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LANA E SEU NOVO AMOR: O POETA

A rodoviária do Rio de Janeiro, estava cheia, afinal, era um fim de semana com feriadão...
O movimento era intenso... Lana acabara de descer ali, o ponto de encontro com o amor da sua vida: o poeta que conquistou seu coração... Eles se encontrariam pela primeira vez, e combinaram que seria ali, por ser mais fácil para ela e seu poeta...
Aliás, foi a poesia que os aproximou, Lana escrevia para o mesmo site que seu novo amor...
Ele entrara fazia pouco tempo no site, apenas dias... E Lana, já estava lá há mais de um ano... Ele leu e se encantou com a poesia erótica de Lana... Enviou e-mails, que ela respondeu rapidamente... E assim, o primeiro contato foi estabelecido... Dias se passavam, e sempre Lana conversava pelo celular, com seu novo amor, e pelos e-mails também... Ambos estavam ansiosos para se conhecer, bastava apenas a oportunidade... Esse dia, chegara agora...
E ela ali, percorria os olhos pela multidão de pessoas que entravam e saíam da rodoviária...
Passava o tempo, e eles não conseguiam se encontrar em meio ao tumulto... Ele sabia como Lana era, através das muitas fotos que tinha dela, enviadas pelos e-mails...
Mas, Lana não fazia idéia como seu querido seria... Ele nunca tinha enviado nenhuma foto sua! Ela só sabia que ele estaria com um agasalho verde, e que era muito alto: de 1,90m ( um grande contraste, haja visto que Lana apenas mede 1,50m )...
Ela percorria seu olhos a procura de um homem assim, mas o movimento intenso, não dava para achá-lo... Comprou uma água mineral, e bebia pensando em já dar meia volta, e pegar outra van e ir embora dali... De coração partido, pois queria muito estar com ele, seu poeta que ganhou seu coração...
Quando já ia para o lavabo da rodoviária, sentiu uma mão sobre seu ombro: era ele!
Virou-se, e deu com um homem muito alto, e se sentiu uma formiguinha no momento, mesmo estando com seu salto mais alto...
Ele disse, ao mesmo tempo que a tocava no ombro:
_ Poeta?
E Lana respondeu:
_ Sim sou eu, então é você?
Sem mais demora, um beijo quente, calou qualquer outra palavra... Ansiavam há dias por aquele momento...
Entraram na rodoviária para que ela fosse ao lavabo... E ele a esperava encostado em uma parede perto de uma lanchonete, quando ela voltou aos seus braços, ele, sem esperar Lana falar qualquer coisa que fosse, pegou-a no colo, em meio a todas aquelas pessoas e a beijou... Um menino que estava sentado bem ao lado, ficou observando a cena espantado com aquilo, a saia que Lana usava quase levantou toda, quando ele agachou-a em seu colo...
E ela disse:

_ Amor, você é mais louco do que eu achava!
Mas, logo depois de mais outro beijo ardente, ele a pôs no chão...
Dali, foram fazer um circuito pelas ruas do Centro do Rio, passeando e em cada esquina e parada, os beijos quentes, as mordidas as lambidas continuavam... E as pessoas que passavam, observavam aquele casal tão diferente em altura, mas tão apaixonados, que não queriam nem saber do mundo à sua volta: só queriam ser felizes...
Depois, tomaram um café na Praça XV, visitaram a feira de lá, até que decidiram ir embora... Iriam para casa de Lana, afinal, ele veio para passar o feriadão todo com ela...
Pegaram o ônibus, no terminal do Castelo, e foram assim felizes, se conhecendo melhor, conversando e quase se tocando dentro do ônibus, de tanto desejo que tinham...
Faziam já planos juntos... Teriam de colocar em prática a convivência, para ver se iria dar certo mesmo...
Assim, logo que chegaram à casa de Lana, depois das devidas apresentações à suas filhas, dirigiram-se para o quarto para instalar as coisas dele...
E logo assim que trancaram a porta do quarto, e foram trocar de roupa, seus instintos de macho e fêmea que se desejam, foram aguçados: ele a pegou no colo mais uma vez, e a depositou na beirada da cama, tirando com os dentes, sua calcinha preta de rendinha, e lambeu vigorosamente aquela vulva que se mostrava à sua frente...
Lana estava completamente lambuzada, quando ele retirou sua calcinha, porque desde todo o caminho, entre beijos, mordidas no pescoço e ouvido, lambidas, tudo isso, fez com que seu mel escorresse e molhasse muito, sua calcinha de renda...
Ele cheirou a calcinha preta e sentiu o odor de fêmea que exalava, pôs então na boca, e saboreou...
Depois disso, fazer amor, era inevitável naquele momento!
Se amaram intensamente, pela primeira vez... E era como se conhecessem há muito tempo, pois ele sabia de tudo que Lana gostava de fazer na cama!
Lana até achou que ele tinha lido todos os seus textos eróticos, onde em muitos, descreve as coisas que mais gosta de fazer no sexo...
Ele parecia saber demais os seus gostos... Ou ele tinha estudado isso pelos textos dela, ou tinha uma percepção muito aguçada do que as mulheres devassas como Lana, gostam de fazer...
Não importava na verdade... E o que Lana acabara de descobrir, é que finalmente não procuraria mais o amor, porque ele já havia chegado com seu poeta! Nele, ela encontrava o lado de macho selvagem e ao mesmo tempo, carinhoso e dedicado... Tudo que ela queria em um homem era exatamente isso: na dose certa...
Estivera com outros homens antes, mas uns eram selvagens apenas, outros carinhosos, mas sem a dose animal que Lana também precisa...
No poeta, achou o equilíbrio entre esses dois tópicos: o lado selvagem e romântico...
E a vida de Lana se tornou uma lua de mel constante, em todos os momentos que estão juntos, se amam intensamente...
Corpos suados, lambuzados de gozos, o cheiro no quarto, no banheiro, na sala, na cozinha, onde estiverem transando, o cheiro no ar do gozo se espalha... embriagante...
Muitas vezes a volúpia é tão intensa, que Lana quase tira pedaços com suas mordidas no ombro, no pescoço, de seu amado poeta...
Ou ele, ao bater em suas nádegas alvas, marca-as de vermelho!
E nesse delírio vão se descobrindo dia após dia...
Lana está feliz, como nunca estivera antes...
Fátima Abreu
Publicado no Recanto das Letras em 24/09/2009
Código do texto: T1828949

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Cite Fátima Abreu, Maricá, Rio de Janeiro). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

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segunda-feira, novembro 30, 2009 - 00:16

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fatimaabreu

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Comentários

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Re: LANA E SEU NOVO AMOR: O POETA

Grande poema erótico.

Gostei muito.

Um abraço,
REF

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