CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Toxina
"Alguns desejos são impossíveis de sentir apenas pelas palavras. É necessário se permitir viver, desejar e sofrer. Porque o que corre nas veias não pode ser apenas sangue, mas há de ser... Também amor".
As paredes ásperas transpiravam o desejo e se você por acaso, há dois dias passados me pergunta-se se era amor?
Eu lhe responderia sem pensar:
Hoje não, mas amanhã e se o corpo quiser... Poder ser!
Porque o tempo de ontem, não é o mesmo de hoje e amanhã certamente vai fazer sol.
(Mesmo que você insista em chorar).
Porque o corpo não escolhe quando quer sentir, é como uma toxina e você não percebe que corre nas veias. E quando as pernas tremem, você sente o efeito e cai... Porque o amor antes de voar, te derruba!
Mesmo que o silencio dos teus olhos insistam em me falar que não dói e que tua dor é apenas prazer. Insiste que tocar tua pele e sentir teu suor é lavar a boca com um pedaço do paraíso.
Teu gemido é como musica que corta a solidão, à noite e o medo. Que quando chega, vai embora com todo pudor e direito de perdão. E com todos os nãos possíveis, a noite traz o dia. Mostrando seu desprezo para com o prazer impossível de se viver em poucas horas.
As marcas não são apenas de arranhões e mordidas, são na alma... Que se fazem lembrar e relembrar, por incontáveis horas. Fantasiando em um mundo particular os significados das palavras sim, não e mais. Ditos em um momento de total incompreensão, compreendidos apenas pelo desejo.
Amantes desejam a carne, poetas as letras e palavras, pessoas cobiçam a rotina, mas eu... Espero apenas mais uma vez, sentir correr nas veias, em ritmo frenético esta toxina.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 6212 leituras
other contents of Pablo Gabriel
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Geral | Culpados | 1 | 3.116 | 05/08/2011 - 20:11 | Português | |
| Poesia/Geral | Pedaços Sagrados | 1 | 2.584 | 05/05/2011 - 20:02 | Português | |
| Poesia/Geral | Pés queimados | 1 | 4.225 | 05/05/2011 - 19:49 | Português | |
| Poesia/Geral | Ao Certo | 1 | 2.715 | 05/05/2011 - 19:46 | Português | |
| Poesia/Geral | Ar | 1 | 3.640 | 05/05/2011 - 19:42 | Português | |
| Poesia/Geral | Fim do Dia | 1 | 2.262 | 05/05/2011 - 19:39 | Português | |
| Poesia/Geral | Mudanças | 1 | 3.872 | 05/05/2011 - 19:37 | Português | |
| Poesia/Amor | Vermelho | 1 | 2.012 | 05/05/2011 - 19:33 | Português | |
| Poesia/Geral | Do Sonhador | 1 | 3.443 | 05/05/2011 - 16:59 | Português | |
| Poesia/Geral | Sem Lugar | 1 | 2.834 | 05/05/2011 - 16:56 | Português | |
| Poesia/Geral | Circo ou vida real | 1 | 3.983 | 05/05/2011 - 16:47 | Português | |
| Poesia/Geral | Impostos | 1 | 3.785 | 05/05/2011 - 16:44 | Português | |
| Poesia/Geral | Quem é você | 1 | 3.222 | 05/05/2011 - 16:40 | Português | |
| Poesia/Geral | O preço das coisas | 1 | 3.643 | 05/05/2011 - 16:37 | Português | |
| Poesia/Geral | O tempo, as horas | 1 | 2.874 | 05/05/2011 - 16:32 | Português | |
| Poesia/Geral | Sem rumo, sem sorte | 1 | 2.356 | 05/05/2011 - 16:08 | Português | |
| Poesia/Geral | Mulheres da vida | 1 | 3.347 | 05/05/2011 - 16:04 | Português | |
| Poesia/Geral | Vitima da vida | 1 | 3.047 | 05/05/2011 - 15:56 | Português | |
| Poesia/Geral | Velhas portas | 1 | 2.600 | 05/05/2011 - 15:53 | Português | |
| Poesia/Geral | O pescado e o mar | 1 | 3.257 | 05/05/2011 - 15:42 | Português | |
| Poesia/Geral | tempo que passa | 1 | 5.231 | 05/05/2011 - 15:39 | Português | |
| Poesia/Geral | Passos vazios | 1 | 2.309 | 05/05/2011 - 15:36 | Português | |
| Poesia/Geral | Tudo que se tem | 1 | 4.491 | 05/05/2011 - 15:32 | Português |






Add comment