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Dar Corpo ao Manifesto
Fluir! deixar o vento atravessar o corpo...
Despertar… despertar do bruxedo da cartilha em que nos amamentam, enquanto crianças e maiores, dos desígnios que devemos abraçar. Nascer, medrar, estudar, trabalhar… CASAR, ter sucessores, morrer, ser bom social… ser mudo de diferença. Como? Decidirem o que faço? Decidirem o que é certo? Decidirem como devo fazer, como proceder?
Mas, não tenho eu razão e consciência? Não tenho eu um indivíduo incorporado neste invólucro que é o meu corpo?
E viver? Viver em respeito pela liberdade dos outros, mas em respeito, TAMBÈM, pela minha liberdade, pela minha auto-determinação. NÃO! Não rendo a minha pátria a ninguém, nem a qualquer interesse pseudo-maior!
Tomem uma aspirina, ou algo mais socialmente recomendável, porque de MIM não têm o ámen para os vossos dEUSES!
Para quê seguir o estereótipo do beato? Para quê proferir a doutrina de modo mecânico e sem convicção?
Revolução! Não dos cravos, mas do tojo. O tojo que pode meter nojo mas pica as peles macias dos acomodados. Acertar o meu relógio, escolher os ingredientes das minhas refeições, fazer a cama onde durmo… não aceito palha, erva ou milho… Até os posso comer, porém, tenho de acreditar que é isso que quero. E não quero. Prefiro o pão seco do desalinhado.
Chega! Já é tempo de dizer basta. O Mundo é de todos mas é também nosso. Vou revesti-lo das indumentárias que eu mais gosto.
Não vou prostra-me à auto comiseração porque não sigo o trilho determinado. Eu enveredo pelo corta-mato.
Afinal, de que tom é a nossa liberdade? Como alguém dizia: No tempo em que sirvo, faço o que tenho de fazer; no meu tempo livre, faço o que gosto.
O tempo é suficiente para fazer o que gostamos?
Andarilhus “(º0º)”
XIV : VII : MMVI
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Comentários
Re: Dar Corpo ao Manifesto
Texto bem escrito, bem enquadrado no tema!
:-)
Re: Dar Corpo ao Manifesto
O tempo tem tempo suficiente para fazermos tudo.
Basta que um raio brilhante desça sobre nós e nos encha de poder de levitação.
Meditando sobre as suas palavras me encontrei com a liberdade de uma revolução de fogos, de vida...e segui o corta-mato de ser...
Abraço