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Existência

Parece haver motivos para sorrirmos,
quando há motivos ou não.

Parece que as pessoas são únicas,
quando caminham sozinhas.

Parece que o céu é belo,
nas noites de amor; nos dias sem dor;
em todas canções.

Sendo a vida diferente para cada um de nós,
a Existência se atreve em buscar igualdade.

Parece que crianças são a razão de nossa distração impertinente.

Parece que os velhos se tornam sábios só para nos incentivar a envelhecermos.

Parece que os pares não se multiplicam com ímpares,
quando a Matemática insiste que o produto deverá ser sempre par.

Parece um bocado de idiotices
meus motivos que fazem de mim minha continuidade.

Como eu queria a Existência diferente,
simples e sem rancor.

Como eu queria não pensar como penso.

Reataria meus universos humorísticos e melo-dramáticos
na hora de impregnar palavras do meu senso crítico em textos prepotentes.

Deixaria de lado esse papo de: acima de tudo, inteligencia!

Seria um antagonista de mim, agora...

Causaria tremores em mim
de rapidez sintética e dependente (em maior escala).

Cuspiria na cara de quem me contrariasse.

Sofreria um ataque cardíaco aos vinte.

Morreria aos vinte e dois com um tiro de doze.

Mas, minha Existência condena-me ao sonho.

Quando acordo não há motivos pra acordar.

Libero ódio calado... Calado sofro.

Faço poesia...A minha poesia que tanto desconsidero.

Tenho acessos de embriaguez, estando sóbrio.

Quiméra exala, querendo mais.

Meu suspiro indica perda de "inspiração".

Sacada, sem presença é sombra.
Presente, com surpresa é traição.

Tudo que eu realmente quero
não queria que assim fosse.

Minha Existência rompe até meu existir.

Como a poesia que não é.

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quarta-feira, janeiro 20, 2010 - 13:40

Ministério da Poesia :

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robsondesouza

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