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TUDO DEPENDE DAS GAVETAS?

Que personagens nós vamos representar hoje.
Somos tão talentosos, tão eficientes que nem precisamos de ensaios.
caras e bocas sem o menor esforço. Somos muitos personagens ao longo da nossa vida.

Sem ofensa, somos todos, de certa forma, dissimulados. Desde pequenos somos conduzidos a este comportamento. Nos educam em um mundo de máscaras, de fábulas, de contos de fadas, alegorias e fantasias. Tudo o que nos mostram tem cor rosa ou azul. Os animais falam e representam sentimentos humanos e os humanos se vestem e se revestem de animais.

E, assim foram nos preparando para a vida de atores. E, com certeza, todos conseguimos. Conforme crescemos vamos deixando para trás este mundo de fantasias e vamos nos tornando atores com responsabilidades.
A representação é uma forma de vida. Mesmo quando inconscientes, as relações humanas estão estruturadas de forma teatral. Usamos o espaço, a linguagem do corpo, escolhemos as palavras e o tom da voz. Tudo que se faz no palco, nós fazemos em nossas vidas. Somos atores! Somos várias pessoas a cada dia.

Temos comportamentos diversos. Somos uma pessoa em casa, no seio da nossa família. Temos outra postura no trabalho. Somos fiéis quando na igreja. Somos amigos, somos torcedores, somos compradores, somos dóceis avós, somos chefes autoritários. Temos caras boas e ruins. Acreditamos e desconfiamos. Sorrimos e nos fazemos sisudos.

Tudo depende das gavetas.

É isso mesmo, das gavetas. Todos nós temos várias gavetas e nelas guardamos todas as facetas da nossa personalidade, todo nosso conhecimento teatral. Vamos abrindo estas gavetas de acordo com nossas necessidades. Temos gaveta da bondade, da maldade, do sorriso, do mau humor, do desprezo, da amizade, da intolerância, da honestidade, etc.

O problema é que estas gavetas estão todas muito juntas, num armário só. Então, nem sempre conseguimos abrir a gaveta certa no momento certo. Muitas vezes abrimos gavetas erradas e nas horas erradas. O pior é que depois do erro, nos esquecemos de abrir a gaveta da humildade ou a gaveta do perdão. Sempre há uma ou mais gavetas das quais você sabe que deve jogar a chave fora para nunca mais abri-las, mas você não consegue.

É forçoso nos desfazermos do que somos.
É difícil abandonar o que temos, mas está escrito:
“E se o teu olho direito te serve de escândalo, arranca-o e lança-o fora de ti; porque melhor te é que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno. E se a tua mão direita te serve de escândalo, corta-a e lança-a fora de ti; porque melhor te é que se perca um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno”. (Mateus, V: 29-30).
Este ensinamento é duro, é direto e incisivo. Temos coragem de segui-lo? Quais gavetas você já abriu hoje? Que personagem você está representando agora?
 
(J.Thamiel) - Uma mensagem para você

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terça-feira, maio 17, 2016 - 18:34

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J. Thamiel

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Um bela reflexão, sem dúvida!

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