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Voltaire e o Iluminismo francês - Parte III - Carta sobre os Ingleses
Ainda que de inicio tenha detestado o idioma inglês, Voltaire não tardou a dominá-lo e a partir daí desfrutou com prazer do melhor da literatura britânica.
Através do Lorde Bolingbroke conheceu vários literatos de escol, dentre os quais o reverenciado Swift, cuja causticidade era assaz temida. E esse contato com a escrita inglesa fascinou-o, não só pela sua excelente qualidade, mas, também e principalmente, pela liberdade de que gozava. Escritores como os citados e outros, como Pope, Addison etc. dispunham de total independência para escreverem sobre o que quisessem, sem sofrerem a menor pressão.
E tal liberdade não se esgotava na literatura, já que o povo gozava do direito de ter opinião própria a respeito de assuntos religiosos e políticos; sendo-lhe, portanto, possível refazer a sua crença religiosa; executar o seu antigo rei e com ele o ranço do Absolutismo e construir um real sistema democrático através do Parlamentarismo efetivo, que lhe assegurava proteção e liberdade individual, bem como a dignidade de cidadãos.
Não lhes oprimia a sombra ameaçadora da Bastilha, instrumento de uso comum pelos nobres e pelo clero francês para perseguir quem ousasse discordar de suas falcatruas e injustos privilégios, mantidos sob a capa da superstição religiosa e política.
Ao contrário, ali, na Ilha, havia trinta religiões, mas nenhum sacerdote opressor. Nem mesmo os sinceros e honestos Quacres, famosos pelo seu ortodoxismo religioso, incomodavam quem pensasse diferente. Aliás, esses mesmos Quacres marcaram-no de modo especial por praticarem de forma pura os dogmas do Cristianismo. E essa admiração ele fez questão de consignar em seu célebre “Dicionário Filosófico” com os seguintes termos:
“(segundo um quacre): nosso Deus, que nos mandou amar nossos inimigos e sofrer o mal sem reclamar, certamente não deseja que atravessemos o oceano para irmos cortar a garganta de nossos irmãos porque assassinos de fardas vermelhas e chapéus de setenta centímetros de altura convocam cidadãos fazendo barulho com duas vaquetas sobre a pele de um asno”.
E a sua simpatia pelos ingleses cresceu com o correr do tempo, pois a Grã Bretanha vivia uma época de ouro em termos intelectuais, com os devidos reflexos sociais. Eram dias em que o filósofo Bacon ainda estava tão presente no espírito inglês, quanto estivera em seu auge. Em que o filosofo Hobbes (1588-1679) fundiu com absoluto sucesso o Ceticismo da Renascença com sua convicção acerca da praticidade e, com isso, criou um estupendo sistema Materialista. Em que o filósofo Locke (1632-1704) escreveu a obra-prima “Ensaio sobre a compreensão humana”, que se tornou um farol para o pensamento moderno. Em que Collins, Tendal e outros reafirmaram o Deismo1 em oposição às falcatruas da religião oficial. Dias em que o grande Sir Isaac Newton ainda vivia em toda a sua glória.
Era, com efeito, uma época realmente privilegiada e Voltaire não escapou de seus encantos. E ávido por absorver todos aqueles conhecimentos, ele não mediu esforços para abarcar todo o tesouro que se lhe oferecia. Assim, graças ao seu talento, à sua natural e superior inteligência e ao seu interesse sempre renovado, ele conseguiu absorver todas aquelas luzes e, depois, moldá-las ao espírito francês, registrando-as em sua obra, “Carta sobre os Ingleses”, cujo manuscrito circulou primeiramente apenas entre os íntimos, já que o filósofo não se dispunha a publicá-la por temer a censura oficial que, certamente, implicaria com os elogios que ele fazia à “perpétua inimiga”, à “pérfida Albion”.
Afinal, a exposição que ele fazia acerca da liberdade de que dispunham os ingleses, comparada com a opressão política e religiosa de que padeciam os franceses, bastaria para que fosse taxado de “traidor”, “incitador de rebeliões” e sandices do gênero que são comuns nas tiranias. É indubitável que seria ferozmente perseguido pela Nobreza e pelo Clero, haja vista que as suas ideias poderiam ameaçar o recebimento de dízimos, tributos etc., bem como a manutenção dos indevidos e injustos privilégios que essas Classes gozavam a partir da exploração dos mais humildes ou desesperados. Exemplos dessas perseguições não faltavam, como se pode ver a seguir5:
1) Diderot ficou preso seis meses pela sua Carta sobre o Cego.
2) Buffon, em 1751, foi obrigado a se retratar publicamente por suas aulas sobre a antiguidade da Terra;
3) Freret foi mandado para a Bastilha por ter feito um levantamento critico sobre as origens do poder real na França;
4) Em 1757 um édito decretava a pena de morte para qualquer autor que “atacasse a religião” ou questionasse qualquer dogma da fé tradicional
5) Etc.
Porém, o Regente real desconhecia a “Carta sobre os ingleses” graças à sua circulação restrita e concedeu-lhe anistia, permitindo o seu regresso. E Voltaire voltou a desfrutar da noite parisiense por cerca de cinco anos, relativamente tranquilos.
Todavia, um editor inescrupuloso, à revelia do filósofo, publicou a obra e a vendeu por todo o país. O impacto em todos os segmentos da sociedade foi avassalador, não faltando as indefectíveis fogueiras onde se queimaram os “exemplares malditos”; as censuras burguesas; as excomunhões religiosas e as perseguições governamentais. Conseguintemente, não tardou a ordem de prisão contra o “autor da vil infâmia que prega a descrença na religião e a insubordinação às autoridades”. Ao filósofo não restou alternativa que não fosse fugir. E Voltaire, para ser fiel ao seu estilo, empreendeu a fuga em companhia de sua nova amante, com o consentimento tácito do marido da mesma.
A jovem e bela amante era a Marquesa du Chatelet, que além dos dotes físicos era uma intelectual de primeira grandeza. Sua inteligência superior e a sua vasta cultura podiam ser admiradas na erudita tradução que fez da obra de Sir Isaac Newton “A Principia Mathematica” e em seus altos estudos de matemática com os célebres catedráticos Maupertius e Clairaut. Aliás, por conta dessas suas extraordinárias qualidades, assim como as de outras tantas mulheres da época, Voltaire tornou-se um ferrenho defensor da tese que propunha haver absoluta igualdade intelectual entre os dois gêneros. Talvez, ele tenha sido um dos primeiros feministas declarados e influentes, num tempo em que nem se cogitava tal isonomia.
E além da admiração, Voltaire dedicava à amante um amor sincero e cheio de gratidão pelo desprendimento da jovem que nunca titubeou em acompanhá-lo e que lhe proporcionava magníficas instalações em seu castelo de campo.
Assim, o casal viveu belos momentos na propriedade que a Marquesa possuía na localidade de Cirey2, sem ser incomodado pelas questiúnculas políticas partidárias e tampouco pelo marido da moça, que se casara apenas por conveniência, como era habitual à época.
Seus dias eram divididos entre os amores e os trabalhos intelectuais que ambos desenvolviam, dos quais, aliás, não se apartavam nem para receber os convivas que em pouco tempo tornaram-se frequentes, atraídos pela inteligência e espirituosidade de ambos, que brindavam os comensais, após a ceia, com as leituras, as representações e as declamações que Voltaire fazia.
Em pouco tempo o castelo de Cirey tornou-se um referencial para a vida intelectual francesa, causando ao filósofo a saborosa sensação de ser o centro das atenções. E essa conjunção de fatores positivos serviu-lhe como poderoso estímulo à criatividade e lhe rendeu a necessária inspiração para produzir os deliciosos romances que criticavam as hipocrisias individuais e as sociais; bem como, as incongruências governamentais e religiosas. Textos profundos, mas sempre servidos com a necessária dose da mais fina e inteligente ironia.
Foi o parto de preciosidades como Zadig, Cândido, Micromégas, L´Ingenu, Le Monde, Comme Il Va etc. Perfeitas expressões do gênio voltariano, cada uma dessas obras traz a elegância ferina de sua pena nas denúncias que faz à mediocridade, à ignorância e ao embrutecimento primitivo que ainda vive em todo Ser humano.
Nelas, os heróis não são pessoas, reis, guerreiros, generais. São, sim, as ideias esclarecidas, iluminadas; enquanto que os vilões são a ignorância, a superstição, o atraso intelectual, ético, artístico etc.
Vê-se, por exemplo, em “Le Ingenu” o quão contraditório e carente de sentido são os ritos católicos e o quanto são absurdos os rituais sociais do casamento, entre outros. O livro expõe com muita picardia as contradições entre o formalismo religioso e a generosidade pura dos chamados “selvagens” ou “inocentes, ingênuos”.
Em “Micromégas” ele continua a explorar esse filão, mas, agora, sob o ponto de vista de gigantescos extraterrestres oriundos de Sirius e de Saturno, que ao chegarem a Terra julgam que os homens sejam criaturas apenas espirituais, posto que a matéria que os compõe é quase que inexistente de tão ínfima. E julgam que por isso, os terráqueos estariam isentos dos desejos e dos pecados. Entre considerações sobre o Tempo e Espaço em seus respectivos mundos, os alienígenas retiram uma embarcação do Mediterrâneo, que só lhes banha o calcanhar, e entabulam um diálogo surreal com os navegantes, do qual, transcrevemos os seguintes trechos:
“Ó átomos inteligentes, nos quais o Ser Supremo houve por bem manifestar sua onisciência e seu poder, não há dúvida de que seus prazeres nesta Terra devem ser puros e requintados; pois, livres da matéria e – ao que tudo indica – sendo pouco mais do que alma, devem passar a vida nas delicias do prazer e da reflexão, que são os verdadeiros deleites de um espírito perfeito. Em parte alguma encontrei a verdadeira felicidade; mas sem dúvida é aqui que ela mora”.
“Temos matéria suficiente, respondeu um dos filósofos, para praticarmos o mal em abundância. (...) Deveis saber, por exemplo, que neste exato momento, enquanto falo, existem cem mil animais de nossa espécie cobertos com chapéus, matando um igual (sic – na.) número de semelhantes vossos que usam turbantes; pelo menos, estão ou matando, ou sendo mortos; e de modo geral tem sido assim por toda a Terra, desde tempos imemoriais”.
“Patifes! Gritou o indignado siriense; estou pensando em dar dois ou três passos e esmagar sob meus pés toda a ninhada desses assassinos ridículos”.
“Não vos deis a esse trabalho, replicou o filósofo, eles tem competência suficiente para conseguir a própria destruição. Ao cabo de dez anos, a centésima parte desses malditos não irá sobreviver. (...) Além disso, o castigo não deve ser aplicado a eles, mas aos bárbaros sedentários e indolentes que, de seus Palácios, dão ordens para o assassinato de milhões de homens e depois, solenemente, agradecem a Deus pelo sucesso”.
Mais do que qualquer Tratado solene e formal sobre a relatividade das coisas e dos conceitos, este texto leve e irônico, apresenta o assunto com soberba clareza. Sob a saborosa hilaridade voltariana repousa a verdade cristalina das regras e dos valores que regem o mundo. O absurdo das convenções e incitações (patriotismo, honra ferida etc.) é mostrado de forma irretorquível em sua condição de instrumento que os “Donos do Mundo” usam sordidamente para explorar o restante da humanidade.
Em Zadig, Voltaire conta a história de um epônimo filósofo babilônico “que sabe tanto de Metafísica, quanto é possível conhecer; ou seja, nada”. Por esse início, o filósofo já antecipa a sua descrença em todos que se proclamam “arautos do céu ou de Deus”, como é comum em todos os padres, pastores, pais de santo etc. Ademais, deixa clara, também, a sua descrença na própria Metafísica. Na sequencia da obra, a sua censura se volta para o comportamento humano, cujo móvel principal é apenas o interesse próprio e rasteiro, sendo falsos os sentimentos de honra, solidariedade, generosidade, lealdade etc. que, em geral, os homens julgam possuir. E os exemplos que ele cita de tais comportamentos são tão revestidos de realismo, que as suas personagens ficam ao alcance do leitor como se fossem as pessoas com quem ele convive no seu cotidiano. Por tudo isso, cabe-lhe o merecido crédito de ter escancarado a realidade nua e crua que os autores (de antes e de agora) buscam esconder, enquanto, paralelamente, demonstra toda a genialidade de seu estilo.
E, com essas e muitas outras pedras preciosas, a fama da “nova Atenas” cresceu continuamente e a celebridade de Voltaire logo ultrapassou as fronteiras francesas e ele passou a manter copiosa correspondência com intelectuais estrangeiros.
Dentre estes, destacava-se o príncipe austríaco Frederico, que depois viria receber o epíteto de “O Grande”. O primeiro contato entre ambos aconteceu em 1736 e ficou caracterizado pelo tom reverente e quase servil com que Sua Alteza se dirigiu ao filósofo, sinalizando, assim, o tamanho da reputação que Voltaire já conquistara, mesmo sem ter, ainda, escrito as suas obras primas. Reverência, diga-se, sincera, pois o jovem príncipe era um amante das letras e das artes e pretendia tornar-se um brilhante e culto intelectual.
E Voltaire viu que nele estava a grande oportunidade de elevar a mentalidade dos governantes, tornando as relações políticas mais racionais, justas e harmoniosas, tanto no aspecto interno, quanto no externo.
Mas, a sua esperança no presumido pacifismo de Frederico durou pouco tempo, pois tão logo o príncipe assumiu o trono, invadiu a Silésia4 e mergulhou a Europa em uma sangrenta guerra.
Contudo, malgrado essa guerra, o relacionamento entre o filósofo e o príncipe prosseguiu por vários anos.
Enquanto isso, a sua relação com a Marquesa du Chatelet esfriava paulatinamente, embora ela ainda o acompanhasse na viagem que ele fez a Paris, em 1745, para tentar uma vaga na Academia Francesa que o recusou, apesar do apoio da amante e dos amigos, bem como das concessões a que ele se obrigou (chegou até mesmo a se declarar um “bom católico”).
Ele teve que aguardar até o ano seguinte para conquistá-la e na ocasião da posse fez o célebre discurso que ainda hoje é reputado como um dos textos mais importantes da literatura mundial. Finalmente empossado, permaneceu na capital por algum tempo, dividido entre os salões sociais e a criação de peças teatrais.
Entrementes, a relação com a Marquesa deteriorou-se completamente e em 1748 ele o trocou pelo belo e jovem Marquês de Saint-Lambert. Voltaire ficou transtornado, mas quando o jovem pediu-lhe perdão, ele se enterneceu e abençoou o casal, pois a maturidade já o havia alcançado e não lhe foi difícil resignar-se à Lei da vida. Porém, a Marquesa du Chatelet não sobreviveu por muito mais tempo, vindo a falecer por complicações em um parto; e essa tragédia, sim, o abalou profundamente. Dela, só refez após viver um largo tempo em profunda melancolia.
Foram decisivos para que voltasse à sanidade, a imersão que fez no trabalho que vinha desenvolvendo, “Siécle de Louis XIV”, e o convite que recebeu de Frederico, o Grande para que passasse algum tempo em sua Corte.
Lá, a recepção calorosa, a acomodação nababesca e a companhia de intelectuais brilhantes fizeram-no viver um de seus melhores momentos. Dava-se até o Direito de fugir dos compromissos formais, para estar sempre presente nos saraus que o monarca comandava todas as noites, na hora da ceia.
Um grupo de Pensadores de altíssimo nível que podia discutir qualquer assunto e externar qualquer argumento sem temer qualquer censura ou repreensão, pois o imperador Frederico admirava-lhes o gênio, a cultura, a inteligência e via naquela plêiade uma oportunidade de se tornar o poeta e filósofo que sempre ambicionara ser.
E a bela temporada foi passando entre os acepipes e as altas conversações até que em novembro daquele ano o filósofo decidiu investir em ações e títulos de crédito austríacos, mesmo sabendo que isso lhe era proibido por ser estrangeiro. Investiu uma soma considerável e obteve um alto rendimento, mas o seu corretor, chamado Hirsch, o chantageou visando tomar-lhe uma parte dos lucros. Ante a ameaça de ser delatado ao imperador, Voltaire agrediu o agente com violência e o caso chegou ao conhecimento de Frederico, que ficou furioso e decidiu livrar-se do hóspede “tão logo tivesse sugado tudo que pudesse”, como disse ao seu assessor Mettrie, o qual, desejoso de afastar qualquer um que pudesse fazer-lhe sombra junto ao trono, não tardou em contar a Voltaire a decisão do imperador.
As ceias e os saraus ainda prosseguiram por mais algum tempo, mas Voltaire já sentia o peso do infortúnio e a ruptura definitiva aconteceu quando ele tomou partido a favor do matemático Koenig (em uma discussão acerca de uma proposição de Isaac Newton), contra o também matemático Maupertuis, apoiado por Frederico.
O fato, irrelevante a principio, tomou maiores proporções quando ele, para satirizar o oponente escreveu a famosa peça “Diatribe do Dr. Akakia”, que, embora tenha provocado sonoras gargalhadas no imperador, foi proibida pelo mesmo por “atentar contra as Instituições”.
Todavia, a peça já estava na gráfica e Voltaire recusou-se a suspender a sua produção e tão logo ela chegou ao público, Frederico sentiu-se irado e traído e o filósofo fugiu para Frankfurt, onde a jurisdição real, em teoria, não o alcançaria.
Mas, alcançou. E logo ele recebeu a visita de dois agentes austríacos que exigiam a devolução de um poema escrito pelo imperador, em momento de pilhéria, cujo conteúdo não poderia vir a público por não ser adequado à imagem real, quer pelo linguajar chulo, quer pela temática que abordava.
Porém, o manuscrito havia se extraviado durante a mudança rápida que ele havia empreendido e, assim, até que fosse encontrado ele permaneceu quase que prisioneiro por algumas semanas, durante as quais, aliás, ele esmurrou com violência um livreiro que insistiu em lhe cobrar uma divida antiga.
Por fim foi libertado, mas ao tentar voltar para Paris foi avisado de que estava oficialmente exilado. Surpreso, perambulou por alguns lugares e acabou adquirindo em uma antiga propriedade, chamada de “Les Delices”, nos arredores de Genebra em fins de Março de 1754.
E foi ali que, para muitos estudiosos, ele compôs a série de suas maiores obras, sobre as quais falaremos na sequência.
Nota do Autor1 – Deismo – sistema teológico que aceita a existência de Deus, mas que rejeita qualquer tentativa de enquadrá-lo nas características humanas, como tentam fazer as Religiões ao criarem a figura do “Deus Pai”, ou “Deus General dos Exércitos”, “Deus vingativo ou bondoso” etc.
Nota do Autor2 – Cirey – localidade situada no Nordeste da França, na região administrativa de Champanha Ardenas.
Nota do Autor3 - Foi, como se vê, uma época em que a sua produção atingiu níveis superlativos. E para alguns (inclusive este escrevinhador) foi de sua pena que brotou o protótipo para a posterior literatura “Realista” francesa que teve em gênios como Vitor Hugo, Flaubert, Zola etc. um de seus ápices.
Nota do Autor4 – Silésia, região histórica, dividida entre as atuais Republica Checa, Polônia e Alemanha.
Nota do Autor5 - Contudo, a simples existência daquela obra é vista por muitos estudiosos como o “primeiro canto do galo” da Revolução que viria a acontecer em 1789.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de Comunicação com o Público. Rio de Janeiro, inverno de 2014.
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