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Muda
Muda
Minha luta não tem armas, não tem violência, nem gritos.
É interior, em silêncio, invisível
Ninguém percebe, nem toma conhecimento
Apenas meus versos simples contam esta saga, a caneta e o papel, o teclado do computador
Divido com meus amigos poetas, que sofrem de alguma forma, que são sensíveis ao ponto de entender o que eu tento mostrar sem diretas.
Mas brigo! Mais comigo mesma; Supero conflitos, caio em outros, levanto-me, escorrego, firmo de novo, e assim, estou sempre na batalha.
O que me é proibido não me atrai, mas minha história me foi imposta, quando quis rejeitar, era tarde. Já era totalmente dependente deste amor.
Sendo assim, são anos que se arrastam de amor e conflito, me perco, me acho, me culpo, me alegro.
Minha luta é muda, nem por isso inexistente.
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Comentários
Re: Muda
Que bom que você disse que a sua luta é muda. Assim, nós ficamos sabendo.
Muito bom.
Um abraço,
Roberto
Re: Muda
A que lutamos?
A que/ por que/quem lutar?
A luta verdadeira é descrita por ti, cara Gisa!
Somos vorazes demais com nós mesmos - quando deveriamos transformar angústia/dor/sofrimento em aprendizado.
Sei. É simples e não fácil.
Espero que lutes e que venças, não pelo sabor mas, pela certeza do gosto.
Ademais, somos aprendizes na vida (o que torna a vida maravilhosa é essa condição, por sinal).
Abraços fraternos, Robson!
Re: Muda
Quando tentamos mudar, às vezes não é facil deixar velhos hábitos. A maior guerra , Gisa, é do nosso interior , esa luta silenciosa do dia-a-dia se conseguirmos vence\ê-la então somos vencedores, mas não é fáil, acredite. Um grande abraç para ti. Carinhos
Re: Muda
A eterna batalha de mudança no interior do ser!!!
:-)