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1º Concurso de prosa

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1º Concurso de prosa

Venceu o Cancro

Destinada a vencer, foi posta deste cedo à prova.
Aos 19 anos Maria descobriu um pequeno caroço no peito, nessa altura mantinha uma relação afectiva com o seu actual marido, Jorge. Após muito ponderar Jorge sem Maria saber foi falar com o seu sogro, o qual mostrou-se receptivo e aconselhou sua filha a ir ao médico. Foram semanas horríveis, enquanto o resultado dos exames não saíram. Passadas três semanas como havia previsto o médico, Maria apresentou-se reticente no consultório… Qual não fora o seu espanto, quando aquele homem disse-lhe que tinha um cancro, tentou conter as lágrimas que teimaram em correr, tentou conter os soluços que de medo se fizeram notar… O médico tentou tranquiliza-la, mas ela conhecia de cor o historial da sua família, em que vários membros morreram com cancro…
Os messes passaram e as dores, o próprio volume do seu peito aumentou, até que um dia fora marcada uma operação, da qual Maria saiu sem o seu peito esquerdo… Mulher bonita, jovem atraente, com o tempo deixou-se vencer pela dor de ter perdido parte de si, com o tempo deixou-se vencer pelos tratamentos… Até que descobriu que estava grávida, nesse dia a sua vida voltou a fazer sentido, após seis longos messes de quimioterapia, após ter perdido o cabelo, sobrancelhas, unhas, ganhou um bebé…Os médicos ainda excitaram em deixa-la levar a gravidez para a frente, mas sabiam que ela precisava de uma razão para viver…
Os messes, correram sobre o sopro do vento… O cancro estagnou Maria conseguiu ter uma gravidez tranquila… A sua esperança esta agora cá fora, dera à luz uma bonita menina, de nome Vitória…
Era a luz dos seus olhos, mas Maria sentia-se incompleta, apesar de ter um marido que tanto a amava, uma filha brilhante Maria precisava de mudar, voltara a ser aquela mulher segura que caminhava de cabeça firme, que se sentia bonita…
Maria à procura dessa mudança deslocou-se ao Médico, ao qual pediu para fazer a reconstrução do seu peito, ele muito surpreendido atendeu o seu pedido e um mês depois, lá estava ela a entrar no bloco…
Vitória tinha agora 4 anos, pequena demais para saber que foi por ela que a mãe lutou e que foi por ela que a mãe decidiu fazer aquela operação…
Horas depois, olhos atentos vislumbraram a saída da Maria da sala de operações, vinha completa dizia ela a Jorge, que deixava correr uma lágrima por seu rosto em sinal de satisfação… O médico contou-lhes que tinha corrido tudo bem, dali a uma semana Maria voltaria a casa…
A noite foi longa para Jorge, não conseguia dormir, talvez por estar longe de sua amada, talvez por sentir a sua falta, Vitória havia acordado às 4 da manhã a chorar, sem razão aparente o que deixara Jorge preocupado, nunca tinha ficado só com a filha…
O telefone tocou, a noite já ia alta….
O vento em forma de gente, usava a sua voz para anunciar a morte de Maria….Vitima de uma defecção pós operação…

Riacaropoeta

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1º Concurso de prosa

Venceu o Cancro

Destinada a vencer, foi posta deste cedo à prova.
Aos 19 anos Maria descobriu um pequeno caroço no peito, nessa altura mantinha uma relação afectiva com o seu actual marido, Jorge. Após muito ponderar Jorge sem Maria saber foi falar com o seu sogro, o qual mostrou-se receptivo e aconselhou sua filha a ir ao médico. Foram semanas horríveis, enquanto o resultado dos exames não saíram. Passadas três semanas como havia previsto o médico, Maria apresentou-se reticente no consultório… Qual não fora o seu espanto, quando aquele homem disse-lhe que tinha um cancro, tentou conter as lágrimas que teimaram em correr, tentou conter os soluços que de medo se fizeram notar… O médico tentou tranquiliza-la, mas ela conhecia de cor o historial da sua família, em que vários membros morreram com cancro…
Os messes passaram e as dores, o próprio volume do seu peito aumentou, até que um dia fora marcada uma operação, da qual Maria saiu sem o seu peito esquerdo… Mulher bonita, jovem atraente, com o tempo deixou-se vencer pela dor de ter perdido parte de si, com o tempo deixou-se vencer pelos tratamentos… Até que descobriu que estava grávida, nesse dia a sua vida voltou a fazer sentido, após seis longos messes de quimioterapia, após ter perdido o cabelo, sobrancelhas, unhas, ganhou um bebé…Os médicos ainda excitaram em deixa-la levar a gravidez para a frente, mas sabiam que ela precisava de uma razão para viver…
Os messes, correram sobre o sopro do vento… O cancro estagnou Maria conseguiu ter uma gravidez tranquila… A sua esperança esta agora cá fora, dera à luz uma bonita menina, de nome Vitória…
Era a luz dos seus olhos, mas Maria sentia-se incompleta, apesar de ter um marido que tanto a amava, uma filha brilhante Maria precisava de mudar, voltara a ser aquela mulher segura que caminhava de cabeça firme, que se sentia bonita…
Maria à procura dessa mudança deslocou-se ao Médico, ao qual pediu para fazer a reconstrução do seu peito, ele muito surpreendido atendeu o seu pedido e um mês depois, lá estava ela a entrar no bloco…
Vitória tinha agora 4 anos, pequena demais para saber que foi por ela que a mãe lutou e que foi por ela que a mãe decidiu fazer aquela operação…
Horas depois, olhos atentos vislumbraram a saída da Maria da sala de operações, vinha completa dizia ela a Jorge, que deixava correr uma lágrima por seu rosto em sinal de satisfação… O médico contou-lhes que tinha corrido tudo bem, dali a uma semana Maria voltaria a casa…
A noite foi longa para Jorge, não conseguia dormir, talvez por estar longe de sua amada, talvez por sentir a sua falta, Vitória havia acordado às 4 da manhã a chorar, sem razão aparente o que deixara Jorge preocupado, nunca tinha ficado só com a filha…
O telefone tocou, a noite já ia alta….
O vento em forma de gente, usava a sua voz para anunciar a morte de Maria….Vitima de uma defecção pós operação…

Riacaropoeta

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