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Carta XVI
Não queria crer naquelas palavras que escutava a saírem das cordas vocais dele....
Estava ali nua deitada sobre os lençóis de flanela, que tentavam aquecer os corpos frios de sangue quente.
Lentamente fui sentindo um nojo de estar despedida de corpo e de alma. Uma mágoa a querer invadir o meu coração que se partira e telhava em se destruir em pedaços...
Não conseguia permanecer mais naquele espaço com ele, nem partilhar um leito que nada tinha de amor. Assim com uma náusea constante no meu estômago, fugi daquela armação de sedução foleira para o único sítio que refúgio... a casa de banho.
Foi num segundo o consumo do meu acto, para o meu descanso, por pouco ele me apanhava e seria pior ter que olhar a cara dele vezes sem conta.
Dentro do meu cúbico, podia estar a salvo de ouvir mais mentiras..... pensava eu!
Ele continuamente gritava que me queria e me amava. Que o que disse não era nada mais que nada.
Coberta com a manta tentava apagar em mim o frio que o meu corpo sentia da nudez da minha alma.
Só que ela sangrava em forma de lágrimas a escorrerem pelas minhas faces....
Como podia ser tão burra e cair no laço de urtigas dele?
Como acreditar no seu amor e voltar que ele tivesse o meu corpo?
Ele não só furtou e usou o meu corpo, mas também subtraiu o meu ser.....
Já não era nada a não ser um plágio do que a sociedade queria que eu fosse.....
Catherina
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Comentários
Re: Carta XVI
Dramático...
"Já não era nada a não ser um plágio do que a sociedade queria que eu fosse....."
Espelha bem a situação, o estado de espírito...
Beijos