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Desejo Insigne

Olhei em seus olhos e sorri,
Eram diferentes e brilhantes,
Céu sem estrelas, mas aceso,
Talvez pelo luar de sua menina,
Ou por uma malícia faiscante,
Quando o arco-celeste branco revelou-se,
Ilustrou o que faltava para encantar-me,
Estava ajoelhado na calçada do desejo,
Sei que percebeu com argúcia minha fragilidade,
Talvez por isso sua voz me tratasse como criança,
Seu falar me atormenta sinceramente,
Quero que acredite que não sou menino,
Não sou o idiota de menos idades,
Posso tê-la e amá-la eternamente,
Não despreze o sorriso que lhe ofereço,
Por que sei que suas mentiras são necessárias?
Deixe-me tirá-la de sua própria mente,
Somente assim não haveria dor e caos,
Em dois segundos poderia te descrever,
Mas as cores de sua áurea seriam como o camaleão,
Eu não tenho medo da força de uma mulher,
Porém respeito seu domínio sobre mim,
Sinto e aprendo com sua falsa inocência,
Clamo por acreditar em minha coragem,
Não quero pagar pelo seu corpo novamente,
Fui devasso em sua cama vermelha,
Mas agora quero lhe possuir em lençóis brancos,
Venha comigo sou homem e não menino.
Já fiz as coisas mais vis,
As coisas mais sujas,
Mas fiz tudo esplendamente,
Gostaria de ter feito muitas coisas com você,
Queria lhe dar mais então venha,
Venha sem perguntas.

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domingo, dezembro 13, 2009 - 16:43

Ministério da Poesia :

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PoetadeVenus

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