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Transpirado de morte
A morte era o espaço entre as calçadas. As veias da rua que pulsavam na violência do vento capaz de conversar, e descrever ao mesmo tempo. Sentou-se de cócoras à espera do dia, e enquanto rezava, as pessoas passavam despercebidas em busca de vida nos finos cabelos de sol que pareciam descer do horizonte.
Eram rezas o que chorava. Soletrava desejos poucos e infindos de vingança. Dizia-se acomodada ao tempo, e ao que o tempo na sua lonjura deixava nos intervalos dos dedos que a chamavam disso. De morte.
Em dois solavancos a rotina desprendeu-se do que ninguém parecia ver, e as coisas acabaram. Uma mulher reergueu-se da poeira, mimetizando uma criança que pela mão a acompanhava no meio de latidos de cães felizes.
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