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Carta VIII
Mais um dia, mais uma hora e tudo continua igual...
Só existe a lentidão do sentimento que se compara a um caracol em relação à rotação da terra.
Por mais que queira parar o compasso da época, para clarear a minha mente e o meu coração, nada comando... Assim voa a eternidade perdida...
As aulas da faculdade são intensas... Milhares de horas para serem testadas em breve, e eu sem muita concentração para me aplicar.
Faz-me sentir bem ter as aulas, pois tento estar com atenção ao que dizem os professores. Todavia na hora de estudo... penso em tudo, e menos na disciplina.
Começo a fugir das pessoas para não ter que sorrir e fingir que está tudo bem comigo. Quando na realidade não está. É algo que não controlo.
Não quero que tenham pena de mim, nem que se preocupam comigo.
As coisas são minhas e ninguém tem o direito de opinar. E quer queira ou não... sou eu que tenho que resolver os meus problemas. Ninguém pode fazer isso por mim!
A minha fuga está a ir longe de mais... porque sinto as minhas emoções a ficarem descontroladas.
Reparei que me isolo na hora do almoço. Não procuro ninguém conhecido para fazer me companhia.
Escolho uma sala aberta ou um canto onde não passa ninguém para lá passar a minha hora de almoço.
Mal como... parece que tenho fobia do aglomerado de pessoas (oclofobia).
Quando tenho coragem de ir buscar alguma comida e vejo a confusão de pessoas.... Recuo.
Há dias que só como ao meio da tarde, outros ainda consigo comer algo na hora do almoço.
Sem falar com os meus ataques nocturnos.... que sou uma leoa a devorar a comida.
O que se está a passar comigo?
Parece que não sou dona de mim mesma?
Os exames estão a chegar.... E vou ter que ficar mais em casa, sem vontade para estudar e obrigada a comer quando não me apetece....
A minha imagem tem se manter igual à que as pessoas conhecem... Ninguém pode saber o que se passa dentro de mim....
Catherina
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Comentários
Re: Carta VIII
A realidade de uma fuga a nós próprios como se o mundo nos engolisse vivo.
Quero mais Catherina!!
Beijo:-)
Re: Carta VIII
A fuga alucinante perante o desespero, sofrimento, dor... O isolamento, a solidão...
Uma montra de uma realidade muito comum na sociedade em que vivemos...
bjs