CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A Filha do Caseiro
Olhou o pôr-do-sol da fazenda e sentiu a brisa fresca do ar ao mesmo tempo em que se deliciava com o cheiro de mato. Bem diferente do caos urbano em que vivia, pensou.
Tinha resolvido aproveitar a oferta feita por um amigo para passar o final de ano na fazenda. Queria descansar do estresse da cidade e ver se conseguia escrever um pouco. A esposa tinha ido, com os filhos, passar as férias com os pais e, como gostava de festas, curtir o reveillon na capital.
Na fazenda tinha uma casa grande que, segundo o amigo, era só dele naqueles dias. Perto da casa grande tinha uma casa menor onde morava o caseiro com sua esposa. Havia conversado com os dois assim que chegou e admirou a simplicidade do casal já de meia-idade.
Dormiu como há muito não dormia. Levantou tarde do dia, na verdade, na hora do almoço. Na parte da tarde resolveu escrever um pouco. Estava com os olhos fixos na tela do notebook quando ouviu, ao longe, o som de sorrisos e alegria. Levantou os olhos e pôde ver que era na casa do caseiro da fazenda. Não pôde acreditar no que os seus olhos viam. Era a última coisa que imaginava ver ali naquele lugar. O caseiro veio até ele e o chamou:
_ Gostaria que o senhor conhecesse a minha filha.
Era uma verdadeira beldade. Um corpo perfeito se deslumbrava diante dele. Morena clara, de seios fartos e pernas bem torneadas, olhos castanhos e um sorriso encantador.
Naquela tarde não teve mais sossego. Tentou escrever mais não conseguia. Da varanda ele via todos os movimentos da garota. Conversando com os pais, recolhendo as roupas do varal e encostada na porteira olhando o pai separar alguns bezerros das vacas e recolhe-los no curral.
Assim que escureceu o caseiro o chamou para o jantar. Sentado na mesa não conseguia desviar os olhos da garota. Ela agora vestia um short curto que realçava bem as suas coxas deixando-as a mostra. Notou que ela parecia não se incomodar com a sua presença. Isso o inquietava. Ela terminou o jantar, se despediu dos pais e disse que ia dormir.
Ao caminhar para a casa grande ainda olhou umas duas vezes para trás na esperança de vê-la mais uma vez. Deitou-se na cama e no silêncio da noite só se ouvia o som dos grilos.
Não sabia por que, mas ficou pensando na garota. Foi nesse instante que ouviu uma batida de leve na janela do quarto onde estava. Abriu-a e, a luz da lua, pôde ver aqueles lindos olhos castanhos.
_ Não queria que meus pais desconfiassem de alguma coisa.
Puxou-a para dentro do quarto. Ela vestia apenas uma camisola que deixava seu corpo bem visível e ao alcance das suas mãos...
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1828 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusão | Sentimento de perda | 6 | 300 | 02/22/2024 - 11:30 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade que fere | 6 | 284 | 02/21/2024 - 20:06 | Português | |
Poesia/Paixão | Doce sabor proibido | 6 | 883 | 02/21/2024 - 03:02 | Português | |
Poesia/Amor | Pense em mim | 6 | 357 | 02/20/2024 - 11:28 | Português | |
Poesia/Desilusão | O erro do coração | 6 | 335 | 02/19/2024 - 11:29 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade V | 6 | 359 | 02/18/2024 - 12:57 | Português | |
Poesia/Desilusão | Nuvem passageira | 6 | 348 | 02/17/2024 - 12:08 | Português | |
Poesia/Amor | O desejo que arde em mim | 6 | 339 | 02/16/2024 - 13:01 | Português | |
Poesia/Amor | Eu penso em ti | 6 | 423 | 02/15/2024 - 11:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O poder sagrado da jornada | 6 | 1.098 | 02/14/2024 - 13:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Distância cruel | 6 | 328 | 02/13/2024 - 12:46 | Português | |
Poesia/Amor | Portal do amor | 6 | 291 | 02/12/2024 - 14:02 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade IV | 6 | 316 | 02/10/2024 - 13:33 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A canção de um Historiador | 6 | 1.118 | 02/10/2024 - 01:05 | Português | |
Poesia/Desilusão | Apenas um minuto | 6 | 306 | 02/09/2024 - 13:07 | Português | |
Poesia/Amor | Nas entrelinhas dos teus olhos | 6 | 511 | 02/08/2024 - 23:56 | Português | |
Poesia/Amor | Arrebata-me | 6 | 198 | 02/08/2024 - 11:32 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade III | 6 | 206 | 02/07/2024 - 21:50 | Português | |
Poesia/Amor | Abrigo no seu olhar | 6 | 237 | 02/07/2024 - 02:10 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade II | 6 | 277 | 02/05/2024 - 23:30 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade I | 6 | 293 | 02/05/2024 - 01:09 | Português | |
Poesia/Amor | Eu abro meu coração | 6 | 222 | 02/04/2024 - 13:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Sistema ignorante | 6 | 1.088 | 02/03/2024 - 14:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Na grande arena do destino | 6 | 1.200 | 02/02/2024 - 12:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | História oficial | 6 | 286 | 02/01/2024 - 21:19 | Português |
Add comment