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SIN CITY- LIVRO I - O CLÃ DOS IMORTAIS

SIN CITY- LIVRO I- O CLÃ DOS IMORTAIS

ESTE É O RESUMO DO 1º LIVRO DA SERIE SIN CITY- SHADOWS OF DEATH DISTRICT

AO MORRER ALINE , FORA ENVIADA AO INFERNO ACUSADA POR SUA RAIVA.
MESMO SATANÁS SENDO QUEM É, ACABOU POR SE COMPADECER DA ALMA DESTA CRIANÇA QUE NUNCA TIVERA A CHANCE EM VIDA DE SER FELIZ.
PENSOU ELE COMO SE PODIA CONDENAR UMA MENINA QUE DO MUNDO NADA DE BOM CONHECEU, QUE DO MUNDO SÓ TEVE DOR , CAOS E DESOLAÇÃO.
NESTE INTUITO SATANÁS DEU A ALINE A MALDIÇÃO DA ETERNIDADE, SENDO QUE ELA TERIA O PODER DE MOLDAR SIN CITY AO SEU BEL-PRAZER.
SENDO ASSIM ALINE TRANSMUTOU A SIN CITY PARA O MUNDO DOS SONHOS, COBRINDO AOS LIMITES DA CIDADE COM UMA INTRANSPONÍVEL E MORTAL NÉVOA, TODOS OS QUE OUSASSEM TENTAR ENTRAR OU SAIR DE SIN CITY SEM SEU CONSENTIMENTO SERIAM EXTERMINADOS, TAMBÉM COBRIU AO SOL CONDENANDO A SIN CITY A ESCURIDÃO ETERNA.
SATANÁS ORGULHOSO DE SUA MENINA DECIDIU FORMAR UM CLÃ DE IMORTAIS EM SIN CITY.
DESIGNANDO A CADA REGIÃO DA CIDADE A UM ESPECTRO OU DEMÔNIO SUB-JULGADO A ELE E A ALINE.
NOS SEIS CONTOS QUE SEGUEM AO LIVRO: SIN CITY- LIVRO I - O CLÃ DOS IMORTAIS, ESTÃO A FORMAÇÃO DE SIN CITY A HISTORIA DA VIDA E DA MORTE DE CADA UM DOS DEMÔNIOS E ESPECTROS QUE FORMAM SIN CITY A CIDADE DO PECADO.
E COMO, E PORQUE, ESTES SERES TORNARAM-SE O QUE SÃO HOJE.

ALINE : A RAINHA DE SIN CITY, DO ALTO DO ANTIGO CONVENTO DAS MONTANHAS DO SUL, ALINE É O ESPÍRITO DA FLORESTA É QUEM TEM O PODER DE VIDA E MORTE SOBRE CADA DEMÔNIO, ESPECTRO OU HUMANO DE SIN CITY.

EZEQUIEL : CONDENADO PELO SEU AMOR POR ALESSANDRA, É O PÁROCO DA FANTASMAGÓRICO CATEDRAL DE SIN CITY.

PAULA : O ESPÍRITO RESPONSÁVEL PELA ZONA LESTE, INVETERADA PECADORA MESMO TENDO SIDO MORTA PELO PASTOR, FOI CONDENADA AO JUBILO DE SATANÁS QUE A DESIGNOU A SER OS OLHOS DE ALINE NA ZONA LESTE.

O PASTOR : CONDENADO POR SUA LASCÍVIA E LUXÚRIA, É O ESPÍRITO DA PRISÃO, TENDO SE ENFORCADO EM UMA DAS CELAS FOI POR SATANÁS DESIGNADO A SER O GUARDIÃO DESTE NEFANDO LOCAL.

DRICA : CONDENADO POR TER SE SUICIDADO, OUTRA ALMA DEMENTE QUE DA VIDA SÓ CONHECERA A DOR, POR TER TIDO UMA VIDA TODA VOLTADA AO MAR, POR SATANÁS FOI DESIGNADA A SER A DAMA DAS ÁGUAS, RESPONSÁVEL PELA ALMA DAS TRIPULAÇÕES DOS NAVIOS E PELA PRAIA HELL.

JOYCE : A ESCRITORA, ESTA POR SEUS INÚMEROS CRIMES ESTAVA CUMPRINDO A SUA PENA EM TÁRTARO, COM UM ACORDO COM SATANÁS FOI DESIGNADA A SER O ESPÍRITO DO COMPLEXO CENTRAL DE SIN CITY, ABRANGENDO A DELEGACIA, A PREFEITURA, A BIBLIOTECA E O INSTITUTO LUCÍFEROS.

DANIEL : OUTRO ESPÍRITO QUE DESPERTOU COMPAIXÃO DE SATANAS, PARA NÃO CUMPRIR SUA ESTADA NO INFERNO FEZ UM PACTO COM SATANÁS E HOJE É SUB-JULGADO A JOYCE NO CENTRO DE SIN CITY

AINDA EM SIN CITY EXISTEM A ZONA PORTUÁRIA, ESTA DENOMINADA SHADOWS OF DEATH DISTRICT, É O LOCAL DOS PROSTÍBULOS, DOS CORTIÇOS, DOS POUCOS HUMANOS QUE AINDA HABITAM A SIN CITY E A TODOS OS HUMANOS QUE ATRAVÉS DE SEUS PECADOS FOREM CONDENADOS A UMA ESTADIA NESTA ESPECTRAL CIDADE DO PECADO.
SIN CITY TEM SERVIDO BEM AO SEU PROPÓSITO ATRAVÉS DOS TEMPOS SENDO O PURGATÓRIO AOS QUE NÃO DESEJAM OBTER A REDENÇÃO, CEIFANDO A LÚCIFER UM SEM NÚMEROS DE ALMAS AO SEU REBANHO.

ABAIXO OS SEIS PRIMEIROS CONTOS DE SIN CITY- O CLÃ DOS IMORTAIS

1- SIN CITY- A ORIGEM

Sin City era apenas mais uma cidade portuária, de uma região bem pobre a oeste do mundo, Sin City era um porto de passagem conhecido pela sua vida noturna, a economia da cidade era baseada na prostituição e no vai e vem de mercadorias em seu porto na praia Hell.
Nada diferente de muitas outras cidades portuárias ao redor do globo, apesar de estar inerte em corrupção e prostituição em Sin City haviam ainda muitas boas famílias que zelavam pela moralidade do local.
Como Sin City transformou-se na cidade da escuridão eterna, no templo do pecado? Porque Sin City desapareceu do mapa do mundo inerte a névoa dos tempos e foi esquecida pela humanidade sendo hoje apenas a punição espectral aos desumanos homens da terra, o caminho da luxúria e da devassidão, guardada apenas por um espírito, o Espírito da Floresta, que se nutre da dor e pesar de cada habitante de Sin City, da lascívia e do pecado de todos nós.
Mas nem sempre foi assim, vou lhes contar a estória de como tudo aconteceu.
Verão de 1955, um grupo escolar partiu para um acampamento nas montanhas do sul de Sin City, era um grupo grande de uma escola local, entre eles havia um pequena moça Aline era seu nome, esta menina era órfão, quando nascera fora deixada em um cesto a porta do Lilith Night Clube a casa noturna mais quente de Sin City, foi lá criada por um tempo ate ser recolhida pelo juizado do menor ao orfanato feminino local um tenebroso instituto, corrompido em todos as suas escalas, foi educada na escola municipal de Sin City e daí por diante se desenvolveu na dor e na falta de oportunidades de sua vida, Aline era bem menor que os de sua idade, tinha asma usava óculos, como vocês podem imaginar ela era bem fechada, vivia em seu mundo, era menosprezado, não tinha amigos e não confiava em ninguém, realmente era de dar pena ao ver a dor e ao pesar no pálido rosto desta sofrida menina.
Aline era uma garota extremamente depressiva, apanhava muito no orfanato onde residia, tinha sido estuprada inúmeras vezes no decorrer de sua infância, fatos muitos tristes que moldaram a personalidade desta pobre alma, mas vamos ao ocorrido. Chegando ao acampamento todos desembarcaram, jantaram e foram a descansar, no acampamento haviam varias cabanas a turma foi dividida em grupos de 4 crianças, durante a madrugada Aline ouviu estranhos barulhos vindos da cabana dos Monitores, levantou-se e fora ver o que estava a ocorrer, estavam Carlos e Andréia que eram Monitores a estuprar uma das menininhas do acampamento, era uma sena grotesca Aline estava perplexa e imóvel ao ver o ocorrido de seu rosto apenas escorreu algumas lágrimas lembrando-se de quando ela havia sido estuprada, podia ela sentir a sua divindade a ser sorvida sendo deflorada a dor e ao vazio, virou-se e tentou correr para a sua cabana mas ao descer a escada da cabana dos monitores acabou por derrubar um vaso da varanda o que chamou a atenção de Carlos e Andréia, que a avistaram, correrão atrás dela e a pegaram, bateram muito nela ate que Aline desmaiou.
Ao acordar já de manhã Aline estava amordaçada e acorrentada em uma cama em um porão, de alguma casa ou galpão, era muito escuro e úmido não dava para se saber ao certo onde estava, nos dias que se correram Aline fora espancada e estuprada diariamente por Carlos e Andréia.
Ate que numa manhã Carlos veio vendo que Aline estava por demais debilitada, a levou a floresta, a amarrou em um tronco com a boca amordaçada, mas não teve coragem de mata-la. Com Aline desfalecida, achou que ela não duraria muitas horas a deixou de comida aos abutres e chacais.
Naquela noite Aline morreu, uma pobre órfão que da vida nada nunca de bom teve, cuja vida foi apenas dor e devassidão, condenada ao terror de uma vida não vivida sem ter nenhuma culpa, seu único erro fora ter nascido.
Aline fora consumida pelo ódio, pela raiva e tomada por uma sede incontrolável de vingança, por isto ao inferno esta pobre alma foi encaminhada, mas vendo seu histórico Satanás compadeceu-se da alma desta criança, dando-lhe a maldição da eternidade, dando-lhe o poder de ser a condutora do futuro de Sin City podendo moldar esta cidade ao seu bel-prazer.
Neste dia Sin City foi coberta pela névoa, a cidade migrou para o mundo do sonhos e do imaginário, corrompido a loucura da mente de Aline, uma alma devassa inerte em sofreguidão, abastecida apenas pelo ódio e lascívia, vagando sempre em direção da luxurio e do pecado.
Esta é Sin City, a cidade do pecado e Aline é sua guardiã, tenha cuidado no que desejar, ao sonhar poderá acordar em Sin City e de lá nunca ninguém volta.

Felix Ribas.
2- SIN CITY- A CATEDRAL

Ezequiel era o novo pároco de Sin City, havia chegado a poucas semanas no distrito, Sin City era uma pacata cidade portuária apesar da corrupção e dos prostíbulos que se amontoa-vão na zona portuária, ao leste na zona da Catedral Sin City era pacata e Ezequiel possuía um rebanho de seguidores ordeiro e fiel, tinha poucas atribuições, sua paróquia ia realmente muito bem.
Mas após uma missa dominical, como de costume Ezequiel ficou ate mais tarde a disposição no confessionário, atendeu a alguns fieis e quando estava já pronto a recolher-se aos seus aposentos ai que viera sua condenação.
Adentrou a Catedral uma jovem aparentava cerca de 26 anos, era alta, morena com enigmáticas olhos negros, tinha a pele branca como a neve, os cabelos negros como a noite e os lábios vermelhos e volumosos, era extremamente sedutora, era uma visão perturbadora a qualquer homem sendo garoto, velho ou padre.
A moça dirigiu-se ao confessionário, chorou suas mágoas, que fora abandonada pelo marido, que estava passando por muita necessidade, enfim acabou por comoverá a Ezequiel, que ofereceu a menina um trabalho a casa paroquial de Sin City.
Com o passar do tempo o carinho de Ezequiel por Alessandra foi crescendo, e como Ezequiel fazia a todas vontades dela e a tratava muito bem Alessandra também acabara por interessar-se pelo Padre, ate que em uma noite após o jantar, ficaram vendo um filme ate mais tarde uma boa conversa regada a vinho e o inevitável acontecera, de forma espontânea Alessandra beijou a Ezequiel que a tanto perdido de desejo pela jovem não resistira, os dois tiveram uma abissal noite de amor, na manhã seguinte um tanto envergonhados muito conversaram mas decidiram a continuar com o relacionamento, passaram-se alguns meses desde o ato, e o amor dos dois só crescia, os fieis da igreja já estavam a desconfiar dos atos dos dois, ate que em uma noite chuvosa e tenebrosa próximo a meia-noite é tocada a campainha da Casa Paroquial de Sin City, Alessandra que estava sozinha pois Ezequiel estava no interior da cidade a rezar em uma comunidade distante, ao escutar o toque da campainha pensou que fosse seu amado, abriu a porta muito alegre mas neste exato momento ficou pasma, sem movimentos, sem saber o que fazer. Era seu marido Pedro o que a havia abandonado a mais de um ano.
Pedro estava muito bravo e bêbedo, agarrou Alessandra pelo braço e adentraram a Catedral. Logo depois Ezequiel chegou, ao ver a porta da Sacristia entre aberta rapidamente adentrou ao recinto ao longe escutou gemidos que viam de dentro da Catedral, correu ate o local. Lá chegando estava Pedro sobre Alessandra a sufoca-la, Ezequiel em um ato de impulso partiu pra cima de Pedro pensando se tratar de um ladrão pois não o conhecia, os dois se enroscarão em uma luta ferrenha, Pedro era maior e mais forte, embora estive-se bêbado dominou a Ezequiel, foi então que Alessandra cravou uma cruz de aço nas costas de Pedro que caiu desfalecido a mesma hora.
Ezequiel e Alessandra se abraçaram, Ezequiel queria chamar a polícia mas Alessandra não deixou explicou que aquele era seu marido, como um erro leva a outro, os dois acabaram enterrando o endivido no pátio no fundo da Catedral.
Passou-se um bom tempo ao ocorrido embora sempre este fantasma percorre-se aos sonhos de Ezequiel, ele já havia a aceitado o fato e resolvera enterra-lo em seu passado.
Em uma tarde no verão de 1950, o Bispo do Condado, resolvera a visitar a catedral de Sin City, chegando a Casa Paroquial adentrou ao saguão pois tinha as chaves de toda a Catedral, não vendo ou ouvindo ninguém por estar se passando do meio-dia foi ate a cozinha da Catedral, também não avistou a Ezequiel ou qualquer outro funcionário lá, decidiu subir ate os quartos, no segundo andar da Catedral para descansar um pouco.
Pensou ele:
- De certo Ezequiel não vai demorar a chegar.
Subindo as escadas ouviu gemidos, vindo do quarto de hospedes, como a porta estava entre aberta e os barulhos que de lá se emanavam eram de certa forma estranha decidiu por adentrar ao recinto, estavam Ezequiel e Alessandra na cama, por mais que tenta-se Ezequiel não teve como reverter a situação, ele fora expulso da ordem e Alessandra foi linchada e excomungada em praça pública.
Alessandra não suportando a vergonha enforcou-se duas semanas depois.
Ezequiel partiu ao exílio nas montanhas do sul, em 1955 voltou a Cidade foi trabalhar no Porto, ate que em uma noite estava a dormir em seu alojamento quando ouviu a vozes o chamando, parecia ser a voz de Alessandra, algo o atraiu a Catedral naquela noite, algo não humano espectral, chegando a catedral as portas se abriram em meio à névoa Ezequiel viu a Alessandra, ela veio a seu encontro o abraçou e a Catedral ardeu em chamas, era o momento da transformação, Aline o Espírito da Floresta estava assumindo o controle de Sin City, a Catedral definhou as chamas naquela abissal madrugada apocalíptica, e despertou mais esplendorosa do que nunca a noite eterna, naquele dia morreu Ezequiel, naquela noite nasceu o demônio, Ezequiel fora mais um dos encarregados pelas almas dos pecadores pelo Demônio, selando um pacto ele assumiu a fantasmagórica Catedral de Sin City, sendo sub-julgado a Aline por toda a eternidade.
Ezequiel o segundo condenado a vida eterna de Sin City, condenado pela luxúria, pela vergonha e pelo amor por Alessandra, que o levaram a cometer a todos os pecados capitais, e pelos seus atos hoje tornou-se o senhor da Catedral de Sin City.

Felix Ribas

3- SIN CITY- TRIÂNGULO MORTAL

Ao toque da meia-noite dos sinos da Catedral, em um satânico ritual no cemitério de Sin City nascera uma menina.
Esta amaldiçoada criança era branca como a neve, e possuía olhos e cabelos negros como a noite, durante seu parto sua mãe foi sacrificada, na manhã seguinte a criança fora deixada em um cesto na porta do Clube Hell, um prostíbulo de 5º categoria do porto de Sin City, a cozinheira do prostíbulo ouviu um choro da criança pela manhã, ao abrir a porta dos fundos do clube avistou a menina, vendo que haviam deixado a criança ali para doação, compadeceu-se e resolveu a criar aquela pobre menina.
Com o passar dos anos a menina que fora posto o nome de Paula foi crescendo, ela era muito mal tratada pelas prostitutas do local, embora sua mãe de criação sempre tenta-se a ela ser o melhor possível a dona do prostíbulo era uma senhora rancorosa e má, Paula apanhava muito e trabalhava de forma quase que escrava no Clube Hell, quando Paula fez 8 anos sua mãe morreu, e a dona do clube mandou Paula para o orfanato de Sin City, lá não foi nada melhor, já com uma idade um tanto avançada pois em geral só os bebes são adotados nunca Paula foi sequer cogitada a ser adotada, lá passou fome e frio e recebeu tantos ou mais mãos tratos que no prostíbulo onde foi criada, com 14 anos como é regra foi mandada embora do orfanato, morou na rua por um tempo ate que fora abrigada em um Albergue de uma Igreja local, lá aprendeu a ler e escrever, diria que aprendeu a ser gente, Paula era uma bela moça apesar de tantos mãos tratos tinha uma genética vistosa com o mínimo de trato passava a ser uma mulher desejada, conheceu um rapaz que trabalhava na cozinha do Albergue, namoraram e foram morar juntos, Pedro era pobre mas parecia ser um bom moço, no começo foi bom com Paula, moravam perto do porto tinham dificuldades mas se gostavam muito, com o passar do tempo Pedro mudou começou a beber e a jogar, chegava sempre tarde em casa, começou a bater em Paula, desde que foi acolhida pelo Albergue Paula sempre foi a Igreja se dava muito bem com a família do Pastor, sabendo das dificuldades que ela estava por passar arrumaram um serviço no Templo para ela, ganhando seu dinheiro Paula conseguiu uma certa independência de Pedro mas isto só piorou as coisas Pedro a cada dia bebia, jogava e batia mais em Paula.
Vendo o sofrimento da moça a mulher do Pastor ofereceu a Paula um quarto nos fundos do Templo que Paula aceitou de bom grado, as coisas iam relativamente bem à família do Pastor era muito boa à com ela.
Ate que em uma noite Paula estava a dormir, a mulher e as filhas do Pastor estavam viajando a um encontro de mulheres da Igreja, o quarto de Paula não possuía chave, Paula ouviu ao ranger da porta mas estava muito sonolenta não foi o suficiente a acorda-la.
De repente Paula é subitamente acordada sendo tocada por um homem, sente seu peso sobre ela e sua respiração, era o Pastor a tentar dela se aproveitar, Paula não reagiu apenas chorava baixinho enquanto o Pastor a despia, ela estava ultrajada mas não tinha pra onde ir, não tinha nenhum tostão, não tinha idéia nenhuma de como podia tocar sua vida sem a ajuda da Igreja, o Pastor vendo que Paula não oferecera resistência a possuiu e tornou o ato como habito por meses sempre que possível o repugnante homem vinha as noites a se aproveitar de Paula, que no começo se sentiu ultrajada e usada, mas com o tempo acabou ate a gostar do Pastor.
O tempo passou o caso ficou serio, agora Paula tinha um certo estatus no Templo, começou a cobrar e a ameaçar ao Pastor, dizendo que contaria tudo a sua esposa se ele não colabora-se, o Pastor apaixonado por Paula, e temerário das conseqüências do escândalo começou a desviar dinheiro para dar a Paula, vendo que Paula estava melhorando de vida Pedro agora reabilitado depois de um tempo internado em uma clinica de dependentes químicos tentou novamente aproximar-se de Paula.
Paula ainda gostava dele apesar de tudo que passou na mão do traste, ainda possuía boas recordações dos meses que junto moraram, e Paula acabou por entrar neste triangulo amoroso, o Pastor estava apaixonado mas não podia exigir nada de Paula, Pedro acabou por descobrir um tempo depois o caso de Paula com o Pastor, pois ele desconfiava de onde Paula arrumava tanto dinheiro, pressionou Paula ate que ela resolveu contar a ele do caso com o Pastor, Pedro se sentiu um tanto indignado com a situação mas aceitou.
Em uma noite decidiram roubar o Templo era dia de receber o dizimo dos fieis o cofre estaria cheio, Paula esperou ao final do culto, depois abriu a porta dos fundos da sacristia para que Pedro entra-se, na madrugada Pedro adentrou a sacristia e foi para o cofre naquela tarde Paula havia roubado a senha do escritório do Pastor após se submeter a mais uma tarde de sadomassoquismo ao Pastor, mas por ironia do destino quando Pedro estava a abrir o cofre, o Pastor desceu as escadas a tomar uma água na cozinha do Tempo que ficava ao lado da sacristia, ouvindo o barulho o Pastor correu ate a sacristia Pedro não teve tempo nem de fugir e nem de abrir ao cofre, no meio da escuridão os dois se enroscaram no chão em uma luta voraz, Paula desceu correndo as escadas pois ao ouvir ao barulho sentiu que havia dado algo errado, chegando na sacristia acendeu a luz e pegou ao revolver que o Pastor guardava em uma escrivaninha próxima ao sacrário.
O Pastor gritou:
- Atire logo Paula!
Ela atirou, um tiro certeiro no meio da cabeça de Pedro, pasma soltou o revolver ao chão, ela tremia e chorava, não sabia como reagir.
Logo chegaram os policiais, Paula disfarçou bem fingiu que nada sabia, o Pastor sempre apaixonado parecia ter acreditado, a policia deu o caso por assalto e a morte por legitima defesa.
Mas ocorreu um ato falho de Paula, o pastor se deu por conta que faltava ao papel com sua senha do cofre em sua escrivaninha, naquele dia haviam apenas ele e Paula no Templo, e eles foram os únicos a entrarem no escritório, por mais cego de amor que estive-se agora o Pastor se convencera que Paula queria roubar-lhe.
Na manhã seguinte chamou Paula a seu escritório, combinou de saírem a noite um jantar talvez claro longe da zona da Catedral.
Paula arrumou-se faceira, colocou um belo vestido escuro e um colar de perolas falsas, mas muito bonito.
Os dois se encontraram próximo ao porto de Sin City, caminharam um pouco e foram jantar, foi uma bela noite após o jantar Paula começou a sentir-se mal, naquela noite morreu de um ataque cardíaco fulminante, este ocorrido por um veneno de ervas feito pelo Pastor, mas este não foi lá muito esperto embora o veneno fosse perfeito, não deixa-se resquícios, o Pastor foi imprudente um de seus fieis estava em um dos prostíbulos do porto e reconheceu ao Pastor, o tal sujeito não era lá muito confiável, Paula não tinha família que reclama-se por ela, mas o depoimento do rapaz foi o suficiente a que a policia fizesse a autopsia do corpo, e na autopsia foi constatado sêmen e impressões digitais do Pastor no corpo da vitima.
Por fim a justiça acabou por condenar ao Pastor pelo assassinato de Paula, abandonado pela família e por seus fiéis o Pastor entrou em depressão na prisão e acabou por suicidar-se se enforcando em sua cela dois meses após sua prisão.

Felix Ribas

4- SIN CITY- A ESCRITORA

Joyce foi uma menina de infância rica seu pai era militar de alta patente, sua mãe contabilista no porto de Sin City, ela estudou no Instituto Lucíferos para Moças no centro de Sin City uma escola de internato das mais graduadas da região.
Joyce tinha alguns problemas de saúde, asma e tiróide, era uma menina baixa, gorda, usava óculos, muito tímida o que lhe acarretou uma infância muito difícil.
Joyce nunca fora de ter amigas vivia depressiva no Instituto, Lucíferos era uma escola muito puxada e com meninas muito más, por sua aparência e problemas de saúde fora sempre esnobada, excluída e ridicularizada, a pobre Joyce acabou por fechar-se ao mundo, sendo uma pessoa um tanto amarga em sua juventude.
Quando passou ao colegial sua mãe falecera de câncer, mais um triste pesar a vida de Joyce ao formar-se seu pai já estava na Reserva, como não tinham parentes, e Joyce não conseguia emprego decidiram vender seus bens comprarem uma chácara e irem morar nas montanhas ao sul de Sin City, foi um tempo muito bom a Joyce, sem seus desafetos por perto, apenas com a companhia de seu pai a única pessoa que realmente lhe dava valor nesta vida.
Neste ambiente de paz e tranquilidade Joyce encontrou-se, emagreceu, começou a escrever, em seus dias e noites a internet sempre foi uma boa companhia, mas seu pai no ano seguinte adoeceu, acabou por se degenerar rapidamente de uma doença desconhecida, Joyce ficou ao lado do pai ate seu último suspiro.
Foram meses muitos difíceis os que se sucederam a Joyce, sozinha estava um tanto depressiva novamente, ia a cidade uma vez por mês a receber o soldo que ficara a ela de seu pai e comprar mantimentos ou o que lhe falta-se a chácara.
Sem muitas opções Joyce entregou-se ao livros passava dias e noites a ler e a escrever, em poucos meses teve seu primeiro livro editado, e assim se sucedeu escrevendo um a dois livros por ano.
Joyce acabara por ficar conhecida no cenário nacional como escritora de romances, que ironia não acham a garota que nunca sequer foi beijada ser a conselheira da moda sobre relacionamentos.
Com a proeminente fama Joyce voltou a morar na cidade comprou um apartamento no Porto de Sin City, embora famosa em revistas e livros na cidade ninguém fazia idéia de quem ela fosse, o que de certa forma agradava a Joyce que havia se habituado a solidão e ao anonimato.
Mas mesmo tão acostumada a ser sozinha, decidiu dar um rumo diferente a sua vida, experimentar uma vida nova, mas próxima do que os outros consideravam normal.
Escreveu-se na Faculdade Nosferatus, um ótimo instituto educacional próximo da Catedral do Padre Ezequiel, entrou em uma academia de ginástica no porto, enfim movimentou a sua vida.
Conheceu varias pessoas logo se enturmou com uma turma da faculdade, mas sua vida realmente mudou foi na academia.
Joyce tinha uma vida bem organizada ia a academia todos os dias por volta das 7:00 Hs da manhã, lá conheceu Henrique, um estivador do porto de Sin City, era um rapaz adorável, alto, forte, bem atlético, com uma covinha que sempre encantava a Joyce, um dia a chamou pra sair, Joyce um tanto envergonhada aceitou, tiveram um namoro que foi muito bom aos dois, após a formatura de Joyce eles se casaram, em uma linda cerimônia na Catedral de Sin City.
Agora Joyce era uma escritora de renome, ia a capital e a Europa seguidamente, a fama acabou por afastar Joyce e Henrique um tanto, cada vez se viam menos, mas Joyce continuou sempre apaixonada, nunca perdeu o carinho e o amor que tinha por Henrique.
As vésperas do lançamento de seu livro “ Como Agarrar um Marido” que tornou-se seu primeiro best-seller, Joyce descobriu que Henrique estava a traindo com sua secretária, foi um duro golpe a Joyce.
Os dois passaram a brigar muito, Joyce sabia que se quisesse reconquistar Henrique teria que passar mais tempo em casa, mas com o sucesso de seu livro e a editora sempre a cobrando Joyce saiu em turnê para divulgação de seu best-seller, foram três meses fora, quando voltou a Sin City Henrique já não mais se encontrava em casa, havia ido morar com Luisa a sua secretária no norte região do Farol em Sin City.
Joyce quando soube onde estavam foi ate lá teve uma discussão seria com Henrique que pediu o divorcio.
Joyce sabia que o divorcio seria a sua ruína como escritora pois todos os tablóides divulgariam.
Pensava ela:
-E como eu uma escritora de relacionamentos perderia o marido para sua secretária, isto seria uma catástrofe, como posso ensinar alguém sobre relacionamentos se eu mesma sou um fracasso.
Estes pensamentos premiaram a mente de Joyce, se lembrando de sua infância de tudo que já havia passado, e ainda por cima ela ainda amava a Henrique.
No sábado seria a noite de autógrafos do seu livro em Sin City, ela telefonou a Henrique que viesse ao Praza e mantive-se as aparências, seria péssimo a ela se aparece-se sozinha lá, na cidade já avinham muitos comentários sobre a separação dos dois, na noite Henrique chegou ao Praza mas acompanhado de Luisa, os dois se dirigiram ao quarto onde estava Joyce.
Subindo as escadas ao pisarem no corredor Henrique e Luisa avistaram a porta entreaberta do quarto de Joyce e adentraram ao recinto, Joyce estava bêbada deitada sobre a cama, Henrique tentou a acolhera e levara a tomar um banho já estava quase na hora da apresentação.
Henrique carregou Joyce ate o banheiro a despiu e a colocou na banheira, Luisa ficou dando banho em Joyce enquanto Henrique foi ate a recepção para arrumar um café forte para dar a Joyce pensando que isto se não resolve-se pelo menos a deixaria em condições de aparecer em publico.
Apressadamente subiu as escadas com o café na mão, ao chegar no apartamento onde Joyce estava escutou as gemidos vindos do closet, correu ate o recinto ao abrir a porta do banheiro estava a Joyce a estrangular Luisa na banheira, ele pulou sobre Joyce que o empurrou.
Fatídico momento, Henrique caiu sobre a quina da banheira, esta abriu um corte muito extenso no supercílio de Henrique que caiu desacordado, o feito só deixou a Joyce mais enraivecida ainda.
Disse Joyce a Luisa:
-Viu o que você me fez fazer sua cadela, agora você ira pagar por tudo que me fizera.
Joyce correu ate o quarto do apartamento pegou a um revolver que estava na gaveta da escrivaninha voltou a porta do closet e desferiu três tiros em Luisa.
Neste instante caiu de joelhos e abraçou a Henrique que já havia falecido neste hora, sentido a seu amado ensangüentado em seus braços, vendo a ruína que ela propagou a sua própria vida Joyce ateou fogo as cortinas do apartamento, e deu um tiro em sua própria cabeça assim dando um fim ao seu tormento.
O Praza ardeu em chamas naquela noite, nunca se soube ao certo o que aconteceu, algumas testemunhas juraram ter ouvido tiros vindos daquele andar do prédio pouco antes do incêndio mas as chamas a tudo consumiram, não deixando nenhum vestígio do ocorrido.
Nos meses que se passaram Joyce ficou ainda mais conhecida no cenário literário, sendo que seus livros de auto-ajuda e sobre relacionamento são ate hoje os mais vendidos na região de Sin City.
Por isso lhes digo, não acreditem em tudo que leiam.

Felix Ribas

5- SIN CITY- DRICA

Ola! Sejam todos bem vindos a dor e a tristeza de minha vida.
Prazer meu nome é Andréia, mas podem me chamar Drica todos me chamam assim.
Nasci não sei onde, vinda não sei de onde e vivi nem sei porque.
Me lembro pouco de minha infância, fui em um orfanato largada logo que nascera pelo menos foi o que me disseram, daquele tempo só lembro da dor e de minha tristeza, nunca fora como as outras crianças nunca tive alegria da fonte que os outros tiveram, me lembro sempre andar sozinha sempre beirando ao abismo de meu ser durante toda minha tormentosa infância.
Aos oito anos fui adotada por um rico casal de origem nipônica, eles possuíam uma linda pousada no litoral, cresci neste mundo estranho tendo tudo de bens materiais, mas sem nunca ter tido amor, meu pai sempre ocupado nunca tempo o teve de me cuidar, minha mãe nunca me aceitou como se fora dela filha pois nunca quererá adotar a uma criança.
Na fina escola particular donde estudei sempre fora discriminada, tratada como bastarda, sempre eu fora uma criança triste, sem amigos, quase sempre isolada vendo meu destino sem norte, sendo pelas sombras absorvida dia a dia pouco aos pouco.
Quando ao Ensino Médio eu terminara, quis mudar, quis tentar ser diferente mudar a vida ser mais normal, briguei com meus pais fui para o sul tirar facu, de Veterinária, porque Veterinária bem a única coisa que realmente tive em minha infância de boa lembrança foi meu cachorro Fênix, ele fora minha única companhia durante anos de tétricas noites em soliguidão. Por isso acho que esta seria a mim a melhor escolha já que nunca conseguira me dar bem com as pessoas pelo menos os animais me entendiam, Fênix era como eu temerário, quieto e triste pequeno sempre se escondendo pelo cantos nem latir latia mas me fazia companhia sempre que estava triste ele me vinha se rosando na minha perna, com uma carinha de pidão essa creio fora a melhor lembrança de minha infância do meu único real amigo que dessa o tive.
Mas na facu nada mudou, não me inturmei com o pessoal, sempre sozinha comecei a sair, muita balada muita bebida, muito garoto muito boyzinho, doce ilusão de ser querida ser desejada já que o amor nunca me encontrara, quase no fim da minha facu encontrei alguém me apaixonei desta vez achei que seria diferente daria em fim pelo menos uma vês certo pra mim. Mas me iludi ele me traiu fugiu com outra e me amargurei acabou meu curso voltei pra casa, mas a pousada era muito isolada era triste no inverno tinha movimento só na época de verão de carnaval chorei pra papai me deixou trabalhar fora.
Agora era adulta independente, fui trabalhar na capital tanta gente num vai e vem quem sabe agora eu pudesse realmente me encontrar, pura ilusão realmente conheci muita gente na capital mas sei lá porque cidade grande é sempre assim, muita correria nem sei porque e nem se vê quem se esta por perto nunca soube o nome dos meus vizinhos de apartamento passou o tempo e conhecia só o porteiro Cassio e minha secretaria luiza do consultório. Oh! Triste sina de ser sozinha. Na capital consegui ser mais sozinha ainda em meio a multidão que no interior onde morava quase isolada só com meus pais.
Então veio a tragédia meus pais morreram de acidente o carro deles caiu em um desfiladeiro no Natal estavam vindo me visitar pois eu tive curso ate a véspera do natal naquele ano e não pude ir pro litoral naquele feriado era pra ser uma surpresa pra mim. Então larguei tudo voltei ao litoral assumi a pousada vaguei sozinha por muitos anos, inócua demente, absorta a minha lamentação e um mar de ilusões que tornou-se meu viver, entregue a tristeza passava as noites de bar em bar, bebendo ate cair saindo com tudo que é boyzinho que aparecia, virei a escoria não tinha mais pudor nem amor próprio. Anos e anos sem ter alguém nem pra me dar parabéns no meu aniversário se pode fazer uma festa sem dinheiro mas sem amigos não.
Hoje é meu aniversário estranhamente acordei alegre é um belo dia lá fora um sol radiante despertei com o toque do sol em meu rosto. É feriado aqui em minha cidade por isso hoje estou sozinha na pousada. Abri as cortinas de cetim no saguão de entrada e avistei ao mar tão calmo e límpido, resolvi banhar-me foi tão bom senti limpar-me a alma me senti tão leve, tão liberta mas estranho não me lembrara de como eu voltei a pousada naquele noite lembro-me da boate estava lotada bebi horrores, sai quase ao amanhecer me lembro entrar no carro mas do resto...
Bem deixa pra lá está tão bom hoje o dia que que importa foi só mais um porre e nem com ressaca eu fiquei. Voltei pra pousada avistei tantos carros, tanta gente que a anos não via. Fiquei alegre será que vieram me dar uma festa surpresa corri ate a entrada da cozinha da pousada.
Gritei!
- Ola André;
- Ola Fabio;
- Nossa a quanto tempo tia Eulália.
Mas estranho ninguém sequer me olhou parecia que eu estava invisível. Todos estavam se dirigindo a capelinha da pousada, antigamente a pousada tinha sido uma casa de Senhor de Engenho com muitos escravos ainda tinha o moinho onde era feito o açúcar pelos escravos a senzala e a capela sempre mantivemos se sabe turista gosta de coisa antiga bem voltando ao evento chegando a capelinha fiquei abismada por ver tanta gente muitos chorando entrei na porta todos sentados e vi minha secretaria a discursar.
- Que posso dizer da Drica, sempre foi uma alma boa, sempre preferiu se sacrificar a magoar alguém, é o ombro pra onde corria nas noites de tristeza e a pessoa que sempre esteve lá quando precisei, hoje digo com toda a certeza que te amo Drica você é sempre será a melhor amiga que tive.
Meus olhos encheram-se de lágrimas, corri para dar um abraço na Luiza, quando subi no Altar avistei um corpo.
Gritei!
-Nossa é um velório.
Levantei ao véu que cobria ao rosto do defunto. E fiquei paralisada vendo que a morta era eu.
Passei o dia ali olvido as declarações de meus ex-colegas de escola e profissão. A minha cozinheira da pensão sendo interrogada pela policia, dizia o investigador passando o laudo da morte.
- A Andréia Fuchiru, morrera após acidente de trânsito cito ao quilometro 30 da rodovia Almir Pasquali por volta das 6:50 Hs da manhã de Sábado dia 27/01/2010 sozinha e segundo o laudo com vestígios de embriagues provável causa do acidente dormira ao volante.
Acompanhei ao meu enterro numa linda cerimônia ali mesmo na pousada eu fora enterrada de frente ao mar junto aos meus pais.
No cortejo fúnebre haviam mais de 300 pessoas via a sinceridade da tristeza por minha morte nos olhos delas. Enfim senti que tinha deixado algo de valor em meu legado terreno, nunca imaginei que faria falta pra alguém ou que tinha tanta gente que se importa-se comigo.
Agora posso enfim partir em paz, dar alento e descanso a minha alma.

Felix Ribas

6- SIN CITY- OBSESSÃO ENTRE O AMOR E A LOUCURA

Prazer! Meu nome é Daniel mas podem me chamar de Danny, a anos todos me chamam assim. Tenho trinta e oito anos, moro sozinho em um pequeno quitinete na zona sul, sou publicitário e jornalista, trabalho em um escritório de marketing no centro e sou colunista de um jornal da capital.
Hoje era pra ser um dos dias mais especiais da minha vida, pois ganharia o premio de Publicitário do Ano em uma fina cerimônia no Palace. Mas acabei passando a noite entre o hospital e a delegacia.
É difícil de explicar como tudo acabou desse jeito mas vou contar-lhes essa estória desde o principio.
Tudo começou a muito tempo atrás em uma noite de verão. Eu tinha quatorze anos era carnaval, um calor infernal não conseguia dormir, passavam das 4:00 Hs da madrugada estava na sacada do prédio em que morava era no centro perto do local do desfile muitos foliões indo e vindo, avistei uma menina na hora me encantei ela era baixa, bem branca, tinha olhos escuros um rosto angelical, um longo cabelo ruivo que passava do meio das suas costas, enfim por dias fiquei a imagina-la, durante as semanas que se passaram as vezes eu a avistava no caminho pro trabalho, na época trabalhava com meus pais eles tinham uma farmácia no largo da estação.
Veio o março começaram as aulas, pra minha surpresa aquela menina que tanto sonhara era minha nova colega, tive um misto de alegria e desespero, suava frio, minhas mãos tremiam, por dias só conseguia pensar em tela em beija-la em ficar com ela. Descobri onde ela morava não era muito longe da minha casa. No fim de semana a vi com a Cíntia uma ex-vizinha minha com quem me dava muito bem, lembro a alegria que senti essa seria minha chance. No dia seguinte sai mais cedo do trabalho e fui no Empólio onde a Cíntia trabalhava. Conversamos muito a levei pra casa, ela me disse que a Carla minha colega estava sozinha há tempos, não tinha ninguém, eu alegre como uma criança bem na verdade eu ainda era um tanto criança mesmo, pedi pra ela conversar com a Carla, fazer meu lado, marcar um encontro ou algo assim.
No dia seguinte era feriado a Cíntia me ligou bem cedo dissera que a Carla tinha se interessado e que se eu quisesse a com ela conversar que fosse na praça a noite logo que escurece-se, me arrumei como nunca coloquei meu melhor sapato, fiz a barba, roubei o perfume de papai, ate eu estava me achando bonito.
Chegou a noite fui para praça, tremia mais que vara verde, as avistei Cíntia e Carla, elas estavam sentadas no Quiosque que ficava no meio da praça da central, eu tímido mas empolgado me aproximei Cíntia nos apresentou, fez o meio campo nós dois estávamos muito envergonhados coisas da idade, após nos deixou a sós, conversamos muito, bebemos algo era suco do que não me lembro, a convidei para um baile ela aceitou.
Dançamos a noite toda, nos beijamos foi mágico realmente havia me apaixonado. Nos dias que se passaram o nosso carinho só aumentou, éramos jovens um tanto irresponsáveis, mas apesar da inexperiência sei que era amor de verdade.
Os anos passaram éramos inseparáveis, até a formatura do ensino médio, naquele ano ela conseguiu bolsa pra uma faculdade no litoral, eu sempre sonhara em ser jornalista fui estudar na capital. Mas isso não nos separou, continuamos trocando juras de amor, muitas cartas, muitos e-mails, a internet muito ajuda na distância, nós nos víamos sempre que possível, nas férias, nos feriados e em alguns fim de semana, embora realmente fosse muito longe um campus do outro.
Me lembro como se fora hoje, era verão perto do Natal eu tinha ficado de passar o Natal e o ano novo com meus pais mas a meses não via a Carla, ela tinha ficado de recuperação só viria em meio de janeiro pra casa como eu estava estagiando em um jornal na capital não iria a vê-la, resolvi então fazer-lhe uma surpresa eives de ir pro interior ver meus pais resolvi passar o feriadão com ela no litoral.
Chegando lá avistei ao mar me lembro bem que lindo dia que era, mas fui direto ao apartamento onde Carla estava morando, subi as escadas vi a porta entre aberta, adentrei a sala, não tinha ninguém, ouvi barulho no quarto fui logo correndo ate lá, poxa era só a Drica a cadelinha da Carla mordendo um travesseiro. Vi o celular da Carla encima da geladeira, bem não tinha o que fazer só esperar ela voltar, tomei um banho fiz o jantar, lá pelas 21:00 Hs, enfim ouvi passos na escada, desliguei as luzes ia dar um susto nela, mas a surpresa foi minha, ela adentrou ao apartamento toda feliz, aos beijos com um cara que nunca eu tinha visto, meu mundo caiu, fiquei pasmo, imóvel. Depois de tanto tempo, de tantas juras, tantas promessas, onde tinha ido aquele pra sempre vou te amar, você é tudo que sempre sonhei, eu nunca vou deixar de te amar de te querer.
Apenas sai do apartamento num misto de raiva,dor e tristeza, me sentido usado, dei as costa e fui embora, ela ficou gritando confesso não ouvi nada do que ela disse e também não teria feito nenhuma diferença qualquer coisa que ela tive-se dito naquela hora.
Peguei o carro, dirigi rumo a capital por toda a noite. Cheguei já perto do meio dia em casa, enchi a cara tomei um baita porre, dormi a tarde toda.
Acordei já de noite com uma baita ressaca liguei pra uns amigos fomos pra balada, aquela noite eu estava triste, sem cabeça pra nada mas a Boate estava meio deserta, realmente estava muito chato. Fomos então pra um inferninho, coisa chique lindas dançarinas apesar da fossa me animei um pouco, a noite foi passando a gente bebendo um amigo meu reconheceu uma colega nossa que estava fazendo um estrip-teese, pronto não deixou mais a menina em paz, tentou a agarrar e eu entrevi, deu uma baita confusão fomos jogados pra fora da boate pelos seguranças, meus amigos bravos por eu ter defendido a menina foram embora me deixaram lá, fiquei na frente da boate escorado no carro esperando a noite passar, os seguranças expulsaram a menina também da boate, ela passou por mim e me reconheceu, me cumprimentou e me convidou para um café, ainda ia demorar pra amanhecer, como não tinha mais nada pra fazer mesmo fui com ela na Beer uma lanchonete perto da Boate.
Ela me agradeceu por eu ter a defendido na boate, contou sua história, ela morava no campus, tinha vindo do interior, estava estudando Direito, trabalhava na noite pra pagar seus estudos e se manter na capital, eu contei a ela toda minha romaria de desilusões, realmente naquele dia não era uma boa companhia a ninguém, mas nos demos muito bem, foi uma ótima noite apesar das circunstâncias, nos cruzamos por vários dias seguidos no campus nossas salas de aula eram bem próximas, no final de semana a convidei pra sair, ela um tanto surpresa mas alegre aceitou, dançamos, ficamos, enfim nos entendemos, realmente nos dávamos muito bem, éramos ótimos juntos, quando estava com ela parecia que o resto do mundo não existia.
Apesar de boa parte da faculdade saber que era ela Striper e da desaprovação de meus amigos, realmente comecei a gostar dela, ela era meiga, carinhosa, me entendia e gostava de mim pelo o que eu era.
Mesmo com tudo diferente, veio mesmo de repente uma vontade de ir adiante, nos juntamos fomos viver juntos, ela largou a noite eu me formei, o mais difícil foi fazer minha família a aceita-la mas com os anos consegui pelo menos que eles a respeitassem.
Eu e Márcia nos casamos, bem nem tudo eram rosas, tínhamos muitas brigas ela tinha um gênio difícil, um ciúme quase doentio mas gostava muito dela, quando fui trabalhar na agencia de publicidade comecei a ganhar mais dinheiro, então fomos morar em um apartamento maior na zona sul, pra minha surpresa no mesmo prédio estava morando a Carla a minha ex-namorada que mundo pequeno esse, depois de dez anos nem sei dizer o que senti ao revela, ainda a amava por mais ressentido que tivesse por aquela traição do passado não posso negar que ela ainda mexia muito comigo. Nos cruzamos algumas vezes no saguão do prédio e nos corredores mas nunca nos falamos. Trabalhava ate tarde naquela época a Márcia que cuidava da casa, pro meu azar a Carla e a Márcia se conheceram na academia do prédio, ficaram muito amigas, uma noite quando eu chegara em casa estavam as duas a fazer o jantar. Fiquei branco que nem papel, não sabia o que fazer, respirei fundo, fui educado, conversamos, passamos uma noite agradável os três por assim dizer, no dia seguinte a Carla me atacou na garagem do prédio disse que precisava conversar comigo, resisti um pouco mas acabei marcando um encontro com ela mais tarde no Shopping, ela fez o seu teatro, disse que me amava, que nunca tinha me esquecido, que eu era o homem da vida dela, sabia que ela era uma canoa furada, sabia que se a Márcia desconfiasse matava nós dois, mas não resisti começamos a nos ver, por meses mantive essa vida dupla, mas achei que a Márcia havia começado a desconfiar de nossos modos, então dei um tempo me afastei um pouco da Carla.
No outono meu patrão me enviou ao sul para fazer um curso de atualização em Designer Gráfico, fiquei umas três semanas no Paraná, nesse tempo não falei com a Carla, a Márcia me ligava a toda hora parecia um chiclete, sempre querendo saber onde eu estava, o que estava fazendo ou reclamando das obras, no prédio onde morávamos estavam a construir um salão de festas realmente andava barulhento por lá.
Quando voltei a Márcia havia desaparecido, a policia procurou a ela por meses mas não encontraram nenhuma pista do paradeiro dela, fiquei um tanto desolado mas vida que segue nada podia fazer.
No ano seguinte tivemos o nosso primeiro filho Henrique era um garotão lindo, realmente um encanto, a razão de meu viver só quem é pai sabe a alegria de se ter o primeiro filho, mas infelizmente nos anos que se seguiram meu relacionamento com a Márcia só declinou, passamos a brigar cada vês mais e mais seguido, foi uma pena, sei que ela me amava e eu ainda tinha muito carinho por com ela, mas ficou de certa forma insalubre de mais viver com ela não nos separamos no papel mas fomos morar em casas separadas. Comprei um quitinete bem perto do prédio que morávamos ia lá umas três vezes por semana pra ver o Henrique, saiamos às vezes, tínhamos épocas melhores outras piores.
Era um sábado, iria ganhar o premio de Publicitário do Ano, estava muito contente e orgulhoso, era pra ser uma noite especial, estava me reconciliando com a Márcia, minha carreira estava pra decolar, meu filho tinha melhorado de saúde ele nasceu diabético, com baixa imunidade deu trabalho pra cuida-lo nos primeiros anos de vida dele.
Me aprontei bem cedo e fui pegar a Márcia e o Henrique, pois o Palace era bem longe quase do outro lado da cidade, quando lá cheguei vi muitos policiais, perguntei ao Pedro o porteiro o que havia se passado porque daquele alvoroço, era a Márcia ela havia batido na Luisa minha nova secretária pobre da menina ela não me conhecia muito bem pegou o endereço errado na firma foi me fazer um favor me levar o discurso que eu havia esquecido no escritório naquela tarde, ela tentou me ligar mas eu estava com o celular descarregado então ela resolveu me deixar em casa o discurso pois o prédio da Márcia era na cruzada pra casa dela umas duas paradas do metro adiante ela só quis ser prestativa. Mas a Márcia teve outra das suas crises de ciúmes arremessou alguma coisa na cabeça da Luisa fez um corte feio, ela foi ao pronto socorro dar uns pontos e eu com a Márcia pra delegacia, chegando na DEP estava lotado demorou um monte pra nos atenderem tanto que nesse meio tempo veio a Luisa pra dar parte do ocorrido com os policiais. A Márcia começou um novo fuzuê, a Luisa arremessou um cinzeiro de pedra que estava na mesa do policial em direção da Márcia, me atravessei na frente acabou por me acertar no olho, abriu uma baita brecha estava sangrando muito, a esta hora já havia perdido a premiação, fui ao Pronto Socorro cuidar do ferimento, demorou bastante quando estava saindo do Hospital um investigador da Policia Civil me atacou.
Disse o policial:
- O Senhor é o Senhor Daniel Stuart?
Eu:
- Sim em que posso servi-lo seu policial.
Policial:
- O senhor esta preso pela suspeita de assassinato de Carla Vilhalba Mâncio, o Senhor tem direito a um advogado tudo que disser poderá ser usado contra o senhor no tribunal.
Estava um tanto pasmo e ao mesmo tempo surpreso, depois de tantos anos não tinha idéia do que estava se passando.
Devido a ter estourado a tubulação do prédio da Márcia, foi removido parte do piso do Salão de Festas do prédio, lá fora encontrado concreta-do o corpo de Carla enrolado em um saco plástico. O laudo pericial da autopsia constatou que a causa morte da Carla fora estrangulamento, e acharam meu DNA no corpo da vitima. Como já havia se passado muitos anos não era possível precisar a data da morte da Carla.
Então fui enviado a julgamento, esperei por dois anos e fui julgado e declarado culpado a trinta anos pelo assassinato da Carla.
Dois meses depois da condenação a Márcia foi a visitar-me na prisão, e me contou o que houvera ocorrido naquela enfadonha noite em que Carla morrera.
Márcia diz:
- Danny, quando você foi fazer o curso de Designer lá em Curitiba seis anos atrás, a Carla em uma noite me contou tudo sobre vocês dois, fiquei possessa, perdi o controle, peguei uma cinta que estava no cabideiro perto da porta e a estrangulei, não sabia o que fazer, avistei a obra lá no térreo da janela do quarto, enrolei a Carla com um casaco seu e um rolo de saco plástico preto que tinha na dispensa. Era madrugada a arrastei ate a obra, a deitei no chão liguei a betoneira e a cobri de concreto no outro dia os pedreiros nem se deram por conta o tempo passou eu nunca imaginei que esse fantasma voltaria a nossas vidas.
Não subi o que responder, a vi chorando na minha frente simplesmente dei-lhe as costas e voltei a minha cela.
No mesmo dia Márcia jogou seu carro de um desfiladeiro próximo de sua casa, muitos disseram que fora acidente mas sei que ela se matou por culpa do ocorrido, por ter matado a Carla e principalmente por eu ter sido preso em seu lugar. Eu tinha pelo menos dez anos de pena a cumprir isso se saísse por bom comportamento. Meu filho foi morar com meus pais, ele era a única razão para eu me manter vivo. Os anos passaram, já fazia nove anos que eu me encontrava atrás das grades.
Meu pai me ligou o Henrique estava muito doente, sua diabetes tinha piorado muito a hemodiálise não mais surtia efeito ele precisava de uma transfusão de rins.
Fiz os testes eu era compatível, me operaram graças ao Divino o Henrique se recuperou mas eu adoecera peguei uma grave infecção durante a operação, minha saúde se denegria dia a dia, um noite estava com muita febre simplesmente dormi e nunca mais como mortal acordei.
Despertei em um plano superior podia avistar ao meu corpo, ouvi ao Capelão rezando por minha alma e aos médicos que ali estavam presentes.
Fui ao meu enterro avistei a meus pais e a meu querido filho, a meus colegas de trabalho e a pessoas que a muito tempo eu não enxergava.
Ouvi a cerimônia e aos discursos.
Henrique:
- Estamos todos aqui a rezar pela alma deste que foi sempre um dedicado pai de família, um grande profissional e amigo, e a mim foi sempre um grande pai alguém que vou espelhar-me durante toda a minha jornada terrena, sinto muito ter sido tão cedo de seu convívio privado mas sempre o resguardarei em meu coração e sempre farás parte de mim meu pai.
Esvai-me em lágrimas, enfim sabia que tinha comprido o meu papel, desta minha vida que fora dor, amor, tristeza e um tanto de loucura, pelo menos tive na hora da despedida a certeza que meu filho me amava e que ele seria um grande homem um dia com certeza bem melhor que seu pai.
Parti de alma lavada, diria cristalina pra junto a morada do Deus Pai.

Felix Ribas
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