CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O abraço que machuca
O abraço que machuca
De todos os abraços possíveis o que machuca é justamente o que não podemos dar, é o que marca que fica na lembrança.
Neste janeiro surreal, 231 abraços foram substituídos por lagrimas, que por hora parece não ter mais fim. Os sorrisos e as palavras silenciaram-se diante do incompreensível, nosso peito está apertado, nossas mãos não conseguem encontrar o apoio necessário para se manter em pé.
Não foram apenas desconhecidos, amigos ou familiares, que nos deixaram sem ação hoje, foi a dor e a falta do abraço que conforta, o abraço da volta, que nos faz sentir mais amados, mais felizes e com lagrimas nos olhos.
A noite surgiu com a alegria que somente os jovens tem, com todos os planos e paixões possíveis e o sol nos trouxe os tons laranjas meio vermelhos que somente grandes perdas o fazem ter.
E assim se arranca um pedaço do futuro, se proíbe tantos sorriso que estavam por vir, tanta vida presente em um simples momento se fez partir sem avisar, sem falar e sem um ultimo abraço.
Momentos assim nos fazem menos homens,nos tornam mais frágeis, momentos assim nos mostram de uma forma muito cruel o quão sutis somos e que todo o segundo, pode ser o momento certo para demonstrarmos nosso amor.
Quisera eu ter forças suficientes para abraçar todas as famílias que tiveram suas perdas, mas este abraço não posso dar, e esse é o abraço que mais machuca o da impotência,diante dos fatos, diante da vida e frente a morte tão inesperada.
Esta noite que se apresenta não terá a alegria o calor e a fantasia de outras tantas, estes novos dias certamente faltaram motivos para sorrir. Faltará o ultimo abraço aquele da da volta e o da partida.
Pablo Danielli
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3788 leituras
other contents of Pablo Gabriel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Culpados | 1 | 2.349 | 05/08/2011 - 20:11 | Português | |
Poesia/Geral | Pedaços Sagrados | 1 | 1.993 | 05/05/2011 - 20:02 | Português | |
Poesia/Geral | Pés queimados | 1 | 3.512 | 05/05/2011 - 19:49 | Português | |
Poesia/Geral | Ao Certo | 1 | 2.230 | 05/05/2011 - 19:46 | Português | |
Poesia/Geral | Ar | 1 | 3.011 | 05/05/2011 - 19:42 | Português | |
Poesia/Geral | Fim do Dia | 1 | 1.816 | 05/05/2011 - 19:39 | Português | |
Poesia/Geral | Mudanças | 1 | 3.285 | 05/05/2011 - 19:37 | Português | |
Poesia/Amor | Vermelho | 1 | 1.795 | 05/05/2011 - 19:33 | Português | |
Poesia/Geral | Do Sonhador | 1 | 2.917 | 05/05/2011 - 16:59 | Português | |
Poesia/Geral | Sem Lugar | 1 | 2.405 | 05/05/2011 - 16:56 | Português | |
Poesia/Geral | Circo ou vida real | 1 | 2.632 | 05/05/2011 - 16:47 | Português | |
Poesia/Geral | Impostos | 1 | 3.223 | 05/05/2011 - 16:44 | Português | |
Poesia/Geral | Quem é você | 1 | 2.762 | 05/05/2011 - 16:40 | Português | |
Poesia/Geral | O preço das coisas | 1 | 3.016 | 05/05/2011 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | O tempo, as horas | 1 | 2.518 | 05/05/2011 - 16:32 | Português | |
Poesia/Geral | Sem rumo, sem sorte | 1 | 1.917 | 05/05/2011 - 16:08 | Português | |
Poesia/Geral | Mulheres da vida | 1 | 2.905 | 05/05/2011 - 16:04 | Português | |
Poesia/Geral | Vitima da vida | 1 | 2.581 | 05/05/2011 - 15:56 | Português | |
Poesia/Geral | Velhas portas | 1 | 2.182 | 05/05/2011 - 15:53 | Português | |
Poesia/Geral | O pescado e o mar | 1 | 2.645 | 05/05/2011 - 15:42 | Português | |
Poesia/Geral | tempo que passa | 1 | 4.600 | 05/05/2011 - 15:39 | Português | |
Poesia/Geral | Passos vazios | 1 | 1.953 | 05/05/2011 - 15:36 | Português | |
Poesia/Geral | Tudo que se tem | 1 | 3.532 | 05/05/2011 - 15:32 | Português |
Add comment