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Entrei numa gelada!
Entrei numa gelada!
Dei uma de Romeu...
De tanto ser assediada,
Por fim... ela cedeu;
E quem se danou foi eu!
Do alto da janela,
Ela parecia tão bela,
Ou eu não reparei...
Já estava chumbado;
Mas quando acordei!
Ví que tinha me danado
E levado da breca,
A mulher era careca;
E de repente ela murmura:
Eu fiquei mais assustado,
Ela me pediu a dentadura
Que estava no copo ao lado
E também as pernas no criado;
Saí dali correndo pelado
Pela rua deserta...
Julgando terem deixado
A porta do cemitério aberta!
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domingo, dezembro 20, 2009 - 23:05
Ministério da Poesia :
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