Potes

Espalhei aqui e ali potes vazios, aqueles que sabia fazer, não eram especiais eram toscos, aquilo que minha arte podia fazia acontecer, mas um dia vi neles terra, que me fez alegre estar, potes, potes e potes pus-me a fazer, sem pausas para descansar, na esperança de ver mais alguns com terra, terra magica de encantar, que faz todos dias que nasçam, terem outro encantar, por desejar potes e potes fazer, afinar a arte do meu moldar, para mais bonitos ficarem, e mais desejo passar a haver, de colocar terra nos potes, para eles encher.

Pode ser que seja mentira, mas parece-me que cada dia que passa, mais belos ficam os potes, que tiro da minha casa, e espalho aqui e ali, a vista, para saber se quem vê se sente incentivado a colocar um pouco de terra, neste naquele ou no outro, enchendo de alegria e desejo, de chegar o dia seguinte, e assim ter nova fornalha, de novos potes ainda melhor feitos e medidos, pela repetição do fazer, ficarem cada vez mais finos.

Outro dia vi algo, que esperava só na próxima primavera acontecer, aguardava que a chuva molhasse a terra, pássaros trouxessem sementes, mas surgiu algo magnifico, magia ao sei lá o que, alem de já ter posto terra, foi alguém outro dia lá regar, agradeço esse alguém, é um incentivo para mais potes fazer, potes, potes, potes, sem parar, para minhas mãos afinar.