CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
In mea limia
Da minha margem sonho em chegar à oposta…
I.
Talhar o horizonte com o gume do olhar,
No preciso trecho da melodia que liga o Céu com o Mar…
O que é certo? E o que é errado? É material a fronteira entre os opostos?
A soberba dos ares do justo e juiz na sentença dos pares corrompidos pelo erro, pela falha. A tentação de apontar o dedo, enquanto se escondem os nossos próprios telhados de vidro. O que suportar no (pseudo) défice de êxito e de comportamento do outro? Montados no dragão da perfeição, incineramos com facilidade todos quantos não prescrevem as nossas panaceias.
A complacência e o interesse na diferença que nos desencontra… mas também reúne… devem ser conduzidos ao ministério do trato e convívio humano.
II.
Superar a falha tectónica do horizonte com a harmonia do olhar,
No preciso epicentro do abraço fraterno que liga o Céu com o Mar…
E há um certo, um errado ou fronteira palpável entre os opostos? E há opostos, como extremos unilaterais e intransigentes?
Fazer a ponte entre os pares, ligar as margens da disputa e relançar o diálogo frutuoso… pelo deambulado caminho do franquear desinteressado da passagem para as fontes do entendimento. Assinalar, em retumbante ecoar do poder do sino da concórdia, a instituição do templo da união dos desavindos.
É tão fácil dizer, mecanicamente, NÃO! No entanto é muito difícil convencermo-nos em pensar nesse NÃO. Não poderá ser – pelo menos – um TALVEZ??… e depois logo se VÊ… o horizonte sem linha divisória… Tentem dar um pouco mais de atenção à tolerância que eu prometo fazer também um esforço…
“(º0º)” Andarilhus
Lírica: PLACEBO: "Every You and Every Me"
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 569 leituras
Add comment
other contents of Andarilhus
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Despertar | 1 | 549 | 05/23/2008 - 22:46 | Português | |
Prosas/Outros | As Mutações da Máscara | 3 | 718 | 05/19/2008 - 18:58 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Yoanna | 4 | 884 | 05/16/2008 - 22:39 | Português | |
Prosas/Contos | Desfazer o Mundo | 4 | 664 | 05/13/2008 - 01:28 | Português | |
Poesia/Desilusão | Das certezas II | 5 | 524 | 05/10/2008 - 21:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Das Certezas | 4 | 346 | 05/09/2008 - 23:43 | Português | |
Prosas/Outros | Rosa-dos-ventos | 2 | 568 | 05/07/2008 - 00:50 | Português | |
Poesia/Paixão | Ao Vento | 1 | 862 | 04/23/2008 - 23:27 | Português | |
Prosas/Contos | A Carta | 3 | 645 | 04/22/2008 - 22:01 | Português | |
Prosas/Contos | In mea limia | 1 | 569 | 04/19/2008 - 12:01 | Português | |
Poesia/Meditação | Sina... | 2 | 898 | 04/18/2008 - 22:49 | Português | |
Prosas/Contos | Iniciação | 2 | 1.048 | 04/14/2008 - 18:03 | Português | |
Prosas/Contos | Mare Nostrum | 2 | 555 | 04/12/2008 - 23:26 | Português | |
Prosas/Contos | SantAna Vitae Maestra | 1 | 524 | 03/31/2008 - 22:30 | Português | |
Prosas/Contos | O Circo da Vaidades Perdidas | 2 | 829 | 03/31/2008 - 00:05 | Português | |
Prosas/Contos | Santos e Mártires | 2 | 480 | 03/29/2008 - 15:46 | Português | |
Prosas/Fábula | Epifania | 2 | 1.147 | 03/28/2008 - 23:30 | Português | |
Poesia/Tristeza | Desfiar o Castigo | 1 | 731 | 03/28/2008 - 22:37 | Português | |
Prosas/Outros | Saudade | 2 | 870 | 03/28/2008 - 01:16 | Português | |
Prosas/Contos | Os Lugares do Nunca | 2 | 688 | 03/26/2008 - 22:39 | Português | |
Poesia/Amor | Predilecta | 1 | 562 | 03/26/2008 - 01:53 | Português | |
Prosas/Contos | Afortunados os pobres de espírito | 2 | 1.206 | 03/22/2008 - 16:03 | Português | |
Poesia/Intervenção | Aquele que... | 1 | 856 | 03/21/2008 - 15:45 | Português | |
Prosas/Contos | O Meu Jardim Presépio | 1 | 761 | 03/19/2008 - 20:56 | Português | |
Poesia/Desilusão | Transvaze para a fonte do ser | 2 | 1.090 | 03/19/2008 - 20:12 | Português |
Comentários
Re: In mea limia
Ainda pior que a convicção do "não" é a incerteza do "talvez". É a desilusão de um "quase", é o quase que me inquieta, que me entristece, que me mata...
Trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.
"Felix qui potuit rerum cognoscere causa"
(Feliz é aquele que conhece a causa das coisas)