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Infinda superfície

Que toca os olhos,
que cheira o toque do beijo,
e tateia o espirito.

Se encontra comigo e acena...

Debochem, superficíes amparadas.
E riem sobre o que não sei.

Falam...Apertam as mãos.
E vão de mãos dadas.

Se olham em busca de feromonios...

E se querem esfregando.
Saltitam os braços dados como se fossem crianças.
E tamborilam com os dedos no balcão da lanchonete.

E eu?
Eu observo.
E tramo uma poesia contra esses.

O máximo que podem achar
é que se trata de inveja.
Mas vai além...

Vai além de mim.
Encontram-se e dizem que é amor
Vai além de mim.
Se desejam e dizem que é amor.

E que não invejem a mim...
Amor verdadeiro só há um.
Chama-se afeto.
O que sobra eu não quero pra mim.
Desejo afeto.
E não o tenho mas, tenho e, entrego a quem o mereça.

Sei que posso mais que ser um animal.

Eu vejo as curvas e decido:
melhor caminho é o que me prolonga nessas linhas.
A indeterminaçao.
Qualidade, como o antônimo da mesma.

E se fizessem de si algo mais decente,
se esconderiam dos olhos parados.
Moveriam o que há de imagem mental
para os mundos do que de eterno há.

Calariam seus gestos vãos.
Deixariam o efêmero em busca do eterno.

E eu?
Vivo atrás de um começo.
Único.

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domingo, janeiro 10, 2010 - 13:53

Ministério da Poesia :

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robsondesouza

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