinha começado e a razão daquele vazio que sentia.
O vazio continuava. Mas podia descansar.
Agora sabia que existiam borboletas vermelhas.
Ele sempre foi um pouco estranho.
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