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Madrinha de Guerra

Deste verso com ternura, vou mandar, que neste cenário de guerra estou a passar.
Nem amor nem luxúrias, mas tristeza e amarguras, com o vento vou mandar esta carta de amor.
Sofro em silêncio a dor!
Porquê eu senhor?
Que o destino a mim mandou, neste inferno que pintou, com tinta da mesma cor, este cenário calhou.
Mando assim com o vento, este meu triste lamentoamurdaçando assim a dor, que aqui, eu padeço, em solidão por amor...
Porquê eu senhor?
Que deixei o cantinho do meu lar, onde só se vê corpos multilados no chão, cobertos por tinta saíndo dos seus corpos.
Outros simplesmente, fixam os seus olhares lá no horizonte na esperança, de vivos poderem voltar aos seus sonhos de criança, sonhos que foram roubados, empurrados para este cenário real.
Queira Deus então voltar, assim peço todas as noites ao deitar, porque, no dia seguinte, não sei se vou acordar, e deste cenário sair, ou se mais manchar o inferno com a minha cor, que meu corpo produz...
Nestes versos de ternura, com o vento vou mandar, que neste cenário de guerra, por mim está a passar...
Não importa ficar só, em solidão, neste luigar, ao ver o vento levar a minha murdaça, minha dor, todas estas cartas que escrevo em paz com muito amor!
Cheio de felicidade e alegria de finalmente regressar ao aconchego do lar, onde um dia nasceu, deixando naquele lugar seus sonhos antigos.
Consigo morreu a sua nova esperança, à porta bateu da sua amada. Que valeu,por tudo o que passou?
Naquele inferno que viveu, na porta do seu amor bateu, após todo o seu sofrimento, por fim, valeu toda a sua espera, amargura e sofrimento.
Veio uma carta com o vento enrolada em lamentos,às mãos de uma madrinha de guerra, fazendo dela seu refugio, longe de todo o cenário de guerra, escolhendo para seu regresso, o leito daquela madrinha, que era sua amada...

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domingo, novembro 29, 2009 - 17:13

Ministério da Poesia :

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Angelo

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