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A mentirosa

Um dia ela surgiu, como vindo de algum lugar exclusivo, segundo suas próprias informações. Uma história cheia de conflitos ( mais tarde tais coisas seriam reveladas insólitas). Bem, quando a conhecemos era namorada de um professor, micro empresário, bilíngüe, cheio de pretensões em relação à dita cuja. A chamaremos aqui de Jandira, olha, a moça encheu o coração do rapaz de esperança, em pouco tempo já se falava em casamento, em sociedade na empresa, mas, havia coisas que soavam estranhas na trama toda; ela contava que tinha vindo de outro estado, que seus pais tinham uma boa vida financeira, e pasmem.. sua mãe havia enriquecido sendo uma prostituta da alta sociedade e investido em coisas rentáveis e se dado bem.
O romance foi seguindo adiante, o que incomodava um pouco entre outras questões, era o fato dela ter um carrinho já um tanto ultrapassado e meio maltratado; um chevete com uns dez anos de uso pelo menos e morar numa casa simples, o que buscou consertar dizendo que não tinha muito auxílio da família. Também mostrou um diploma devidamente comprovado de bióloga, o que encantava mais ainda seu pretenso noivo. Andava às vezes com um baixinho à tiracolo, o qual supúnhamos que era seu amigo, pois tinha muitas amizades. Bem, o tempo foi passando, a moça possuindo uma lábia sem igual, fez o professor apaixonado comprar um carro bem mais novo que o fusquinha que ele tinha, convencendo-o que seu pai lhe enviaria uma boa grana para ela para assim poder pagar a entrada e prestações do sonho de consumo dele. O tempo passou mais um pouco e o dinheiro não chegou. Resultando na devolução do cheque do moço e na desculpa da moça que seu pai lhe traíra, assim o carro também foi devolvido.
Sabem aquele baixinho que tinha às vezes como par? Descobriu-se que ele era o dono do Chevette, que era marido dela, e que descobriu estar sendo traído, achando que ela só tinha negócios com o outro. (Que mundo cão)
Assim o baixinho a mandou pra fora de sua vida com direito só ao Chevette, pois a casa era da família dele. Algum tempo depois ela estava às voltas com outras pessoas, trabalhando na abertura de uma empresa de lay out, na divulgação de um produto novo no mercado, sendo uma das sócias com a garantia de que receberia ajuda de seu pai para lançar o produto no mercado. Mas, mais uma vez a grana teimava em demorar a vir, foi quando um dos participantes do negócio, já esgotado do blá blá blá, disse: - Então Jandira, você garantiu que o seu pai mandaria o dinheiro e até agora nada! Você ta de brincadeira né?
Mais que depressa ela correu dali para outra sala dizendo: - Vou ligar para o meu pai, ele tem que resolver logo isso. Foi para o telefone numa outra sala, enquanto um sócio
muito desconfiado foi para uma extensão para ouvir a conversa, sendo que ninguém até ali tinha ao menos ouvido a voz do paizão. Na outra sala dois colados na porta ouviam mais ou menos isso: - Pois é pai, você prometeu que enviaria a grana e até agora nada, você ta brincando comigo né?
Bom, o outro da extensão voltou e debochadamente olhou para os demais e disse: - Bem ao menos podemos ter a certeza que o pai dela é rico, pois só fala em grana. -Como assim?- Perguntou um deles. Ele respondeu – Do outro lado da linha você só ouve ele dizer: “Tu-tu-tu-tu-tu...” (Linha ocupada)
Bem na verdade ninguém soube se esse pai existia ou onde existia. Depois dessa ela sumiu da cidade, o resto são coisas que contam.

Basedo em fatos quase reais (Para ela)

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sábado, setembro 19, 2009 - 03:46

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