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Venha, vento!
Sou seu corpo; seu ponto de encontro
Venha...Leve de mim o sopro!
Vamos!
Para casa; aguarde comigo o ônibus
e fique do lado de fora passando
Passe, vento!
Sem que porventura eu fique
Corra ao meu lado no parque!
Acene às árvores; passe pela superfície do lago sem desamparar tua companhia leal!
Passe; dê vida às plumas dos pássaros ao longe!
Sobrevoe por mim com as águias!
Traga o perfume das flores do campo!
Sufoca-me e depois chegue aos meus pulmões como o ar de minha aliança com a vida
Ainda que eu não te veja, não deixe de existir!
Ainda que o pranto caia, vento, conto com sua varrida de minhas angústias pelos ares
Quando a levares, que seja para distante de meus olhos!
Vento
Eis que tenho a ti, companheiro...
Quando eu abrir os braços naquela praia deserta e correr na direção de meu par invisível,
Sei, por sentir a dor do momento que, estarás lá para minha realização
Por conta da gana que tu empenhas, amigo
Retiro da solidão a força necessária e completo o movimento
Dos meus braços olhos, pluma, perfume e águia
Saltam do meu peito em tua direção
Dos meus limitados atributos, faço
A vida valer para o coração
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