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TRAUMATISMO - Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético

TRAUMATISMO – do grego “TRAUMA” = ferida. Termo que ganhou popularidade a partir da década de 1960 quando a Psicanálise tornou-se mais acessível e, por isso, mais difundida. Graças a isso, porém, a palavra “Trauma” foi perdendo seu significado original (ferimento físico) para servir de rótulo a um sem número de questões emocionais e pretensamente mentais. Foi a época em que qualquer desvio de conduta era debitado a “traumas”, os quais seria “evitados ou tratados” com a mudança de comportamento no ensino das crianças e/ou em milagrosas (sic) sessões de “análises psicodramáticas” e outras “terapias” do gênero, que no mais das vezes eram ministradas por pessoas sem a menor noção do que estavam fazendo. Sem que soubessem corretamente o que isso representava, pois da Universidade tinham mantido distância. Contudo, essa situação foi positiva por ter divulgado que as emoções podem e devem ser tratadas e que comportamentos “esquisitos” não eram “possessões demoníacas” ou “encostos espirituais”. Porém, teve o lado negativo que acima já delineamos; ou seja, por ter servido a vários falsários que além de iludirem seus “pacientes” ocasionaram certa má fama aos verdadeiros Profissionais da área; os quais, ainda hoje são obrigados a combater falsas panacéias apresentadas em embalagens de falsas “auto-ajuda”, que tanto proliferam no ramo da escrita, quanto no da “alimentação equilibrada”, no mau uso de práticas milenares como a Yoga, por exemplo, e até na farmacopéia dita “natural ou fitoterápica”. Neste ensaio abordaremos a questão psicológica apenas no que diz respeito à sua verdadeira atuação, deixando de lado os falsários acima mencionados, que melhor seriam descritos em processos policiais que em Dicionário de Filosofia. A partir dessa diferenciação, abordaremos os aspectos mais freqüentes da questão: 1. Distúrbio Psicossomático – relembrando que “somático” é sinônimo de físico, do corpo físico. São os sofrimentos causados por uma lesão física ou por uma emoção violenta que acarreta uma reação do corpo. Em ambos os aspectos a duração é variável, e no caso da patologia ser física é quase sempre possível a total reabilitação; porém, no segundo caso, o de padecimento emocional, não é raro que o paciente passe a consumir drogas (legais ou ilícitas) na vã tentativa de minorar seu sofrimento, posto que sua cura demande um tratamento invisível, abstrato e quase sempre demorado. É uma situação deveras difícil, pois além de nada contribuírem para a recuperação do paciente, essas drogas causam-lhe novos (e talvez mais graves) padeceres; os quais vão do vício naquela substância e na conseqüente desestruturação social e familiar e, em certos casos, ao suicídio. Tanto o direto, quanto o indireto que consiste na perda da vontade de viver. Além, é claro, de várias outras patologias que os Doutores da área podem enumerar com a minúcia que aqui seria desnecessária. 2. Na Psicanálise segundo Freud (1856/1939, ex Império Austro-Húngaro) um choque, ou um situação extremamente desagradável na infância acarreta o “Trauma”, ou um “ferimento emocional” que leva ao fracasso dos mecanismos de defesa do Indivíduo abusado, abrindo brechas em sua psique por onde se formam as neuroses, as psicoses; as quais, no mínimo acarretam comportamentos apáticos, depressivos. E numa escala de maior risco, tentativa explicita ou dissimulada de suicídio (como nos casos de bulimia, anorexia), incapacidade de manter relações sociais, amistosas e/ou amorosas, substituídas por atos de violências domésticas contra os parceiros (as) e/ou filhos, animais e outros seres que lhe são “inferiores” ou dele dependentes. E nessa escalada, chega-se aos comportamentos sádicos, cruéis e criminosos. 3. Traumatismo na Infância - ainda segundo Freud, quando os choques traumáticos atingem todo um grupo de crianças (como as que convivem com uma guerra, por exemplo) os comportamentos já descritos são potencialmente perigosos por envolverem um grupo de indivíduos cujas índoles foram deformadas. Este Ensaio é dedicado aos Profissionais da área de Psicologia e de Psiquiatria.

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domingo, junho 20, 2010 - 04:30

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fabiovillela

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