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A DAMA QUE GOSTAVA DE CAMA -IV

A DAMA QUE GOSTAVA DE CAMA IV

 

Cecília, Sandro e Ingrid tornaram-se amantes constantes... Ele realmente aprendera muito com as mulheres.

Perguntado pelos colegas, por que andava tanto para cima e para baixo com a chefe, ele dizia apenas:

_ Negócios, apenas. Ela está me instruindo nesse campo, para dar uma força, só isso e nada mais.

Ele sabia que muitos no escritório não acreditavam nisso, mas continuava com o "código de silêncio" pedido por Cecília. Jamais iria decepcionar sua professora sexual...

Ela continuava no seu 'pedestal' de dama da sociedade, executiva de nome, e isso ninguém poderia tirar dela.

*****************
Cecília cada vez mais, explorava seus instintos de ninfomaníaca e Ingrid estava realmente preocupada com ela, tomando a liberdade de dizer para sua amante, que deveria procurar uma ajuda profissional, um psicólogo, analista...

Cecília sabia que era ninfomaníaca, tinha entendimento disso, mas não queria se livrar da sua compulsão sexual, era isso que a mantinha diferente daquele mundo de 'chás, reuniões e confraternizações', com aqueles metidos da alta sociedade...

Ela pertencia aos ricos desde que nascera, mas não compactuava com o modo de vida deles, além disso, sua alma libertina, não poderia ficar presa aos preconceitos da sociedade...

Com o sexo, liberava o seu verdadeiro EU, sem ter que disfarçar seus instintos, como fazia quando estava em reuniões, conferências e outros compromissos...

Seu maior prazer era fazer sexo, e saber que gozavam por ela...

Se possível, "rios de gozo"...

********************
Cecília saiu 'à caça' naquela noite fria de inverno:

Vestia um sobretudo, porém, sobre nada...

Estava nua debaixo do pesado casaco.

Assim, seria fácil e rápido copular, com quem ela escolhesse...

Um homem charmoso e bem vestido, acabara de sair de uma cafeteria.

Ela achara sua presa daquela noite, enfim...

Provocou um esbarrão no tal homem, como se viesse distraída, procurando algo dentro da bolsa...

Ela disse, olhando para ela:

_ Desculpe... Não a vi.

_ Não tem problema, eu que vinha distraída mesmo... Procurava meu celular dentro da bolsa, desculpe também, o esbarrão. Acho que minha amiga não vem ao meu encontro, está muito frio essa noite. Terei que dar uma volta por aí sozinha, é o jeito...

_ Sozinha? Não. Venha, vamos andar por aí.

Ela, fingindo indecisão, respondeu:

_ Não sei quem é você, acabamos de nos conhecer... E se for algum psicopata, daqueles que se aproveitam e depois matam?

Ele riu. E antes que ela dissesse mais alguma coisa, foi adiantando:

_ Moça, que imaginação tem você! Ou então assiste muita TV. Olha, aqui estão minha identidade, meu CPF, minha carteira de motorista, meu certificado de reservista... Quer mais alguma apresentação?

_ Não precisava abrir sua carteira, para me mostrar nada, estava apenas brincando, para descontrair desse frio...

Vamos dar uma volta sim.

Pegou o braço dele, e enlaçou ao seu dizendo:

_ Sou Cecília. E pelo que vi nos seus documentos, você é Gustavo.

_ Sim, isso mesmo. Apresentados então, vamos indo...

Eles desceram a rua, que estava quase deserta aquelas horas da noite, não fossem uns barzinhos abertos que ainda tinham algumas poucas pessoas na calçada...

Cecília disse então, quebrando o silêncio:

_ Então para onde vamos, Gustavo? Tem alguma idéia?

_ Quer ir a um Piano's Bar? Conheço um, muito bom, aqui perto mesmo. Gosta de jazz, blues, bossa nova?

_ Por acaso, lê pensamentos? Eu amo esses estilos musicais, na verdade, é somente o que ouço, hoje me dia... Vamos agorinha!

Andaram mais um pouco e chegaram no lugar:

Um saxofone dourado, bem na entrada, os recebia... Lá dentro, quadros de personalidades do mundo do jazz e do blues... As mesas de 2 tipos: apenas para casais sendo mais discretas, envolvidas com um acolchoado, que pouco se via quem estava nelas, e outras para grupos de pessoas, que variavam de 4 até 8 lugares.

Um palco forrado em tapete vermelho, com luzes fracas (mas que davam um bonito efeito), que tinha já um pianista tocando, ao lado de outros 2 músicos: Um no sax, outro no trompete.

Ele a levou até uma das mesas para casais, e perguntou-lhe o que iria beber.

Cecília pediu o que mais gostava: Vinho tinto suave, não escolhendo a marca. Deixaria por conta dele...

Gustavo fez os pedidos. Olhando para Cecília, disse:

_ Quem diria, que hoje teria uma noite diferente, com uma desconhecida!

_ Bem, não somos mais desconhecidos. E podemos nos tornar até amigos...

_ Ah, sim, isso é mesmo. Fale de você, Cecília.

_ Sou a 'administradora' dos bens que herdei de meus pais, americana de nascimento, mas carioca desde os meus 5 anos, foi quando vim para o Brasil, gosto de coisas simples...
Frequento a 'alta sociedade', apenas por compromissos...
Detesto o esnobismo de algumas pessoas, isso me deixa enojada. Tanta gente por aí, sem ter emprego, passando fome, morando em locais horríveis sem saneamento, ficando doentes, e aquelas 'peruas' esbanjando futilidades...

_ Eu também penso assim... Bem, já temos mais uma coisa em comum, além do gosto pelo jazz.

_ Sim, que bom! Começamos bem... E seus outros gostos?

_ Gosto de jogar tênis, embora tem tempos que não faço isso, também gosto de comida mexicana, me interesso por várias formas de Arte, além da Literatura, sou advogado, torço pelo Flu, carioca, fui uma criança que deu muita 'dor de cabeça' para os pais, porque sempre aprontava muito, principalmente na escola...

_ E, o principal ainda não disse...

_ Hum... Se sou casado ou comprometido? Não. Sou um solteirão de 38 anos. Que ainda espera encontrar alguém, para acabar com a solidão.

_ Isso é bom... Sinal que tem esperanças. Melhor que eu, que já perdi a esperança de me apaixonar de verdade por alguém...

_ Não diga isso, Cecília, você ainda é tão jovem e linda... Pode encontrar sim.
Gustavo pegou as mãos de Cecília e levou até os lábios, dando um beijo entre elas... Ela em retribuição, fez um carinho, colocando seu rosto colado ao dele. Foi nesse momento que ela investiu, e virou o queixo de Gustavo, e beijou-o bem do jeito que ela sempre faz para seduzir...

Ele gostou do ímpeto dela ao lhe beijar e chegando mais próximo, pode colocar as mãos por dentro do sobretudo dela, reparando então, que nada havia por debaixo!

Perguntou meio sem jeito:

_ Cecília, você anda sem nada, assim, sempre?

_ Geralmente... Depende da roupa, se der para andar sem usar nada embaixo...

_ Nossa! Isso eu posso chamar de volúpia!

_ Acertou na mosca! Sou cheia de volúpia...

_ Hummmm... Quer dizer que posso esperar algo mais, do que um simples bate papo?

_ Exatamente no ponto! Bingo!

Ele não disse mais nada. Apenas ficou daquele momento em diante, completamente excitado, porque ela já se encontrava embaixo da mesa, coberta com a toalha vemelha, com o mastro teso dele, na sua boca...

Ela só parou quando sentiu os jatos de sêmen de Gustavo, anunciando o orgasmo.

Depois de gozar, pela primeira vez em um local público, Gustavo achou melhor sairem dali, antes que alguém os visse e causasse algum problema para ambos...

********************

Pagou a conta. Foram andando até onde ele havia estacionado o carro, perto da porta da cafeteria, onde se conheceram cerca de uma hora e meia antes...

Cecília seguia abraçada por ele, iam parando e beijando-se até chegar ao carro.

Completamente molhada, de vontade para transar com Gustavo, ela apertou os próprios seios e disse, quando entraram no veículo:

_ Aqui mesmo, agora...

_ Não Cecília. No meu apartamento ou num motel. Você escolhe.

_ No motel, então. Fico mais à vontade, para fazer o que quiser, até gritar!
Disse, rindo...

*******************

Entraram na suite já se despindo, tanta era o desejo que ardia entre eles, naquele momento...

Ele apenas arrancou o sobretudo dela, pois já sabia que estava nua... E Cecília, foi despindo-o com a volúpia que lhe é peculiar, quase rasgando a roupa dele, toda...

Se jogaram entre beijos, na cama, cercada por espelhos. Cecília olhou bem nos olhos dele e perguntou:

_ Está disposto a aceitar tudo que eu queira fazer aqui?

_ Hum... assim até me assusta Cecília! O que será isso? Mas, estou sim...

_ Então prepare-se para a noite mais quente, de toda a sua vida, até hoje!

Dito isso, ela começou a beijar seu corpo inteiro, circulando as orelhas, enfiando a língua ali... Descia pelos ombros dele, mordendo, arrancando 'ais'...
Lambendo as costas de Gustavo, ela chegou até as nádegas, e mordia e lambia simultaneamente...
Abriu as coxas dele, meteu a cabeça entre elas, para lamber também os testículos, a virilha...

Pegou as bolas dele, massageou, depois puxava ao mesmo tempo que os pelos em volta... Ele já estava excitadissimo com tudo aquilo!

Aí veio a parte tabu: Deveria ou não,lamber e introduzir o dedo, no ânus dele? Será que ele seria tão liberal para isso? Resolveu arriscar...

Ela foi lambendo bem devagar, para notar a reação, ele parecia não se incomodar, então ela seguiu em frente...
Ele gostou daquilo, ela continuava, extremamente excitada porque para ela, um homem sentindo tesão no 'buraquinho' era delicioso demais! Imaginava instantaneamente ele, tendo relação com outro homem, o que lhe dava o maior tesão do mundo!!!
Ela adorava assistir filmes gays, por esse motivo. Sempre se masturbava assistindo e gozava inúmeras vezes, principalmente se fossem de orgias, onde tivessem vários homens transando ao mesmo tempo...
Uiii, só de lembrar desses filmes, ela já ficava molhadíssima!
Mais ou menos como os homens que gostam de ver duas ou mais mulheres, masturbando uma a outra...

Então, revelou seus pensamentos para Gustavo:

_ Aiiiii, estou me lambuzando todinha, só de ver você sentindo tesão no buraquinho, comigo enfiando o dedo... Fico te imaginando com outro homem sentindo a vara dele, dentro de você...
Uiii, que delícia isso! E você ainda pedindo para ele não parar, querendo mais, enquanto eu venho por baixo e você me enfia também, num 'trenzinho' gostoso...

_ Realmente é gostoso isso... Nunca fiz, mas só de imaginar fico muito excitado também...
_ Você não tem um amigo, que possa vir para cá agora, e fazer com a gente?

_ Pega ali, o meu celular. Vou ver se um amigo meu, que é bi, topa...

_ Ele é bi? Melhor então! Posso explorar todas as minhas fantasias... Todas as possibilidades...
O amigo topou na hora e disse que em cerca de meia hora, estaria lá...
Enquanto esperavam o amigo de Gustavo, transaram feito loucos...
Ela gozava quando ele, no meio do galope, já dizia estar chegando... O advogado, gritava dizendo:
_ Tá vindoooooooo... aiiiiiiii, huuuuuuum...
E depois, era um urro, que se ouvia...

Naquele momento, Cecília sentiu que Gustavo poderia ser o 'homem de seus sonhos', porque estaria pronto para todos os seus delírios sexuais...
(continua)


FÁTIMA ABREU

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terça-feira, setembro 20, 2011 - 15:21

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