CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético
INDETERMINISMO – a existência do sufixo “in” já sinaliza que é a tendência contrária ao Determinismo*. É, pois, o Sistema de Pensamento que admite que o Homem seja dotado de “Livre Arbítrio”, sobretudo, no Campo da Ética.
Sabendo-se, pois, que “arbítrio” é definido pelos Dicionários como “a resolução que depende apenas da vontade do Individuo”, conclui-se que Ser Humano teria total liberdade para fazer ou não certos atos.
É uma forma de Pensar que não considera importante o fato do Homem estar cercado (e cerceado) por condições e circunstâncias – físicas, mentais, emocionais, espirituais – que influenciam (ou poderiam influenciar) as suas ações. Para os adeptos da Tendência, o Ser Humano pode “pairar ou flutuar” sobre todas as vicissitudes da vida e decidir apenas por sua vontade sobre como deve comportar-se. Contudo, já nesse ponto, surge uma questão de pode contrariar o Sistema e que versa sobre o questionamento a respeito do que é Certo e do que é Errado. Afinal, esses conceitos são relativos, mudando de acordo com a Cultura, a Época, as Circunstâncias etc.
Para alguns, no entanto, certos valores foram, são e serão sempre considerados errados; como, por exemplo, o ato de matar outro Homem. Mas é um pensamento falso, pois não são raros os soldados que matam e que por isso são considerados heróis. Poder-se-ia alegar que “matam para defender à Pátria”, mas isso remeterá para outras dúvidas: “o que é a Pátria?” “Não haveria outra maneira de resolver a questão?” etc. São questões que vão se encadeando e que não chegam a qualquer final claro e decisivo; pois como quase tudo, a Ética e os “valores sagrados” são meras convenções relativas.
Alegam ainda os críticos da Doutrina que se o “Livre Arbítrio” existe de fato, essa existência será sempre parcial e seus Valores tão mutáveis quanto forem as normas Sociais. Parcial, porque há que se respeitar o “Livre Arbítrio” do outro e, como já se disse, o poder de decisão estará sempre condicionado pelas circunstâncias. E mutáveis pelo simples fato de que o Homem adapta ao Mundo em que vive suas Convenções sobre o Certo e o Errado. Assim, a escravidão já foi “correta” e, hoje, é uma infâmia ultrajante.
Na Metafísica (ou no sobrenatural, ou além do Mundo Físico) o “Indeterminismo” significa que os acontecimentos ocorrem sem que exista uma Causa, um Motivo. Acontecem por acaso, aleatoriamente. E, exatamente por isso, não podem ser previstos e tampouco explicados, com base nas “Leis Cientificas” existentes na época do acontecido. Ademais são eventos contingentes; isto é, podem acontecer, ou não. Não são necessários, ou seja, não há qualquer necessidade real para que aconteçam. Tudo é incerto.
No Campo da Mecânica Quântica, o Físico HEISENBERG (CARL WERNER, 1901/1976, Alemanha) utilizou o vocábulo “Indeterminismo” para nomear o resultado de suas observações sobre a Impossibilidade de se medir, mensurar, com rigor cientifico, a trajetória de uma Partícula Sub Atômica, haja vista que também é impossível medir a sua velocidade e a sua posição. Essa falta de determinações claras, definidas passou a ser chamada de “PRINCIPIO da INCERTEZA” ou “DESIGUALDADE de HEISENBERG” e promoveu o questionamento e as dúvidas sobre a validade das noções que a Física Clássica tem acerca do Espaço e do Movimento.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2974 leituras
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Teatro | Gregas Tragédias - 04 - PROMETEU ACORRENTADO | 0 | 6.508 | 02/13/2011 - 15:01 | Português | |
Poesia/Amor | Jardins | 1 | 2.101 | 02/13/2011 - 13:03 | Português | |
Poesia/Amor | Licores | 0 | 3.227 | 02/12/2011 - 16:03 | Português | |
Poesia/Geral | "El Matador" | 1 | 4.156 | 02/12/2011 - 11:09 | Português | |
Poesia/Amor | Flor branca | 0 | 3.373 | 02/11/2011 - 23:44 | Português | |
Poesia/Geral | Febe | 1 | 1.730 | 02/09/2011 - 13:54 | Português | |
Prosas/Teatro | Gregas Tragédias - 03 - AJAX | 0 | 4.958 | 02/07/2011 - 10:29 | Português | |
Poesia/Tristeza | Casa | 0 | 1.442 | 02/06/2011 - 09:55 | Português | |
Poesia/Geral | Vento | 1 | 1.596 | 02/04/2011 - 22:36 | Português | |
Poesia/Geral | Oriente | 0 | 2.750 | 02/04/2011 - 10:32 | Português | |
Poesia/Geral | Escarlate | 0 | 2.170 | 02/03/2011 - 10:49 | Português | |
Poesia/Geral | Noite | 0 | 2.152 | 02/02/2011 - 20:00 | Português | |
Prosas/Teatro | Gregas Tragédias - 02 - ALCESTE | 0 | 3.667 | 02/01/2011 - 11:57 | Português | |
Poesia/Amor | Veraneio | 0 | 2.563 | 01/31/2011 - 10:26 | Português | |
Prosas/Outros | Luluzinha Vegetariana e os Micróbios | 0 | 3.212 | 01/29/2011 - 22:02 | Português | |
Poesia/Soneto | Quente | 0 | 3.144 | 01/29/2011 - 09:40 | Português | |
Prosas/Teatro | As Gregas Tragédias - N.01 - ANTÍGONA | 0 | 5.882 | 01/27/2011 - 20:50 | Português | |
Poesia/Geral | Branca Lua | 2 | 3.069 | 01/26/2011 - 21:26 | Português | |
Poesia/Geral | Ana Poema | 1 | 3.232 | 01/24/2011 - 20:58 | Português | |
Poesia/Geral | Verão ao fim | 0 | 1.811 | 01/22/2011 - 11:45 | Português | |
Poesia/Geral | Quadros | 0 | 2.663 | 01/20/2011 - 18:51 | Português | |
Poesia/Geral | Recomeços | 1 | 2.661 | 01/19/2011 - 20:23 | Português | |
Poesia/Geral | Nós | 3 | 2.823 | 01/15/2011 - 21:28 | Português | |
Poesia/Geral | Cantar | 1 | 3.576 | 01/13/2011 - 00:09 | Português | |
Poesia/Geral | Três Horas | 2 | 1.832 | 01/10/2011 - 22:09 | Português |
Add comment