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Consumidor do Tempo

Tudo passou a acontecer;
Desde o raiar dourado no Oriente...
E não desisti do brilho que me faz sofrer;
Amando sempre, essa flor de amor crescente...

Sou assim, um bafo de vento quente;
Soprado num fio de áço temperado...
... Um risco de medo,batalha valente...
Incendeia no peito, cavalga desenfreádo...
- Viajado...
Por tudo, acostumado;
- Mais o desejo de partir para outro lado.

... Ser um pedaço de água ensonsa;
- Da terra, um monúmento de lama...
Da luz, o essênço...
Do fogo, a chama;
A labareda que arde na minha cama...

Assim, o outro consumidor;
Que consome o tempo e se engloba...
Desordena o império do amor;
Desenfreado, anseôso de púdor

Sereno descanso ao seu redor;
Esscondido nas vagas do mar quebrado...
Ergue o Inferno,nas falsas palavras de amor;
Vivendo um sonho, de um paraíso encantado; ...

Que me perdoem vossos sensos;
De julgamentos assim consecutivos! ...
Aonde as glórias voam sem pensamentos:
- Esbatendo-se de fundo, como horizonte perdido;
Decide-se no medo com valentia;
Que, ao Diabo, tudo admitia...
Ou, `milagre`, que o inesperado acontecia...

Antólogo será o coração;
Naufragando nas ondas de seu mar...
Grande também, é a emoção;
E o beijo que a vida lhe quer dar...

***

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sábado, abril 24, 2010 - 01:14

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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